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domingo, 26 de setembro de 2021

POLÍTICA E LITERATURA DA VISÃO DE BRENNO BEZERRA


Em cerimônia realizada no último dia 21 de setembro, o escritor itapecuruense Brenno Bezerra lançou o seu terceiro livro:     “Uma Esquerda no Planalto e um Cortiço em Botafogo”.    A obra é estudo de caso, onde o autor analisa as verossimilhanças entre o livro “O Cortiço”, do escritor maranhense Aluísio Azevedo, e o 13 anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve à frente da Presidência da República. 

Brenno admite que escreveu esta obra em 2017, num período em que o país vivia uma gigantesca crise política, que só vem aumentando desde então. Observar a polarização existente no Brasil o fez perceber o quanto fatores positivos e negativos das gestões dos ex-Presidentes Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff se assemelhavam com uma das principais obras literárias nacionais, datada do final do século XIX.

 


Brenno Bezerra nasceu em 26 de janeiro de 1990, em Itapecuru Mirim (MA), e é filho da professora Sheila Zandra Bezerra de Araújo. É Graduado em   Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Faculdade São Luis; e em Letras, pela Universidade Estadual do Maranhão, com Pós-Graduação em Língua Portuguesa e Literaturas Brasileira e Portuguesa. Atualmente, é graduando em Direito, pela Universidade Estácio. Seu debut na escrita ocorreu em 28 de março de 2008, quando começou a trabalhar como crítico de cinema em um blog, onde também é editor-chefe. Seus textos já fizeram dele comentarista em um jornal e uma rádio, em São Luis. Em 2009, tornou-se o primeiro maranhense a ser aceito na Sociedade Brasileira de Blogueiros Cinéfilos. Em sua terra natal, é professor e servidor público efetivo, estando exercendo o cargo de assessor de comunicação da Prefeitura. Contribui com o Jornal de Itapecuru e com o jornal e site Itapecuru Agora, assinando matérias de diversas editorias. Em 2011, tornou-se membro fundador da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes, ocupando a cadeira de nº 12, que tem como patrono o seu bisavô, o músico Carlos Bezerra. Atual Vice-Presidente, é o caçula dentre os imortais do sodalício. Certificado por trabalhos prestados na literatura, pelo Governo do Estado do Maranhão; e na filantropia, pelo UNICEF, Brenno é autor dos livros “Resenhistas na Web – O Novo Crítico de Cinema” e “Ao Maestro, com Carinho”, além de ser coautor das obras do projeto da Academia Itapeciuruense de Ciências, Letras e Artes – AICLA,  Púcaro Literário, atualmente no terceiro volume.

 

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

A mulher na Literatura Itapecuruense - Francisco Inaldo Lima.

 LISBOA, Francisco Inaldo Lima. A mulher na literatura Itapecuruense: autora e personagem. In: CANTANHEDE, João Carlos Pimentel; SANTANA, Jucey. Púcaro Literário III: Protagonismo feminino. AICLA, São Luís, 2021, p.333-353

Agnaeldo Áquila Viana dos Santos*1

“A mulher na literatura Itapecuruense: autora e personagem”, de Inaldo Lisboa (2021). Analisar uma obra literária em prosa é notoriamente prazerosa, ainda mais por um leigo, como eu. Por outro lado, analisar um texto acadêmico requer um nível de academicismo do tamanho da obra, possivelmente falte esse viés a mim, mas tentarei ser, ou talvez não ser. Como a obra não se prende a poeta Mariana Luz, mais citando outras, penso que cabe perfeitamente a frase profética de Arthur Rimbaud (Na segunda metade do XIX). “Quando será derrubada a infinita servidão da mulher, quando ela viverá para ela e por ela, o homem, - até agora abominável -, tendo-a despedida, ela será poeta, ela também! A mulher descobrirá o desconhecido! Seus mundos de ideias divergirão dos nossos? Ela encontrará coisas estranhas, ...”. Rimbaud levantou uma bandeira solitária num estandarte de posições divergentes. “Somos filhos do nosso tempo”, disse Sören Kierkegaard, e isso diz muito do que somos! Se Maria Sampaio, Benedita Azevedo, Jucey Santana podem hoje, ser elas mesmas e não outras, não é somente porque existiram mulheres como Mariana Luz e Maria Firmina Reis, mas porque o tempo é outro, são outras pessoas, outra época, uma outra mentalidade, mesmo que ainda exista o peso do patriarcalismo rodeando o mundo como um Mefisto, o tempo é senhor de tudo! Todavia é inegável os baldrames criados por Mariana Luz na literatura Itapecuruense. Ela é o referencial, possivelmente dessas artistas das letras. Se Henrique Borralho, em “Terra e céu de nostalgia” (2011) ousou dizer “A Atenas Brasileira” foi uma ideia forjada em tempos de crise, podemos ousar também que Mariana Luz foi uma das atenienses, não apenas uma, ou mais uma, e sim a Ateniense. Uma ateniense de Itapecuru-Mirim, que remou contra a maré, bateu através dos versos a servidão da mulher e do preconceito da pele, porém a rigor seguiu os tatames da época, por religiosidade ou por causa dos costumes vigentes. Os costumes são uma “violência simbólica”, na página 336, o autor afirma, “Bourdieu também destaca que os homens continuam a dominar o espaço público e as mulheres ficavam reservadas ao espaço privado doméstico...”. Essa violência se faz

1 Pesquisador e Professor de História na SEMED de Itapecuru-Mirim.

presente nesse maniqueísmo entre ser a santa ou a “puta”. O texto do referido autor, deste artigo inicia apresentando os motivos que desencadearam a pesquisa, depois destaca o marco histórico (segunda metade do XX e primeiras décadas do XXI), destacando as violências que a mulher sofreu ao ser excluída da história. Luzia Lobo, Pierre Bourdieu são nomes que tão margem a principal questão do artigo que são levantados por Inaldo Lisboa: as vozes femininas Itapecuruense frente a questão; de ser mulher num panóptico que só se multiplica [como uma Hidra]. A servidão da mulher é mais voluntaria do que real. Há muitas mulheres que continuam a viver numa “servidão voluntaria” por costumes ligado a religião ou a tradição. Na página 343 inicia a apresentação das mulheres que compõe o atual Parthenon da literatura Itapecuruense e na página 350 cita outras que estão compondo, mas a questão é: “O Ser é, o não-ser não é”, se temos muitas escritoras versadas nas letras temos também uma banalidade do ser, em um mundo líquido onde podemos ser o que quisemos, mas será que escrever em versos nos fazem poeta? É necessário que nós, rompemos também com a servidão do volúvel e busquemos uma elevação, é necessário também ser técnico ao menos dentro da técnica (como em Lisbon Revisited, de Pessoa). Eu finalizo essa analise simplória com uma grande frase de Confúcio: “Não importa o quanto você vá devagar desde que não pare”.





quinta-feira, 16 de setembro de 2021

PÚCARO LITERÁRIO III

       Protagonismo Feminino


 

Jucey Santana

O Púcaro Literário, é um projeto da Academia Itapecuruense de Ciências,  Letras e Artes – AICLA com o apoio da Federação das Academias de Letras do Maranhão – FALMA e da Associação Maranhense de Escritores Independentes - AMEI. O projeto que teve inicio em 2017, organizado por Jucey Santana e João Carlos Pimentel Cantanhede, já está no terceiro volume, com a edição de 2021, com o tema: Protagonismo Feminino.

O Nome Púcaro, foi inspirado no antigo nome de Itapecuru, “Itapucuru”, com o significado de Púcaro de Pedras, daí surgiu o Púcaro Literário. Cada volume recebe um tema diferente. Pelo fato de 2021 as Academias de Letras estarem comemorando o sesquicentenário de Mariana Luz, foi escolhido o tema sobre as mulheres com ênfase nas homenagens a poeta itapecuruense.

O objetivo principal da coletânea é incentivar e publicar a produção literária dos autores itapecuruenses e dos integrantes das diversas Academias de Letras do Estado do Maranhão, criando um intercambio literários entre as instituições culturais para valorização do escritor maranhense.

Obrigado, Mariana Luz por nos incentivar e nos servir de guia em mais uma empreitada literária. Neste momento estamos já colhendo os louros e vendo a glória, que não se traduz em mera vaidade, e sim, em algo edificante para o nosso panorama literário.

Estamos diante de uma grande colheita, cujos frutos são resultantes de um amplo trabalho colaborativo capitaneado pela AICLA com a participação de diversas outras academias literárias, de várias vertentes, e estilos literários, que  se juntaram e o resultado foi esta coletânea consistente desde a sua temática que fez emergir o protagonismo de mulheres de diversas categorias, das mais conhecidas às mais anônimas. Todas igualmente protagonistas em seus meios de ação e atuação. Assim sendo, só nos resta agradecer a todas e a todos pelo generoso engajamento e compartilhamento de suas produções literárias, sem as quais não existiria esse nosso Púcaro. Eis aqui o fruto dos nossos esforços e talentos!

          No  Púcaro III,  reuniu 65 coautores,  das Academias e Instituições Educacionais e Culturais maranhense:

18 – Membros Academia Itapecuruense de Letras;

08 – Membros Academia Ludovicense de Letras;

07 – Membros Academia Vargem-grandense de Letras;

04 – Professores da UFMA;

04 – Professores da UEMA;

03 – Membros da Academia Maranhense de Letras;

03 - Membros da Academia Anajatubense de Letras

03 – Recuperandos da APAC;

03 - Membros da Academia Luminense de Letras;

02 – Professores do IFMA;

02 – Membros da Academia Matinhense de Letras;

01 – Membro da Academia Pedreirense de Letras;

01 – Membro da Academia Maranhense de Letras Militares;

01 – Membro da Academia Buritiense de Letras;

01 – Membro da Academia São-bentuense  de Letras;

01 – Escritora da Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil;

01 – Membro do Instituto Histórico de Arari;

03 – Estudantes e poetas.

 


          Na obra poderemos encontrar  6 textos sobre Mariana Luz,  sobre homenagens a mães e esposas,  sobre pioneiras na literatura  como Leonete Oliveira,  Conceição Aboud e Lucy Teixeira, Pioneiras na política maranhense como, Rosa Castro, Hildene Gusmão e  Zuleide Bogea,  Mulheres anônimas como as índias e as negras,  as romeiras de São Raimundo e muitas mulheres contemporâneas homenageadas na obra por seus feitos. Vale a pena conhecer.

    O livro sera lançado oficialmente no dia 24 de setembro as 17 horas, no Auditório do Palacete Cristo Rei, na Praça Gonçalves Dias.

          O obra encontra-se disponível a venda na livraria AMEI, no Shopping São Luís.

 

 

terça-feira, 14 de setembro de 2021

61 ANOS DE FALECIMENTO DE MARIANA LUZ

     A Cigarra Itapecuruense

  


Jucey Santana

 

 Este ano de 2021 a maior poetisa de Itapecuru Mirim, está completando 61 anos do seu falecimento, ocorrido em 14 de setembro de 1960. A insigne poeta faleceu na véspera do dia consagrado a Nossa Senhora das Dores, padroeira da sua paróquia  a quem Mariana Luz devotava grande devoção, a ponto de deixar sua casa, seu único bem, de  herança a sua padroeira. O seu enterro, ocorreu depois da procissão, que a pedido de padre Albino, houve uma emocionante parada em frente à sua casa.  Faleceu aos 89 anos. Nunca parou de escrever, até nos momentos finais de sua existência.  Este ano de 2021 é o ano dela. As Academias de Letras Maranhenses – Academia Maranhense, Itapecuruense, Vargem-grandense   e Luminense, se uniram para para homenageá-la em seus 150 anos de nascimento. Nasceu em  10 de dezembro de 1871. 

 

Aos 13 anos de idade, em 25 de maio de 1885,  teve a primeira publicação dos seus trabalhos artesanais no jornal, A Pacotilha e aos 18 anos,  em 12 de janeiro de 1890, foi publicado no mesmo matutino a sua primeira crônica,  Variedades, que descrevia todo este entorno, com o cemitério, a igrejinha, as mangueiras  já que ela nasceu aqui perto no local onde atualmente é a agencia dos Correios.

 

Deixou uma grande produção literária, publicadas em todos os matutinos e periódicos do Maranhão no final do século XIX e o inicio do Século XX. Seus textos, a sua maioria, sonetos foram publicados também em outros,  Estados como: Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Piauí. Nunca parou de escrever,  tudo servia de inspiração  a renomada poeta.

 


Mariana Luz foi uma mulher  na vanguarda  do seu tempo.  Ela  não temia quebrar as regras de uma sociedade preconceituosa para impor o seu   trabalho e talento. A exemplo de dedicar-se ao magistério por quase 80   anos, como a um sacerdócio; ajudar na educação de gerações e gerações de maranhenses; ser pioneira em trabalhos artísticos e artesanais; fundar escolas; ajudar na construção da igreja; fundar teatro; participar de grêmios literários; fazer parte dos principais acontecimentos históricos, culturais e sociais da sua cidade e se projetar como renomada poetisa,  angariando respeito em toda uma classe   literária, ao lado de gigantes da intelectualidade que criaram  o fenômeno da “Atenas Brasileira” no cenário estadual.

 

Sua história está vinculada na história da arte literária maranhense, no momento mais expressivo da memória da poesia maranhense, com um lastro de grande importância.

A poetisa itapecuruense

           A poetisa Mariana Gonçalves da Luz, foi uma das figuras mais expressivas na literatura maranhense, do final do século XIX e da primeira metade do século XX, com uma produção literária de primeira grandeza.  Era filha de João Francisco da Luz, e de Fortunata Gonçalves da Luz. Era neta de escrava. Foi professora, poetisa, teatróloga, musicista, oradora e escritora.


 

Ela  viveu na vanguarda  do seu tempo. Na época, já vislumbrava uma prefiguração da mulher dos tempos atuais,  não temendo quebrar as regras de uma sociedade preconceituosa para impor o seu   trabalho e talento, a exemplo de dedicar-se ao magistério por quase 80 anos; ajudar na educação de gerações e gerações de maranhenses; ser pioneira em trabalhos artísticos e artesanais; fundar escolas;  fundar teatro; participar de grêmios literários; fazer parte dos principais acontecimentos históricos, culturais e sociais do Maranhão   e se projetar como renomada poetisa, angariando   respeito em toda uma classe literária, ao lado de gigantes da intelectualidade que criaram o fenômeno da Atenas Brasileira  no cenário literário maranhense do século dezenove.

 

Mariana Luz  começou escrever poesia ainda pequenina. Aos 10 anos de idade foi descoberta  pelo pai que a proibiu de escrever por achar que não era uma atitude apropriada à mulher, então, continuou a produzir a sua arte literária com o pseudônimo de homem, “Hector Moret” e “Vinícius”.  Aos 11 anos já tinha uma escolinha de primeiras letras na casa de seus pais, começando ensinar os filhos de vizinhos e os parentes.

    
    
A obra de Mariana Luz, ficou muito tempo na obscuridade, por falta de condições financeiras da autora, para sua publicação. Recorreu aos conterrâneos, a governadores do Maranhão, (Godofredo Viana e Antônio Dino), e até a  Adhemar de Barros, então governador  São Paulo, em 1951, sem êxito. No final da década de 40, organizou artesanalmente um livro com o título de “Murmúrios” e se candidatou à Academia Maranhense de Letras sendo eleita no dia 24 de julho de 1948, como a segunda mulher a ter assento naquela secular instituição literária, como fundadora da cadeira 32, tendo por patrono o poeta caxiense Vespasiano Ramos.

          Em 10 de maio de 1949 tomou posse em meio a grande festa e repercussão nacional. Foi convidada para ser hóspede oficial do então governador do Estado Sebastião Archer. Infelizmente faleceu sem ter realizado o sonho de ter seus versos publicados em livro.  

A Poetisa

            Sofrimento, solidão e tristeza − são os temas muito explorados pela autora. Uma tristeza vaga, indefinida / Esta vida falaz e amargurada. / Angústia, o mal a que ninguém se exime. Em entrevista a poetisa confirma: Prefiro a Escola Antiga, porque me parece agradar mais ao coração. Está mais condizente com a minha alma sofredora.

  − Beleza, natureza retratada através das paisagens, jardins, crepúsculo, flores, por do sol, tarde, pássaros, folhas, sorrisos...

   Dor e Morte – temas bastante explorados em seus escritos, com mensagens cheias de reflexões sobre vida, morte, cadáveres e dor, como exemplo: Suprema Dor / Morte de Almira /  Morta, Entre o Berço e o Túmulo / Gracinha Junto ao Féretro da Mãe, Este caixão teu derradeiro leito/ Eu sinto qual cadáver regelado.

    Escravidão – um texto escrito em comemoração ao Jubileu de Prata da libertação dos escravos em 1927, com o título “Salve, 13 de Maio”.. irradiam novos horizontes na sacrossanta asa da liberdade.

  − Homenagens – Escreveu homenagens, como: A Gomes de Sousa, Gonçalves Dias, Coelho Neto, Padre Possidônio, João Rodrigues, Américo César,  Getúlio Vargas,  Francisco Félix de Sousa, Hermes Rangel e muitos outros. Infelizmente grande parte do seu acervo literário foi perdido, por falta de acondicionamento ou corroído por cupins.

                                                         A Teatróloga

Mariana Luz tinha um grupo teatral que se apresentava em sua residência. Em 30 de julho de 1933, fundou a sua casa de espetáculos, o Teatro Santo Antônio, na Rua Cayana atual Avenida Brasil de Itapecuru Mirim. Encenava peças que traduziam costumes, humor e formação moral de gente campesina, satirizava a condição da mulher na sociedade,   mau desempenho dos políticos e outras. 

 

Suas peças fizeram muito sucesso na época, sendo requisitadas  como:  A Casa do Tio Pedro, Quem Tudo quer Tudo Perde, A Herança de Benvinda,  Casada Desabusada,  Por Causa do Ouro, Eu também sou Eleitora e Miss Semana entre outras. Ela participava de todas as etapas da encenação: produzia, dirigia, atuava, cantava, dançava e produzia o figurino.

Mariana Luz passou por muitas privações financeiras na velhice. Somente em 1941, na administração do prefeito  Felício Cassas, já com mais de 70 anos de idade, a educadora Mariana Luz conseguiu seu primeiro emprego de  professora municipal, lotada  na Escola Getúlio Vargas. 

 Em 2014, a ´pesquisadora  Jucey Santana lançou o livro "Mariana Luz, vida e Obra", depois de muitos anos de pesquisa.

Em 2019 a pesquisadora lançou o livro infantil, “A Cigarra Mariana Luz”, objetivando levar a autora aos pequenos leitores,  com grande aceitação entre os estudantes. 

 

 Depois de muitos anos completamente esquecida, atualmente a importante poetisa está tendo o reconhecimento merecido. É patrona da cadeira nº 01 da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes,  da cadeira nº 08 da Academia Vargem-grandense de Letras e Artes, da cadeira nº 28 da Academia Luminense de Letras e vários pesquisadores e estudantes pesquisam  os seus escritos. 

 

 Em 2019 Jucey lançou o livro de Mariana Luz, no Norte de Portugal, porém este que é o ano de 2021,  o que se viu foi a projeção de Mariana Luz, ao seu merecido lugar de destaque:  Em abril Jucey levou Mariana Luz, ao Salão Internacional do Livro, de Genebra, na Suíça. Este ano também foi lançado pela pesquisado Gabriela Santana, a obra “Mariana Luz, Murmúrios e Outros poemas”, sob a égide da Academia Maranhense de Letras. Outra grande alegria do itapecuruense, finalmente ver o nome da poetisa, conquistando o lugar merecido na Praça dos Poetas, uma grande luta da pesquisadora Jucey Santana e por último na semana passado, fomos informados que o Almanaque “Trilhos da Alfabetização”, projeto da VALE, as escolas distribuídos os 24 municípios  onde passa a linha de trem da VALE, traz 2 páginas sobre Mariana Luz. É Mariana chegando as escolas!

 

                                  Antigo Hino à Nossa Senhora das Dores

 

            Cantado até 1955, quando foi substituído pelo atual hino, encomendado por Padre Jose Albino Campos Filho.   (Amanhã estará completando 65 anos que o atual hino foi cantado pela primeira vez) 15.09.1956.

 

Nossa Senhora das Dores,

Virgem Mãe imaculada,

Escutai as nossas preces

Ó Senhora Angustiada

 

Pelo sangue precioso

Que Jesus derramou na Cruz

Escutai as nossas preces

O’ Virgem Mãe de Jesus

 

Por vossas benditas mágoas

Vossas dores e agonia

Escutai as nossas preces

O’ Doce Virgem Maria.

 

Sede sempre compassiva

Para os pobres pecadores,

Escutai as nossas preces

Nossa Senhora das Dores.