A MATRIZ

     *Jacimário Alves

Praça da Matriz, ah como posso me expressar

Diante de uma coisa tão grandiosa

Linda e formosa que infelizmente

Está a se desgastar

O número de pessoas impressiona

Que nos seus antigos bancos gostam de estar

Alguns para pensar na vida

Já outros para desabafar

Inesquecível é este lugar, para as pessoas que um dia

Tiveram o privilégio de em seus degraus pisar

Situa-se a maior igreja católica da região

Santuário de São Raimundo Nonato, paróquia de São Sebastião

Com peças trabalhadas no mosaico

Que podem ser vistas degrau a baixo

Os velhos bancos da praça

Estão entre as flores do jardim

O que favorece os casais de namorados

Que certamente passam por ali

Esta praça com harmonia se preservou

Desgastada pelo tempo

Por muitas vezes sua cor retocou

Debaixo de sol e chuva acompanhada das flores

Sua fauna e flora sempre repletas de cores

Aos arredores a urbanização vem dominar

Farmácia, sorveteria, um shopping a se formar

Mas a praça intocável permanece lá

O presente e o passado se podem trilhar

Local de lazer para pais e filhos desfrutar

Que estão quase sempre coberto de risos a estalar

Estive lá esses dias a explorar entre as árvores gigantescas, bancos para sentar, encontrei mangueiras e goiabeiras

Minha alegria e passear por lá

E aqui venho partilhar meu poema síntese histórica da matriz a declamar.

*Jacimário dos Santos Alves, filho de Valnice Reis dos Santos e Francimar dos Santos Alves, nasceu em Vargem Grande – MA, em 13 de maio de 2003. Estudante da Escola Santos Dumont, gosta de  escrever poemas, textos reflexivos e memorialistas. Foi um dos finalistas do projeto da Academia Vargem-grandense de Letras e Artes , AVLA na Escola – Descobrindo Talentos  (2019). Expressa gratidão a professora e orientadora Acionélia Rodrigues.