Por: Jucey Santana
A Escola
Paroquial São Vicente de Paulo foi
fundada pelo padre Alteredo Soeiro de Mesquita
e o professor Natinho Ferraz, em 1º de março de 1947. A escola havia funcionado
durante dois anos ou sejas até 1949, tendo
sida dirigida à adultos e somente no horário noturno. Padre
José Albino chegou a Itapecuru Mirim de
início de 1951 e reabriu a Escola
no final do ano de 1952. A direção foi
entregue a Teresinha Aragão filha da
professora Cotinha Lima. No ano seguinte com o afastamento da professora
Teresinha para contrair matrimônio com o
empresário Benedito Bráulio Mendes, assumiu em seu lugar a normalista Maria
Galileia Brenha Rodrigues, filha do
prefeito João Rodrigues. O padre e a nova
professora passaram a organizar várias companhas comunitárias para
aquisição de carteiras e material didáticos com vistas ao crescimento da
escola. Três anos depois a escola já havia se expandido para todos os cômodos
da Casa Paroquial, e contratado mais duas professoras.
A partir de 1955 passaram a administrar campanhas maiores envolvendo a sociedade, alunos, pais e
grupos religiosos, para construção da sede própria da escola.
Recebiam doações, faziam vendas em
barracas, leilões, bailes beneficentes etc. No final de 1956 foi iniciado a construção do prédio na Avenida Brasil. A Escola Paroquial São
Vicente de Paulo foi inaugurada no final
de 1958, com um programa de educação
aprimorado.
Pouco tempo depois
parte da escola desabou. Fala-se que a estrutura lateral foi construída em cima
de um poço antigo, sem o aterramento apropriado, sendo logo reerguida não
sofrendo descontinuidade em seu programa.
A festa de entrega de diploma da 1ª turma do antigo primário aconteceu em
15 de novembro de 1960, com nove concludentes.
Com a criação do projeto “Ginásio
Bandeirante,” em 1967, a professora Ana
Maria Patello Saldanha, coordenadora do
projeto informou que Itapecuru Mirim
tinha sido contemplado com uma unidade. Como
a Prefeitura Municipal não recepcionou de imediato o programa, o Padre Albino cadastrou a Escola
Paroquial no convênio do Estado, em caráter de urgência e apresentou toda a documentação em tempo
hábil para não perder o beneficio. Em 14
de março de 1968 sob intensa chuva, foi
oficialmente instalado o Ginásio Bandeirante com 41 alunos matriculados. O Jornal Pequeno publicou:
Importante iniciativa do
governo através da Secretaria da Educação
e Cultura em convenio com a Paróquia Nossa
Senhora das Dores (...). além da presença a professora Ana Maria e Padre Albino, estiveram presentes e Dr. Benedito Bogea Buzar, Doutor
Antenógenes médico da cidade, Dra Elite Promotora da Comarca, o corpo
docente e discente do estabelecimento, benfeitores e amigos, que no final do evento
foram recepcionados com um jantar na
Casa Paroquial. (Jornal Pequeno, 3 de
abril de 1968).
O padre contou com muitos
colaboradores como, Teresinha Aragão Mendes, que organizou o Ginásio, e
teve um corpo docente de primeira linha:
Maria José Valquitã, Nonato Lopes, Osman Coelho (Ozanan), Astor Serra, Maria
das Dores, Alzir Carvalho, João Silveira Raimundo Nonato Ferraz entre outros. Embora
já doente, o padre Albino foi o seu primeiro diretor até a sua morte em 24 de
janeiro de 1970.
Também foram diretores: Padre Benedito Chaves Dr.
Fernando Wellington, professor Raimundo Nonato Lopes e Maria das Dores Cardoso.
Em 1979, o Ginásio Bandeirante foi
transformado em CEMA, outro programa do Governo.