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segunda-feira, 15 de maio de 2017

HOJE É DIA DE SÃO BENTO




  


                              A SAGA DOS SÃO-BENTUENSES  

João Francisco Batalha

    Tenho acompanhado, com minha presença a alguns eventos da Academia São-bentuense de Letras.  E fico soberbo quando recebo os convites para tais ocasiões. A última delas foi a posse da escritora Míriam  Leocádia Pinheiro Angelim para a cadeira número 25 da Academia Ludovicense de Letras, patroneada por Laura Rosa, ocorrida na noite de 5 de maio na Academia Maranhense de Letras. Dois belos discursos:  O do saudante, acadêmico  Sanatiel Pereira,  e o da empossando.  

A vocação de São Bento pela cultura é antiga. Ainda no século XIX, havia, na então vila, aula pública de Latim, Colégio de Humanidades, Teatro e Recreio Dramático. Os jornais “São Bento” e “Luz” datam do século XVII. Posteriormente surgiram   “Laço” e  “Aura” e também  o “ Imparcial”, já no século XX. 

Oportuno, também, neste momento,  enaltecer, as belezas, riquezas  e os costumes da terra de Dom Felipe Conduru,  Dom Luís de Brito,  Luso Torres,  Domingos Barbosa, Raimundo Araújo, Humberto Reis,  Newton Bello, José Sarney, Joaquim Itapary, Urbano e Jerônimo Pinheiro, Sebastião Jorge e  Vavá Melo, o menestrel da Baixada,  entre outras personalidades que ilustram as páginas da história maranhense. 

Solo de verdejantes campos piscosos e  uma rica e variada flora lacustre de vegetação movediça, igarapés, lagos, babaçuais, pesca artesanal por meios primitivos, pastagens nativas, próprias para criação de gado em regime extensivo e de transumância. Caçadas de marrecas em noites enluaradas  e de jaçanãs entre moitas de guarimãs. 

A salubridade e as boas condições de vida em São Bento lhes renderam o título de “Suíça Maranhense”. E  os “queijos de São Bento”,  as “redes de linha de lustro”  e a relação de pessoas cultas e  ilustres  filhos da terra  lhes consagraram grande notabilidade.
Parabéns, São Bento, terra do saber e dos campos floridos, pela sagacidade dos seus filhos aguerridos, oito dos quais,  se imortalizaram na Academia Maranhense de Letras.  Parabéns, Academia São-bentuense, pela grandeza do seu trabalho e pela pujança dos seus acadêmicos, oito dos quais, integrantes da Academia Ludovicense de Letras.

João Francisco Batalha é Arariense, membro da Academia Vitoriense e Arariense de Letras,  Academia Ludovicense de Letras (ALL) e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão ( IHGMA)


     

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