*Gracilene Pinto
O sertão é coisa linda de se ver...
Ali manifesta a natureza
O seu encanto e também uma grandeza
Que o resto do mundo não conhece.
Mesmo cantando acauã no entardecer
O nordestino com toda confiança
Eleva ainda aos céus sua esperança
Na humildade simples de uma prece.
E, quando enfim anoitece
E a lua prateada
Banha a terra ressecada
De uma brancura infinita,
Olhando o céu ele esquece
De toda dificuldade
E sonha a felicidade
De uma vida mais bonita
Quando a manhã venturosa
Com a força da invernada
Traga a abençoada
Chuva a molhar o sertão,
Pra ver a relva cheirosa,
A vegetação orvalhada,
E a voar sobre a galhada
Periquito e arribação.
*Gracilene do Rosário Pinto Pereira Graduada em
Direito e História, é poeta,
pesquisadora, compositora, escritora e
roteirista, com onze livros escritos; 01 roteiro para cinema “Vidas Profanas”
(parceria literária com o escritor José
Eulálio Figueiredo de Almeida); sete peças
teatrais: “Promessas de Campanha”, “Tilde e a Trilha do Milagre”, “Alzeimer,
doença ou consequência?” (montada pelo Centro de Artes Cênicas do Ceuma),
“Casamento é muito bão” “Filhos das Estrelas no Jardim de Allah” (musical), “O
Quarto Marido” (Troféu Reynaldo Faray no Festival Maranhão de Teatro-out/2004,
com a Companhia Popular Teatral direção de Afonso Barros e Gracilene
Pinto, (2006) com temporadas nos teatros João do Vale e Alcione Nazaré, e
finalmente, Vidas Profanas, roteiro tragicômico em parceria com José Eulálio
Figueiredo de Almeida.
Parabéns p elo excelente texto, amiga Gracilene!
ResponderExcluirObrigada, querida Jucey! Um abraço!
ExcluirLindo!!! Parabéns, amiga!!!
ResponderExcluirBravos, amiga!
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