Pelo dia da mulher maranhense (11 de março), instituído por lei
*Dilercy Adler
Eu sou Maria Firmina,
romancista brasileira.
Escrevo desde menina,
Úrsula, alteza primeira!
Pra viver em harmonia,
ter justiça que germina,
só romance e poesia
da nossa amada Firmina.
Dos Reis mulher nordestina.
Fez “Cantos à beira-mar”.
Valores, refez Firmina,
deu vigor ao verbo amar.
Afago do verbo amar
só faz bem, só faz crescer.
E os “Cantos à beira-mar”
de Firmina, vamos ler!
Da nossa amada Firmina,
li “Cantos à beira-mar”.
“Úrsula” nunca termina
de me inspirar e encantar.
Próximo ao mar, um rincão!
Quantos versos e canções ...
Que tocam o coração
Firmina em Guimarães!!!
Não há mais belo recanto
do que a Praia de Cumã ...
Firmina e seu encanto
saudando o sol, de manhã!
Em prol de todo mortal,
recusou um palanquim.
- Negro não é animal! -
Bem disse Firmina assim.
Hemetério tão leal,
Firmina dos Reis também.
Lutaram os dois, sem igual,
por justiça ... maior bem!
Nascimento Morais Filho
deu nova luz à Firmina,
de modo que dela o brilho
vai e vem, mas não termina.
*Autora: Dilercy Adler
In: Meu Primeiro Livro de Trovas
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