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quarta-feira, 22 de junho de 2022

MORRE A ESCRITORA MARANHENSE, ODARCI MESQUITA.

                                                                Minha   homenagem a Odarci 

  


                     *Odarci Mesquita


Todas as grandes construções são iniciadas com partículas de várias matérias que promovem a base e o equilíbrio do futuro grandioso prédio que além de útil, embeleza a paisagem. Assim estou comparando a este, primeiro projeto literário da Academia de Letras de Vargem Grande.

A reunião de textos de 43 coautores, formando uma cadeia de pensamentos e temas expressados nas diversas formas literárias, como, poesias, contos, narrativas, pesquisas, crônicas e outras formas de declaração de amor pela terra que nasceu, ou seja descendente, ou tenha fortes vínculos de amor com o nosso rincão iguaraense, quer seja na área profissional, cultural ou no espiritual a exemplo dos milhares de  devotos  a São Raimundo de Mulundus, o nosso santo vaqueiro, que nos une cada vez mais.

Com a fundação da Academia Vargem-grandense de Letras e Artes, em 2019, o que se é o desabrochar da cultura literária que estava guardada em muitos dos seus membros e agora começa a mostrar seus talentos neste que é o primeiro projeto coletivo da instituição. O Iguaraense, é sem dúvida uma      partícula base para muitos outros trabalhos que surgirão de resgate a nossa memória histórica, estimulando o exercício de escrever, ler, estudar e divulgar nossas realidades de ontem e hoje da região que formava antiga Freguesia de Nossa Senhora das Dores do Iguará, hoje desmembrada em vários municípios.

Temos certeza que cada leitor do livro, se identificará com algum coautor, com pensamentos, descobertas, resgates e curiosidades sobre de nossa região de riquíssima memória histórica. Será também divulgador desse projeto literário para outras regiões ou além fronteiras.

 Entre os 43 coautores poderemos encontrar 21 escritores da região iguaraense, 12 da vizinha Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes e os demais coautores de outras cidades ou instituições literárias que aproveitaram o espaço para fazer homenagens as suas origens. Afinal, cada um de nós tem histórias para contar e algumas precisam ser contadas ao mundo, então é oportuno lembrar que somos convidados a manter vivo essa chama cultural que a AVLA trouxe para a região do Iguará, para a continuação de “O Iguaraense”, o alicerce está construído.

À Escritora Jucey Santana, presidente da AVLA – Academia Vargem- grandense de Letras e Artes, idealizadora e coordenadora desse projeto, o nosso reconhecimento e especial agradecimento para essa realização.

Se queres ser universal, cultiva a tua ideia”. Tolstoi – Filosofo Russo.

 

        Prefácio do livro “O Iguaraense, 175 anos de Vargem Grande” (2020 ), organizado por Jucey Santana

 

 

 


VIXE...

 

Odarci Mesquita

 

Vixe...

Quanto espaço no coração 

Para deixar bem acomodado

O morro da igreja de São Sebastião. 

Cheio de palmeiras de carnaúba,

Compondo  paisagem muito própria e comum do meu torrão

A celebração no mês de janeiro,

Da novena do padroeiro

Com alvorada animada pelo

Jazz Santa Cecília

Orquestra formada por músicos da terra, 

conterrâneos queridos, amirados por todos

À tardinha estavam novamente,

 No largo da Igreja

Promovendo a alegria e animação,

Aos devotos de São Sebastião 

Das noites de lua

Subindo o morro da igreja

De mãos dadas com meus pais

Mãos firmes, fortes e protetoras

E assim íamos transpondo as dificuldades,

 Do terreno cheio de pedras e piçarras,  

Para assistir e participar da Celebração das ladainhas em latim,
Todos contritos respondendo:

“Ora pronobis”.

 Eventos religiosos com,

Hinos cantados por Dona Nadir Figueiredo

Acompanhada pelo som da Rebeca tocada  pelo Músico “seu Coelho”

E no violino o maestro “seu João Câncio”

Os avisos importantes publicados,

 Através da Voz Iguará, comandada 

Pela potente voz, respeitada e conhecida,

à seis da tarde, hora sagrada, 

Todos paravam para rezar e ouvir "Ave Maria".

 

Vixe...

Se mexer ... e sacudir... 

Mais um pouco...

O coração transbordará

E sairá mais e mais lembranças Vixe...

Obrigada a você

Que já sabe que essas 

Lembranças são da meu

Torrão ... Vargem Grande Maranhão

Minha querida cidade berço

Que me proporcionou

Uma infância muito feliz!.

 

 

*Odarci Mesquita de Sousa, poeta, cronista e pesquisadora, nasceu em Vargem Grande (MA). Em 21 de abril de 1946. Filha Francisco Alvino de Mesquita e Esperança Gonçalves de Mesquita.

Graduada em Comunicação Social, tendo sida aluna da primeira turma do curso, implantado na UFMA em 1970. Comemorou festivamente os 50 anos do curso com os seus colegas, em 2020. Sempre atuou na área de Comunicação Social.

 

Como escritora, publicou um livro memorialista,Arquivo de Lembranças” em 2015, que relatas suas memoria em sua cidade natal – Vargem Grande e participou como coautora das obras: “O Iguaraense, 175 anos de Vargem Grande” (2020), organizado por Jucey Santana e “Púcaro III – Protagonismo Feminino” (2021) organizado por Jucey Santana e João Carlos Pimentel Cantanhede.  Era sócia da Associação Maranhense de Escritores Independentes, (AMEI) e membro  fundador da Academia Vargem-grandense de Letras e Artes,(AVLA)  ocupante da cadeira nº 24 patroneada por nº Sebastião Cardoso Martins, Seu Batim.

 

Faleceu em São Luis  em 21 de junho de 2022, aos 76 anos de idade.

 

 


 

segunda-feira, 13 de junho de 2022

DATAS HISTÓRICAS DE ITAPECURU MIRIM

     Mês de Junho

Dia 1º (1864) – Falecimento do matemático Gomes de Sousa, aos 34 anos;

Dia 3 (1969) – Falecimento de Carlos  Bezerra, fundador da banda Lira Ideal;

Dia 4 (1874) – Hastimphilo de Moura mudou-se com a família para São Luís;

Dia 7 (1946) – Falecimento do almirante Silvinato de Moura;

Dia 10 (1823) – Sangrento combate entre as tropas portuguesas e os itapecuruenses em frente à antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário pela consolidação da Adesão do Maranhão à Independência;

Dia 10 (1908) – Faleceu Raimundo Nogueira da Cruz e Castro, presidente da Câmara de Itapecuru Mirim e governador do Estado em 1904;

Dia 13 (1888) – Antônio Marcelino Nunes Gonçalves recebeu de D. Pedro II o título de Visconde de São Luís. Foi político, abolicionista e escritor;

Dia 17 (2002) – Falecimento de Astor Cruz Serra, poeta, professor e primeiro gerente da agência do Banco do Brasil de Itapecuru Mirim;

Dia 20 (1933) – Restabelecimento da Comarca de Itapecuru Mirim como de 1ª Entrância;

Dia 20 (1812) – José Gonçalves da Silva, fundador da Vila de Itapecuru Mirim, recebeu o título de Senhor do Morgado das Laranjeiras;

Dia 21 (1761) – Lourenço Belfort, fundador do Engenho Kelru, foi armado Cavalheiro da Ordem de Cristo em Lisboa, pelo Rei D. José I;

Dia 22 – Aniversário de Werbty Almeida Diniz (Beto Diniz);

Dia 23 (1864) – Morte de Joaquim Vieira da Silva, presidente da Província do Maranhão de 1832/1834;

Dia 23 (1886) – Nascimento de Joaquim Ferreira Lima, major Lima, proprietário do antigo Engenho Kelru.

Dia 23 (1999) – Falecimento do ex-prefeito Bernardo Thiago de Matos;

Dia 25 (1852) – João Lisboa fundou o jornal Tímon Maranhense;

Dia 24 (1901) – Nascimento do jornalista João Rodrigues, duas vezes prefeito de Itapecuru Mirim;

Dia 25 (1956) – Falecimento do general Hastimphilo de Moura.

Dia 27 (1976) – Inaugurado o Centro Espírita Amor e Caridade, tendo Luís Bandeira de Melo como primeiro presidente.

Dia 28 (1963) – Instalação do Núcleo das Irmãs Josefinas;

Dia 28 (1922) – Feliciano Lopes assumiu o cargo de delegado de polícia;

Dia 30 (1871) – Falecimento de Maria Nogueira da Cruz, filha de Raymundo Nogueira da Cruz e Castro em Oiteiro dos Nogueiras;

 

Do livro Sinopse da História de Itapecuru Mirim (2018) de Jucey Santana