Jucey Santana
Na data de 15 de abril do
corrente ano de 2020, faleceu José Henrique Magalhães Rodrigues, nascido em
Itapecuru Mirim em 13 de maio de 1959. Era filho de Antonio Rodrigues Sobrinho (Bispo
Rodrigues) e Maria Mercy Magalhães Rodrigues. Cidadão carismático, trabalhador e íntegro, exercia
a profissão de contabilista, e era muito estimado na sociedade itapecuruense.
O saudoso José Henrique,
deixa v[arios irmão, a sua mãe Maria Mercy, com 94 anos a viúva Maria Helena, os filhos, Rafael,
Rayza e Pedro Henrique que choram a sua partida. Para melhor conhecermos a trajetória
de vida do ilustre itapecuruense, desaparecido do nosso meio vejamos os
depoimentos dos seus amigos:
Benedito Bogea Buzar (Jornalista e
escritor)
Amigo
Mais
um amigo querido e dileto que vem nos deixar para partir para a eternidade,
José Henrique. Conheci José Henrique desde criança, sei da herança bendita que
ele recebeu dos pais, sobretudo do pai, meu querido e saudoso amigo Bispo, um
homem correto, honrado e sério, que legou para os filhos realmente uma herança
fantástica. E esses filhos continuaram a seguir essa trilha que o pai deixou dessa
herança bendita e José Henrique foi um deles, um rapaz que se notabilizou na
vida pela sua conduta retilínea, pelo seu trabalho.
Um
rapaz trabalhador, honrado, digno inclusive chegou até disputar mandatos
eletivos em Itapecuru. Se elegeu vereador, foi Presidente da Câmara onde teve
um desempenho, uma atuação muito destacada. Eu lamento profundamente a perda
desse amigo em Itapecuru, que é mais um que vai embora, mas essa é a vida e a
gente tem que se conformar com essas coisas. Mas lamentando profundamente que o
destino tenha levado uma figura tão cedo, uma figura tão querida, uma figura
tão desejada e que prestou relevantes serviços a Itapecuru.
Miguel Lauande Fonseca
Prefeito
Externo profundo pesar
pelo precoce desaparecimento do conterrâneo José Henrique Rodrigues, que tinha
de muito prestigio no município, como cidadão, profissional e político,
respeitado pela população itapecuruense.
Manifesto sentidas condolências a toda a sua
família. Na ocasião a Prefeitura
Municipal decreta luto oficial de três dias em Itapecuru Mirim.
José Paulo Lopes Souza ( Zé Paulo)
amigo
Perdemos
um parceiro, um amigo, um companheiro, meu colega de escola desde o primário,
eu, José Henrique, Benedito Coroba, Nonatinho,
Zé Jorge e tantos outros companheiros, Nonato e nesse momento é o momento da
dor, nós lamentamos muito. Graças a Deus que José Henrique foi um exemplo de
companheiro, de parceiro, sempre tivemos grande amizade, jornadas políticas e a
luta pelo município que ele gostava de fazer as coisas certas. Era político,
foi secretário, foi vereador, então o José Henrique é uma perda irreparável.
Só
tenho a lamentar, pena que isso faz parte da nossa vida, mas é assim mesmo, o
processo é esse. Nascer, crescer e fazer alguma coisa boa e chega um momento
que tem que viajar. Que a família aceite meus pêsames, eu infelizmente não tive
a oportunidade de fazer a visita de corpo, mas Deus o colocará em um bom lugar.
Elistia Maria Aragão Mendes
Amiga
José
Henrique e um desses seres iluminados que mantém o bom humor e alegria como uma
marca em sua vida. Dono de uma humanidade enorme, de um coração despojado, foi
um bom pai, irmão, filho, amigo, capaz de gestos impensados, sem, contudo, perder
a criticidade, mesmo que estivesse emocionalmente envolvido, o que é muito
frequente nas pessoas. Foi e será sempre lembrado por mim com muito amor e
deferência: um SER especial.
Não
pude me despedir de ti por circunstâncias, mais despedir, perde o sentido, para
quem sempre se fará presente pelas boas lembranças. Que Jesus te abençoe
compadre e te receba em seu REINO.
Tarcísio Mota Coelho (Médico)
Amigo
Convivemos longo tempo na
nossa juventude. Participávamos de festas, grupos na igreja, reuniões e encontros.
Uma perda sentida com muita profundidade por todos nos itapecuruenses. Deus
conforte a família.
Benedito de Jesus Nascimento Neto (Coroba)
Amigo
Jucey,
eu sou amigo de José Henrique há mais de 50 anos, nós morávamos perto um do
outro, nos conhecemos quando criança, estudamos na escola Paroquial nos
primeiros anos, depois estudamos no ginásio Bandeirantes, concluímos o ginásio
juntos. Depois eu fui pra São Luís estudar e ele também, ele fez técnico em
contabilidade no Centro Caxieral, aí por volta de 1976 a 1977, ele concluiu o
curso de técnico em contabilidade e ainda muito jovem começou a trabalhar
contabilidade com o irmão dele, o Tuny, que veio falecer muito novo também, de
um acidente de carro entre Miranda e Arari. Mesmo muito moço, Zé Henrique assumiu o escritório de Contabilidade do irmão
e construiu uma trajetória profissional
muito profícua porque ele foi um dos pioneiros da contabilidade da região, no
final da década de 70, de 77, 78, por aí.
Depois
ele entrou na vida pública, foi vereador, foi presidente da Câmara Municipal, participante ativo de todos os movimentos
sociais de Itapecuru, foi presidente do Itapecuru Social Clube com grande atuação
como presidente e em outros cargos que
exerceu no Clube. Na nossa infância jogamos muito futebol,
futebol de campo e de salão. Ele era
goleiro do futebol de salão, tínhamos um time chamado Águia do Norte, esse time
de futebol de salão teve uma projeção entre os anos 70 e 75. Mas o que mais me
chama atenção na vida de José Henrique é que ele sempre foi um grande amigo,
uma pessoa humana extraordinária, um amigo exemplar, também foi um bom filho,
um filho muito presente na vida dos pais.
Ele
diariamente visitava os pais dele, tinha esse hábito depois que o pai dele
morreu, ele intensificou essa presença e esse apoio à sua mãe, dona Merci. Teve
um lar muito ajustado, ele foi criado numa família muito conservadora e unida. Era um
católico praticante e em relação e foi um dos meus maiores incentivadores.
Insistiu muito pra que estudasse Direito. Participou ativamente da minha vida,
foi um dos conselheiros para que eu ingressasse no Ministério Público, me ajudou muito quando fui advogado do
Sindicato. O Sindicato não tinha condições de me pagar, ele me ajudava muito,
inclusive financeiramente, sempre em defesa dos trabalhadores rurais, foi incentivador das
minhas campanhas de prefeito de 1988 e de 1992 e também foi decisivo para que eu
me elegesse como Deputado Estadual, porque ele lançou minha candidatura, a
minha revelia e alugou um espaço para campanha.
O
nosso comitê, de Deputado Estadual era a extensão da casa dele e me ajudou durante
toda a campanha.
José
Henrique foi um, sem dúvida alguma, um dos maiores amigos que tive na vida e
estou sentindo muito a falta de José Henrique.
Ele
estava me incentivando a me lançar candidato a prefeito e queria ser
coordenador da minha campanha. Mesmo doente
esteve na nossa filiação partidária, me dando força. Estou sem chão, muito triste, mesmo!
José Henrique era esse amigo, que compartilhava comigo e eu com ele, nossas
tristezas, nossas alegrias... Uma perda irreparável, que Deus na sua infinita
bondade o acolha na Sua casa, no monte Santo. Era isso minha amiga Jucey, em
poucas palavras o que eu poderia dizer do meu irmão e amigo José Henrique.
Edvan Caldas (Poeta)
Amigo
Lamento profundamente a
falecimento de Zé Henrique. Foi meu amigo partidário. Quando ele se elegeu
vereador eu também fui candidato a vereador pelo PDT com nosso amigo Coroba. Infelizmente,
infelizmente não deu pra mim, mas ficamos amigos desde aquela época. Meus
sentimentos a toda sua família.
Índio do Brasil Bandeira de Melo
Amigo
Falar
de José Henrique Magalhães Rodrigues é de lamentar profundamente a sua perda,
do nobre conterrâneo José Henrique como
pai de família, como cidadão, como amigo. Tive a honra de ter sido vereador em
um mandato com ele, um excelente parlamentar, que seguiu a linha do pai dele, de seriedade e
responsabilidade. Aprendi muitas coisas não só com o pai dele, mas com ele
também. Lamentamos, porém o seu precoce desaparecimento e o município de Itapecuru, perde um
profissional de contabilidade, que teve a felicidade conquistou o grau superior em Ciências Contábeis, que veio somar
tudo isso com seu profissionalismo.
Então lamentamos profundamente o falecimento
do nosso companheiro e tenho certeza que ele encontrará um lugar reservado ao
lado de Deus.
O
José Henrique vereador sempre foi e sempre procurou atender aqueles mais
necessitados, foi um vereador que não tinha medo de usar a Tribuna, de defender
seus interesses e tenho certeza que ao verificar os documentos nos arquivos da
Câmara você irá encontrar uma história de um parlamentar que quem votou no José
Henrique Magalhães Rodrigues não se decepcionou, só temos a lamentar essa
grande perda.
Benedito Lima Mendes (Lacerda)
Amigo
Este
é um momento muito triste para mim,
porque perdi o meu amigo de muitos anos,
José Henrique nos deixando muitas saudades. Para mim José
Henrique foi um amigo desde a infância, uma pessoa que sempre gostei, uma
pessoa séria e que sempre lutou por dias melhores para Itapecuru.
Para mim foi um irmão, um amigo, além de ter
sido contador da minha empresa desde a sua criação até o encerramento, é uma
pessoa que me deixou um profundo pesar, pela sua maneira de ser, pela amizade
que nós construímos ao longo do tempo, com respeito mútuo e
companheirismo. Então é uma pessoa que não esperava que acontecesse
principalmente no período como esse que nós estamos passando, de estar em casa
confinado em respeito ao vírus. Lamento profundamente e aos seus familiares que
Deus conforte que eu espero também que Ele me conforte por essa perda
irreparável deste grande amigo que tive que foi José Henrique. Então, José, peço a Deus que te ponha em um bom lugar, pois
você fez por merecer e esses são os pedidos que tenho a fazer a teu favor, por que agora Deus tomará conta de ti.
Raimundo Nonato Silva (Nonatinho)
Amigo
Me
sinto emocionado ao falar do meu amigo de infância José Henrique Magalhães
Rodrigues. Tivemos uma convivência muito próxima, eu, Zé Jorge, Zé Paulo, José Henrique e Benedito Coroba.
Sempre fomos amigos desde o colégio. Era
um dos amigos de escola, estudamos no Leonel Amorim e fomos selecionados pelo
Banco do Brasil no programa de Menor Aprendiz. Ainda ficamos no estágio durante
dois anos no Banco.
Depois
foi fazer o curso de Técnico em Contabilidade em São Luis, depois foi ser professor de Contabilidade no Colégio
Leonel Amorim no Colégio Leonel Amorim, tendo na época iniciado sua trajetória
de contabilista em Itapecuru Mirim, se tornando um grande empresário no ramo,
tendo ajudado muitos jovens como estagiários em seu escritório e atendendo
empresas de todos os município vizinho. Foi um pioneiro na área contábil na cidade de Itapecuru.
Nós fizemos parte do Lions Clube de Itapecuru.
Fomos presidentes em épocas diferentes e fundamos o “Itapecuru Leo Clube” na gestão dele como
presidente. O clube era formado
por jovens da cidade e por filhos de sócios do Lions Clube. José Henrique foi uma pessoa importante no
processo de promoção da juventude da nossa cidade. Ele viajava com os jovens
para capital e outros estados para
participar de Convenções e simpósios do Leo Clube. Sempre foi envolvido com a
juventude e trabalhos sociais.
Seguindo
os passos do pai na política, foi eleito vereador em dois mandatos chegando a presidente
da Câmara Municipal (1995-1996) onde fez um excelente trabalho. Éramos do mesmo
partido, tive a oportunidade de ser vereador na mesma época e fui seu primeiro secretário.
Desde
criança ele gostava de fazer tudo certinho. Ele foi um bom cidadão, sempre querendo
o melhor para sua cidade, um bom profissional, um bom pai de família e um filho
exemplar. Muito querido na cidade e um ótimo amigo,
sempre tivemos um bom relacionamento, me orgulho da sua amizade, foi uma grande
perda para todos nós.
Denise
Guilhon
Sobrinha
Ele
é uma locomotiva! Escrevo assim, conjugando o verbo no presente, pois o sinto
aqui.... Perto de mim! Ele é uma locomotiva. E a locomotiva desde muito jovem
segue seu trilho: trabalha, ama, festeja, chora a morte do irmão, levanta,
empreende, se aborrece e aborrece, faz a vida, casa, empreende, tem filhos,
cai, vacila, se levanta mais uma vez, arrisca, se apaixona, casa novamente,
sonha, idealiza, descobre-se avô, torna-se pai novamente, faz política, chora a
morte de um pai, de um amigo, de um irmão ou irmã de vida, se decepciona,
arrisca e vai...
A locomotiva não para. É de sua natureza marchar
em frente, com sua língua afiada e pensamento ligeiro. É autentico! Tem tempo
apenas para pequenas pausas, para comer mais um pedaço de bolo de tapioca na
cozinha da mãe antes de sair para a
próxima viagem. A locomotiva impressiona por sua força . E por sua
generosidade, leva em seus vagões muita gente, passageiros que com ele sonham e
acreditam. Que nele sentem segurança, têm certeza de que os trilhos são
estáveis e a viagem tranquila.
E
então, num mundo assobrado pelo COVID, a locomotiva nos assombrou! Seu coração
indomável e arredio parou. Foi por alguns minutos. E tão certo quanto a
natureza rápida da locomotiva, ela se desfez, sem nos perguntar, de seus vagões
e de suas partes machucadas por tantas viagens. Essas partes avariadas foram guardadas na calada da noite de
15.04.2020. Os vagões ficam aqui, vazios, cheios de passageiros atordoados e
sem rumo. Para onde vamos sem nossa locomotiva? Nos perguntamos. E ele, a
locomotiva, lá na Oficina Celeste, em que se reinventa para a próxima viagem, se ri de nós que não somos
tão ligeiros e demoramos mais tempo para aprendermos a sermos também
locomotivas.
Por
favor, Locomotiva, que na próxima pausa-estação possamos comer juntos mais uma
vez aquele bolo de tapioca!
Muito boa sua.homenagem a este filho ilustre de itapecuru, que sempre teve muitos sonhos para o progresso de nossa cidade. Que ele descanse em paz.
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