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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

A POSSE JUCEY SANTANA NA ALL



     
   

 João Francisco Batalha

Quem foi na Academia Maranhense de Letras, no dia 27 de julho do corrente ano, pôde se deleitar na beleza e  grandeza de uma sessão cívica da maior expressão cultural  preparada para receber Jucey Santos de Santana na cadeira de número 35, da Academia Ludovicense  de Letras, patroneada por Domingos Vieira Filho. 

            A casa de Antônio Lobo estava repleta de intelectuais, autoridades, amigos e parentes da empossada, estudantes e representantes da  Academia Maranhense de Letras; Academia Ludovicense de Letras;  Academia Maçônica Maranhense de Letras; Academia  Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes;  Academia de Letras de Paço do Lumiar; Academia Anajatubense de Letras; Academia Sambentuense de Letras; Academia Vianense de Letras;  Associação Maranhense de Escritores Independentes e,  também, membros das Academias de Letras de Brejo e Barreirinhas, e, na mira  lúcida e intelectiva do presidente Benedito Buzar.

Poeta, escritora, ativista cultural e redatora do Jornal de Itapecuru, comprometida com as atividades culturais de sua terra  e na defesa das tradições do seu Estado, Jucey é fundadora e atual presidente da Academia Itapecuruense de Letras; fundadora e Vice Presidente  da Associação Maranhense dos Escritores Independentes;  Diretora da Academia Nacional de Literatura Moderna e da Sociedade de Cultura Latina e ainda faz parte da Diretoria da Associação das Academias de Letras do Maranhão.  Mulher afeita à cultura e aos saberes do presente e do futuro e estudiosa dos feitos do passados.

De sua biografia podemos catalogar excelentes publicações, entre as quais, Mariana Luz, vida e obra;  Itapecuruenses notáveis; João Batista: um homem itapecuruense e sua múltipla história em parceria com  o também escritor Inaldo Lisboa; Púcaro Literário, em parceria com João Carlos Pimentel; além da coletânea Inspirações Poéticas, em parceria com Assenção Pessoa. 

A nova imortal, natural da cidade de Itapecurú-Mirim, foi saudada pelo conterrâneo, acadêmico Raimundo Gomes Meireles (Padre Meireles), presbítero católico,  filósofo,  advogado,  doutor em direito canônico,   que fez um primor de discurso. Foi romântico e falou de flores. E não poupou elogios às mulheres, ânforas de ternuras infindas, ninho quente de todos os bens e poema de todas as felicidades.

Com beleza, inteligência e na harmonia das palavras a empossada discorreu longamente sobre a vida intelectual do seu patrono, Domingos Vieira Filho, sobre Mariana Luz - mulher polivalente e luz da poesia -, e sua importância no cenário literário do Maranhão;  e dos demais itapecuruenses que cruzaram os umbrais da Academia Maranhense de Letras. Não poupou elogios a Arlete Nogueira e Benedito Buzar e enalteceu a terra natal, o Itapecuru, celeiro de artistas e grandes vultos: jornalistas, políticos,  escritores, matemáticos, músicos, teatrólogos...

Conduziram-na ao palanque de honra os acadêmicos Vavá Melo, Clores Holanda e Míriam Angelim.  Colocaram o Colar e o  Bottons  as filhas Adriana e Gabriela. A Pelerine lhe foi posta pela presidência da ALL, Dilercy Adller. 

Foi uma solenidade de grande expressão no cenário cultural do Maranhão e de demonstração da saga intelectual dos itapecuruenses.




Integrantes da Academia Ludovicense de Letras presentes à posse da escritora Jucey Santos de Santana. Da E p/a D: Sanatiel de Jesus Pereira, João Francisco Batalha, Clores Holanda, Jucey Santana, Dilercy Aragão,  Ceres Costa Fernandes, Míriam Angelim, Vavá Melo, Antônio Noberto, Padre Meireles e  Ana Luiza Ferro.

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