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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

ITAPECURUENSES NOTÁVEIS



 SEGUNDA EDIÇÃO

   

Jucey Santana

José Gonçalves da Silva
A primeira edição lançada em maio de 2016 se tornou um dos meus livros de minha autoria, mais procurados pelos itapecuruenses que buscam informações de seus antepassados, razão pela qual foi rapidamente esgotado.

Neste final de 2018 resolvi, publicar uma segunda edição, por ocasião das festividades do aniversario de 200 anos de Itapecuru Mirim, ampliada com a inserção de  oito ilustres itapecuruenses. São eles: o Barão de Coroatá, importante político da família dos Belfort que teve o mérito da fundação da Vila de Imperatriz,  Dra. Francisca Ramos, médica de grande popularidade e querida em Itapecuru Mirim, Dr. Edmar Bezerra, médico humanitário, em sua biografia foi resgatada a origem da importante família Bezerra em Itapecuru, e outros importantes itapecuruenses com trabalhos importantes em prol da cultura, educação e trabalhos voltados para o social, como as Dras: Mirella Freitas, Fátima Travassos, Benedito Lacerda, Raimundo Nonato e  Geraldo Lopes.
Barão de Coroatá
Também foram atualizadas algumas biografias, como exemplos:  Zé Jorge, Vitório Gundes e Teresinha Bandeira que faleceram.

       Como ocorreu o  resgate de importantes imortais  

Esta obra é o resultado de um demorado estudo e pesquisas  em livros, jornais e inúmeros arquivos muitos dos quais corroídos pelo tempo, com o objetivo de compor a história  do município de Itapecuru Mirim  através de suas  personalidades,    com intuito de favorecer a sociedade e a classe estudantil uma  construção de conhecimentos da memória histórica da nossa região.

Ainda que o ritmo da sociedade contemporânea seja altamente tecnológico, os estudiosos recorrem à história como mecanismo necessário de entendimento para a previsão do futuro. A história local estabelece conexões entre conflitos diários em forma de política, lutas de resistência, mudanças e apegos a tradições, com os antepassados.      Quando salvamos o passado, resgatando a sua memória, estamos sendo  útil ao presente e ao futuro.  Segundo a citação da embaixatriz Beatriz de Moura quando esteve em Itapecuru Mirim em 1996: – Só poderemos saber para onde vamos se soubermos de onde viemos.
Viriato Correa
Meu interesse teve início a partir do meu tronco familiar, procurando entender a trajetória sofrida de meu pai, Manoel dos Santos, filho de um comerciante libanês, precocemente assassinado por questões agrárias nos anos 20 do século passado. Depois com a fundação da Academia Itapecuruense de Letras em 201, houve a necessidade de levantamentos rápidos de informações sobre patronos e membros para compor os quadros da instituição. Daí em diante passei a investigação mais abrangente como ponto de partida  a pesquisa sobre meu patrono, o cônego José Albino Campos Filho  e da poetisa Mariana Luz, professora de meu pai.

A obra não é conclusiva. Muitas personalidades que fizeram história no município não foram favorecidas. A bicentenária Itapecuru Mirim ainda guarda muitos mistérios a serem desvendados.
Visconde de São Luis
Estão entre as 121 personalidades catalogadas na obra:  fidalgos, senhores de engenhos, políticos, poetas, escritores, musicistas, jornalistas, sindicalistas, latifundiários, dramaturgos, professores, comerciantes e outros  que de algum modo contribuíram para o engrandecimento  da cidade.


Famílias ilustres do Sec. XVII e XIX
 


Manoel Germano dos Santos

Na obra são destacadas as seguintes famílias: Belfort, Burgos, Vieira, Henriques, Lisboa, Silva, Gomes, Nunes, Gonçalves, Sousa, Leal, Cardoso, Reis e Serra.  A partir da segunda metade do Século XIX  surgiram as famílias: Nogueira da Cruz, Bandeira de Melo,  Frazão, Luz e outras.     No final do Século, passaram a ter atuação importante no cenário político os Sitaro e Bezerra.
Vale citar que os Bandeira de Melo, Nogueira da Cruz, Bezerra e Sitaro, continuaram atuando na política itapecuruense até os anos 40 do século  XX.

Primeira metade do século  XX

Barão de Itapecuru
Novos núcleos familiares se formaram no inicio do século com a migração dos sírios-libaneses, que se instalaram em Itapecuru Mirim e movimentaram economicamente a cidade com várias modalidades comerciais. As principais famílias: Mubarack, Fiquene, Buzar, Assef, Jorge, Lauande, Ahid e outros. Também os retirantes das secas nordestinas se instalaram formando grandes comunidades familiares: Rodrigues (três famílias distintas), Araújo, Sampaio, Conegundes, Abreu e outros.

Itapecuruenses nas Academias Literárias

Figuram na obra, dois ilustres itapecuruenses que fizeram parte dos quadros Academia Brasileira de Letras: João Lisboa (patrono) e Viriato Corrêa (membro efetivo).
Padre Albino
Entre os  filhos ilustres da terra, dez  tiveram seus nomes gravados nos anais  da Academia Maranhense de Letras,  cinco dos quais como  patronos: Joaquim Gomes de Sousa, escritor e matemático;   Antônio  Henriques Leal, biógrafo, médico, escritor e jornalista;  João Francisco Lisboa, jornalista e escritor;  José Cândido de Morais e Silva,  jornalista e professor e Pedro Nunes Leal, lexicógrafo, escritor e tradutor. Quatro membros efetivos: Salomão Fiquene, cientista, professor e escritor; Viriato Correa, romancista, teatrólogo e jornalista, Mariana Luz, poetisa, teatróloga e professora e Benedito Buzar,   escritor, jornalista e pesquisador.  Tivemos também um membro correspondente na pessoa do general Hastímphilo de Moura, escritor e general de divisão do Exército Brasileiro e governador de São Paulo.
Raimundo Nogueira da Cruz

É de bom alvitre lembrar Joaquim de Jesus Dourado, romancista e cronista, outro imortal da Academia Maranhense de Letras  que mesmo  nascido no Ceará viveu quase 13 anos  em Itapecuru Mirim na juventude, época que seu tio e tutor o padre Joaquim Martins Dourado esteve à frente   da Paróquia e depois de ter recebido o sacramento da ordem,   desenvolveu o um trabalho religioso e empreendedor de  relevância na Paróquia de Nossa Senhora das Dores.  Portanto, em minha opinião, foram onze itapecuruenses  que integraram os quadros do  Academia Maranhense de Letras.
Bento Neves
Antonio Olivio
No Instituto Histórico e Geográfico Maranhense temos  Benedito Buzar e Raimundo Gomes Meireles este último e esta signatária também integram  os quadros da Academia Ludovicense de Letras. Não podemos esquecer João Duarte Lisboa Serra, primeiro presidente do Banco do Brasil,  que é patrono da cadeira 36 da Academia de Letras do Banco do Brasil e foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,  comprovando que a terra de Mariana Luz e Gomes de Sousa é berço de cultura.
Hastimphilo de Moura
Muitos ilustres que desfilam nas páginas do presente livro, não são itapecuruenses natos, mas, se instalaram na região com trabalho e determinação, auxiliando no progresso local.

Também registramos notáveis filhos da terra que fizeram sucesso em outras plagas, levando longe, com muito orgulho, o nome de Itapecuru Mirim

Salomão Fiquene



Astor Serra

Henriques Leal
 

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