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quarta-feira, 29 de julho de 2020

NA ASA DE UM COLIBRI

         
*Gracilene Pinto

O poeta é um duende que voa
Com a asa da imaginação.
Vê beleza em qualquer coisa atoa
E transforma a beleza em canção.

O poeta é um ente que habita
N´um jardim de enorme esplendor,
Na harmonia de sons e perfumes,
Nos cambiantes de vida e de cor.

Que, exaltado,
Em vã tentativa
Quer em rosa a vida colorir.

Que passeia entre sonhos
E que voa
Na asa multicor de um colibri.



*Gracilene  do Rosário Pinto Pereira   Graduada em  Direito e História, é poeta, pesquisadora,  compositora, escritora e roteirista, com onze livros escritos (pesquisa, poesia, romances e crônicas); 01 roteiro para cinema “Vidas Profanas” (parceria literária com  o escritor José Eulálio Figueiredo de Almeida);  sete peças teatrais: “Promessas de Campanha”, “Tilde e a Trilha do Milagre”, “Alzeimer, doença ou consequência?” (montada pelo Centro de Artes Cênicas do Ceuma), “Casamento é muito bão” “Filhos das Estrelas no Jardim de Allah” (musical), “O Quarto Marido” (Troféu Reynaldo Faray no Festival Maranhão de Teatro-out/2004, com a Companhia Popular Teatral direção de Afonso Barros e Gracilene Pinto,  (2006) com temporadas nos teatros João do Vale e Alcione Nazaré, e finalmente, Vidas Profanas, roteiro tragicômico em parceria com José Eulálio Figueiredo de Almeida.

Um comentário:

  1. Gracilene, seu poema está perfeito na forma e no conteúdo e diz da grande poeta que é você. Parabéns!

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