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terça-feira, 30 de outubro de 2018

FESTA LITERÁRIA DE ITAPECURU MIRIM




                                           200 anos de fundação da Vila
Jucey Santana

Itapecuru Mirim comemorou o seu bicentenário de fundação da vila, ocorrido em 20 de outubro,  realizando uma grande festa cultural com abrangência em todo o Estado, organizada pelos membros da Academia Itapecuruense de Ciências Letras e Artes – AICLA.

O evento já vinha sendo programado pela AICLA, notadamente os pesquisadores Jucey Santana, Benedito Buzar e Mauro Rego, desde 2012, desejosos de tornar realidade o sonho do saudoso professor João Silveira,  de resgatar a importante memória histórica do nosso município, para conscientização e orgulho da população Itapecuruense. 

Em março do corrente ano, em assembleia geral, os membros do sodalício, elegeram uma comissão para organização do evento composta pelos seguintes acadêmicos: Assenção Pessoa, Benedito Buzar, Brenno Bezerra, Júnior Lopes, Beto Diniz, Teresinha Cruz tendo sido indicado para presidir a comissão  o professor Francisco Inaldo Lisboa. Jucey Santana (presidente da AICLA), também integrou a comissão. 

Primeiros Passos

A primeira ideia da comissão, seria de uma feira literária.  Depois de várias reuniões e sugestões, optou-se por uma festa literária com a junção de todas as linguagens culturais, como: teatro, música, artesanato, cinema, folclore, danças populares e principalmente a arte literária. 

Foi eleito para título da festa.  I FLIM, Festa Literária de Itapecuru Mirim, com o lema: Preservação da Memória e Incentivo a Cultura, a Luz da Mariana. Em comemoração ao bicentenário de emancipação política de  Itapecuru.  As primeiras iniciativas da comissão foi elaboração de um projeto com levantamento dos itens prioritários para viabilização do projeto, em seguida listou os possíveis parceiros, patrocinadores e apoiadores. 

 A comissão buscou formar uma subcomissão com representantes das secretarias municipais e órgão simpatizantes para disseminação dos primeiros informes do  projeto aos estudantes universitários, professores e a população. 

Apoio Cultural

A segunda parte do projeto foi à busca de apoio cultural. Depois que a comissão recebeu o apoio do  prefeito,  o médico  Miguel Lauande que já estava ciente desde outubro de 2016, bateu à porta da Secretaria do Estado da Educação e prontamente o secretário Felipe Camarão, se comprometeu com oito itens da lista, em seguida  a comissão visitou o Senhor Diego Galdino,    Secretário do Estado da Cultura e Lazer. Este  colocou à disposição da I FLIM, a Biblioteca  Benedito Leite,  com oficinas de leitura  e lançamento coletivo de livros de autores maranhense, sob a coordenação da diretora Aline Nascimento e a Casa da Cultura Josué Montello com a Exposição  Itinerante do centenário do escritor, coordenada por Joseane Souza.

O SESC também foi um grande parceiro. A diretora Regional Rutineia Amaral Monteiro, abraçou a causa das comemorações dos 200 anos de Itapecuru,  com carro Biblio/SESC e várias atividades,   aquisição de livros, apoio publicitário, orientações técnicas e auxilio financeiro, intermediado pela diretora de programas culturais Maria Betânia Pinheiro. 

A UFMA marcou presença com a Ilha da Ciência  e a doação de material gráfico. Outro apoio decisivo foi o do empresário Antonio Lages, com o acolhimento dos palestrantes na sua rede de hotéis e a tenda Vip de apoio aos turistas. A AICLA  ainda contou com vários  apoios, entre os quais:  Faculdade  IEJA,  Academia Maranhense de Letras,  CEUMA,  o empresário Amaro Leite,  IFMA, o Sindicato dos Ceramistas de Itapecuru, que através da empresária Teca Cruz  montou uma lindo stand para os turistas,  as secretarias municipais  e muitos outros simpatizantes da nossa cultura. 

A medida que o projeto evoluía,  com uma dimensão acima do esperado, se tornou necessário a contratação de um profissional de eventos, com conhecimento em feiras literárias, para dar  suporte a comissão, tendo sido escolhida a paulista Leila Coelho, que assumiu  os detalhes técnicos do evento.
  

Programação

Todos os espaços ao entorno da Praça Gomes de Sousa, onde ficou instalado o palco central, foram  disponibilizados  para  I FLIM, tais como: o Clube Social, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, o Auditório da Câmara Municipal, as instalações da APAE,  Clube das Mães e o Auditório da Prefeitura Municipal, tendo ainda como escritório de apoio a sede da AICLA, situado na rua Paulo Bogeia. 
  A I FLIM ofereceu a população mais 70  atividades durante os três dias de sua realização, de  19 a  21 de outubro, como as seguintes oficinas:   desenho,  charge, teatro, cinema, leitura, reciclagem, haicai, produção textual, canto, oficina de escrita de projeto científico,  biscuit, cordel,   poesia e outras.  Também houve contações de histórias infantis  com performances, documentários, recitais poéticos, vários shows musicais, peças teatrais, performances artísticas, apresentações cinematográficas e exibições de vídeos. 

O ponto alto ficou por conta das contínuas palestras, mesas redondas e conferencias, realizadas no auditório da Prefeitura municipal, tendo por  público alvo, os universitários, professores e os acadêmicos das diversas academias de letras do Estado que compareceram ao evento.

Entre os conferencistas, contamos com o professor Cícero Monteiro, de Pernambuco, estudioso do matemático Itapecuruense Gomes de Sousa, que sob a égide do IFMA, esteve no evento falar  sobre o seu biografado. 

Contamos ainda com membros das diversas academias de letras do Estado,  em palestras e mesas redondas como da Academia Maranhense de Letras (presidente Benedito Buzar, Sebastião Moreira, José Neres e Ceres Costa Fernandes), Academia Ludovicense de Letras (presidente,  Antonio Noberto e os  membros,  Dilercy Adler,  Antonio Ailton, Cleones Cunha, Ceres Fernandes, Raimundo Gomes Meirelles, Paulo Melo e Irandi Leite) Academia Caxiense de Letras (o presidente Raimundo Medeiros e os escritores,   Wibson Carvalho, Elany Morais, Fátima Stela e Carvalho Júnior)  de Viana a presidente Fátima Travassos, de Matinha o presidente César Brito, de São Bernardo o presidente Antonio de Pádua, da FALMA o presidente João Francisco Batalha, de Zé Doca o presidente Ezequias Silva, de Santa Rita, o poeta Neurivan Sousa, Academia Anajatubense de Letras  (o presidente Adriano  Rodrigues, Mauro Rego, Irani Oliveira e as confreiras Ivone Mendonça Fernandes e Cecília Cantanhede Dutra). Também presentes membros do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia Codoense de Letras,   da Academia Grajauense de Letras e de professores da Universidade Federal do Maranhão como Antônia Mota e os cientistas Antonio Oliveira e Ivone Lopes da Ilha da Ciência.
Presentes também as  bandas musicais das cidades de Santa Rita, Codó, Anajatuba,  Itapecuru Mirim, o Baile de São Gonçalo da cidade de Presidente Dutra e o tambor de crioula de Maria Sampaio. 
Homenageados da I FLIM

Foram 6 homenageados na I FLIM,  em comemoração aos 200 anos de fundação de Itapecuru Mirim. Em primeiro lugar a patrona geral do evento  a poetisa, Mariana Luz, que também é patrona da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes. Também foram homenageados os seguintes itapecuruenses: o saudoso João Silveira, pela passagem dos seus 90 anos, em 2018, se vivo fosse, Benedito Buzar pelos 80 anos de idade, o  médico escritor, o Antonio Henriques Leal, pelos 190 anos de nascimento, o desembargador Raimundo Públio Bandeira de Melo pelos 130 anos de nascimento e o jornalista Zuzu Nahuz pelo centenário de nascimento. O jornalista e imortal Benedito Buzar, publicou o livro "O itapecuruense Zuzu Nahuz" .
Lançamento Coletivo de Livros 

         Realizado pelo Governo do Estado por meio da Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL),  vinculada à Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), o evento aconteceu neste sábado (20), durante a I Festa Literária, no Palco Central,  o lançamento Coletivo reuniu 40 escritores maranhenses em Itapecuru Mirim.   

O lançamento reuniu escritores de Itapecuru, Caxias, Anajatuba, Zé Doca, São Bernardo, Santa Rita, Miranda, Cajari, Cantanhede e São Luís. Entre eles estava o professor, escritor, membro da Academia Ludovicense de Letras e secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, que lançou dois livros e mais um capítulo do Púcaro Literário II, que afirmou: “está feliz e honrado em participar da I Festa Literária da cidade de Itapecuru Mirim, berço de talentos como João Lisboa e Viriato Correa. Está é mais uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Cultura e Turismo e Secretaria de Estado da Educação”. 
Sharlene Serra recebendo Certificado
Estiveram lançando suas obras 11 autores itapecuruenses: Jucey Santana, Inaldo Lisboa, Benedito Buzar, Brenno Bezerra, Assenção Pessoa, Mauro Rego, Raimunda Frazão, Benedita Azevedo, Allysson Rilktt, Samira Fonseca e Nico Bezerra. Os livros dos autores estão disponíveis na AMEI, no Shopping São Luis, na sede da AICLA ou na Casa da Cultura. 
      Dois bicentenários - Itapecuru e Cândido Mendes

Por ocasião da comemoração do  bicentenário da fundação da Vila de Itapecuru Mirim, tivemos também  outro relevante bicentenário, o do  nascimento do senador do Império e escritor brejense Cândido Mendes de Almeida, (14.10.2018),. A ocasião veio a trineta do ilustre maranhense, a Dra  Andreya Mendes de Almeida S. Navarro,    advogada e pró-reitora internacional da centenária Universidade Cândido Mendes as merecidas comemorações, promovida pe  Academia Ludovicense de Letras (ALL) em parceria com outras instituições acadêmicas e de classe, a exemplo da Academia Maranhense de Letras Jurídicas (AMLJ), Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão (OAB/MA), dentre outras. Depois de proferir palestra na Associação dos Escritores Independentes em 19 de outubro, sábado (20), esteve na Festa Literária de Itapecuru Mirim, que no auditório da Prefeitura encantou os presentes respondendo os questionamentos sobre o trisavô, Cândido Mendes. A caravana integrada por vários imortais seguiram para a terra natal de Cândido Mendes para as devidas homenagens.   

Recital Poético Paulo Henrique, Nielza e Moaciene

Benedito Buzar e Gabriela Oliveira

Jucey Santana e Antonio Noberto

Baile de São Gonçalo de P. Vargas
Jucey Santana e João Batalha
Teresa Lauande e Jucey Santana

domingo, 28 de outubro de 2018

O NEGRO NA LITERATURA ITAPECURUENSE*¹


 Inaldo Lisboa*²

Dando seguimento aos artigos que estou escrevendo sobre a I Festa Literária de Itapecuru Mirim – FLIM, realizada nos dias 19, 20 e 21 de outubro de 2018, com uma vasta programação, hoje escreverei sobre questões afrodescendentes em Itapecuru Mirim e foco meu olhar para o negro na literatura itapecuruense. Fiz uma busca nas obras de escritoras e escritores de origem afrodescendente ou que escrevem sobre a referida temática, para verificar como questões étnico raciais, a cultura de origem africana ou a própria mulher e o próprio cidadão negro se relacionam com a literatura produzida no município.

 A princípio deve ser destacar que o município de Itapecuru-Mirim é uma região com sessenta e duas Comunidades Quilombolas certificadas e sete em fase de registro, conforme informação de Elias Pires Belfort,  presidente da União das Associações de Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Município de Itapecuru-Mirim -  UNIQUITA e da ex-vereadora Eliane Quilombola.

Também ao fazermos nosso abordagem não podemos deixar de dar ênfase que a nossa maior poeta, a professora Mariana Luz  era afrodescendente e foi a segunda mulher negra a ter assento na Academia Maranhense de Letras, fato este bastante memorável porque ela alcançou esse destaque como mulher e negra, numa época em que o preconceito ainda estava mais arraigado, não obstante a nossa imortal conseguiu deixar registrado seu nome na história das letras maranhenses.

Mesmo com essa conquista, Mariana Luz não deixou registrada em suas obras nenhuma alusão às questões afrodescendentes. Sabemos através de relatos orais sobre ela e que estão registrados no livro Mariana Luz: vida e obra e coisas de Itapecuru Mirim, publicado em 2014, de autoria de Jucey Santana, que havia muita maledicência sobre sua pessoa, chamavam-na de feia, má, bruxa, certamente escondia-se por trás dessas alcunhas, um grande preconceito racial.

Depois de Mariana Luz temos Raimundo Nonato Lopes, professor e poeta, homem negro, mas que não aborda em suas obras elementos étnico-raciais; e Maria Sampaio com uma literatura fortemente marcada pela oralidade, pelas questões populares, sem, contudo, focar na temática do povo de origem africana.   

Nas duas primeiras décadas do século XXI surgem os poetas Raimundo Soares e Júnior Lopes, este último também músico, inclusive criador da banda Cosme Black, numa alusão a Negro Cosme, líder quilombola que ficou preso e foi enforcado em Itapecuru, no século XIX, tendo sua luta como herói da Balaiada reconhecida somente mais de um século depois com toda a revisão que tem sido feita da história oficial especialmente pelo movimento negro.

Raimundo Soares, que se identifica como negro, reconhece que há muito pouco da cultura afrodescendente em sua poesia, contudo, no poema 33 de seu livro, ainda inédito, identificamos uma estrofe com esses versos: 

Pai velho, também no terreiro
um tambor evoca teu axé
entre corpos nus
e canto exposto
um deus velhos de antigos oratórios
se manifesta

Constato ainda nas minhas observações que o município de Itapecuru-Itapecuru, mesmo tendo em seu território um número de sessenta e nove comunidades quilombolas,  há pouquíssimos representantes dessas comunidades com algum destaque nas letras. Fiz essa sondagem com vários integrantes dessas comunidades. Verifiquei apenas um livro artesanal Santa Rosa: Esses pretos são danados, escrito no formato cordel pelo poeta Joércio Pires da Silva, popularmente conhecido como Leleco, da comunidade Santa Rosa. Além disso, parece que seus espaços têm servido de pouca inspirações para que escritores da região façam mais registro sobre as questões afrodescendentes. Existem grandes trovadores como, por exemplo, Dona Nielza e seu irmão Bernardo, da comunidade Felipa, mas ainda sem registro escrito, seus versos sempre com muito humor e nascido de improviso estão apenas no plano da literatura oral. 

Por isso, tomei a decisão de realizar um projeto de publicação que tem como objetivo documentar o trabalho dela, essa ideia está em sintonia com uma atividade que tenho feito como produtor cultural, mesmo sem recursos institucionais ou empresariais. Programei organizar e publicar um livro com poemas de Dona Nielza Nascimento para ser lançado durante a I FLIM, todavia não foi possível, mas ainda estou trabalhando para que o projeto seja concretizado em breve.
  


 Em 2005 quando lancei o livro Tudo Azul no Planeta Itapecuru, além de apresentar uma crônica sobre Mariana Luz, também fiz uma crônica sobre Joaquim Carcereiro, um dos primeiros brincantes de bumba meu boi em nosso município, rezador e figura marcante de nossa cultura. Quis, além de destacar sua importante atuação cultural, fazer o registro de sua história de homem negro, haja vista que a história oficial somente foca nas conquistas do homem branco e sua memória não recebe as homenagens oficiais.   

 Mais recentemente, no seu romance Cristal, publicado em 2017,  a escritora itapecuruense, Samira Diorama, apresentou a história de uma mulher que trava uma luta para descobrir um segredo de seu passado. Na investigação que faz, vai a Santa Rosa dos Pretos e muitos mistérios são elucidados com o aparecimento de outras personagens que moram nesta comunidade e têm seus conflitos incluídos no enredo, como por exemplo, fatos relativos a uma disputa de terra. Samira consegue registrar questões importantes deste povoado e também do povoado Felipa, ambos comunidades quilombolas ainda ameaçadas com ações de grileiros.  

O escritor itapecurtuense Teotônio Fonseca, em seu livro de poemas O batucajé das Iaras, publicado em 2016, aborda a temática afrodescendente mas de uma forma muito alegórica e romantizada, mesmo assim deve ressaltar o valor do trabalho por trazer, no seu bojo, fatos e aspectos importantes da cultura negra e de nossas tradições, como por exemplo nos poemas Um batuque em Santa Rosa e A musa e o Negro Cosme.

Em 2016 eu e Jucey Santana organizamos o livro João Batista: um homem itapecuruense e sua múltipla história, que teve como objetivo documentar o trabalho literário que ainda estava inédito do professor, compositor e poeta João Batista Pereira dos Santos, falecido em 02 de outubro de 1999, aos trinta e seis anos. Este escritor de origem afrodescendente teve uma atuação marcante e articulada na cultura, no movimento paroquial e esportivo de Itapecuru, fez uma grande produção textual com texto em verso, com abordagem de diversos temas, todavia nos seus poemas também não encontrei registros sobre questões étnico raciais. 
    
A I FLIM foi realizada e espero que em suas próximas edições poderemos ter uma maior participação dessas comunidades quilombolas e o florescer de produções literárias escritas por seus próprios representantes.
1* A primeira versão deste artigo foi publicada no Jornal de Itapecuru. Esta nova versão foi revista e atualizada.




2* Inaldo Lisboa, escritor e membro da Academia Itapecuruense de Ciências Letras e Artes.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Biblioteca Benedito Leite lança obras maranhenses na Festa Literária de Itapecuru Mirim



 Reunindo 40 escritores com publicações em diversos gêneros literários, a décima edição do Lançamento Coletivo de Obras Maranhenses será realizada neste sábado (20), durante a I Festa Literária de Itapecuru Mirim (FLIM). O evento é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Biblioteca Pública Benedito Leite, equipamento cultural da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), em parceria com a Academia Itapecuruense de Letras, Ciências e Artes.

É a segunda vez que o lançamento é realizado fora da capital fortalecendo as ações de descentralização cultural. “A ideia é dar visibilidade à produção literária no estado e fomentar a política de livro e leitura. Nada melhor do que fazer isso durante uma feira literária, evento que vem se multiplicando nas cidades maranhenses, em especial nas regiões com forte vocação cultural”, destacou Aline Nascimento, diretora da Biblioteca Pública Benedito Leite.

O lançamento é aberto ao público e será realizado no segundo dia da Festa Literária de Itapecuru Mirim, que acontece de 19 a 21 nas imediações da Praça da Cruz. A Feira contará com ampla programação cultural e terá como foco a celebração dos 200 anos de emancipação da Vila de Itapecuru Mirim.

Já estão confirmadas participações de escritores de São Luís, Itapecuru Mirim, Caxias, Anajatuba, Zé Doca, São Bernardo, Santa Rita, Miranda, Cajari e  Cantanhede.

A Biblioteca Pública mantém diversos programas voltados para a ampliação do direito à leitura e o acesso a publicações, espaços de criação e articulação da leitura com outras expressões culturais. Durante todo o ano crianças, jovens e adultos têm a oportunidade de participar de atividades como a Campanha de Incentivo à Leitura, Lendo a Literatura infantil, Terça na Biblioteca, entre outros.

Escritores participantes:

Alexandre Maia Lago
Allison Rilktt
Ana Lissandra
Antonia Mota
Antonio de Pádua Silva Sousa
Antonio Guimarães de Oliveira
Assenção Pessoa
Benedita Azevedo
Benedito Buzar
Brenno Bezerra
Carvalho Júnior
Cícero Monteiro de Souza
Cristiane Lago
Daniel Blume
Dilercy Adler
Elany Moraes
Ezequias S. da Silva
Fátima Stela
Felipe Camarão
Francisco Frazão Filho
Goreth Pereira
Inaldo Lisboa
Irandi Marques Leite
Irani Oliveira
Joan Botelho
João Carlos Pimentel Cantanhede
José Carlos Aroucha Filho
Joseane Souza, José Dino Costa Cavalcante e Silvana Maria Pantoja dos Santos
Jucey Santana
Junior Lopez
Leonete Amorim
Mauro Rêgo
Neurivan Sousa
Nico Bezerra
Osmar Gomes
Raimunda Frazão
Raimundo Medeiros
Samira Fonseca
Sharlene Serra
Wybson Carvalho

                            Do: www.ma.gov.br.biblioteca-benedito-leite