segunda-feira, 5 de abril de 2021

O ÚLTIMO VOO DAS ANDORINHAS

                   Livro de Inaldo Lisboa


            O Último voo das Andorinhas
é um longo poema com uma estrutura semelhante aos poemas épicos, dividido em quatro partes (Partidas, Aquiles de Itapecuru, Crepúsculo e Continente) que revelam, num tom memorialístico, as glórias e mazelas de ser maranhense.

Segundo a apresentação que o poeta e doutor em Teoria da Literatura Antônio Ailton fez para o livro:

“Neste O Último voo das andorinhas, um verdadeiro canto memorial de Inaldo Lisboa, este autor nos apresenta, a propósito, aquele amálgama de muitas vozes coadas pelo rapsodo, antigo e novo. É um canto que emana a partir das entranhas de seus guardados afetivos e estende-se da memória individual à memória coletiva (também crítica) do lugar de recordação Itapecuru-Mirim.

É neste entrelaçamento, sob os auspícios da verdadeira Musa deste canto, a Memória, que Inaldo Lisboa surpreende com sua palavra poética, despretensiosa, revelada a muitos que não conheciam essa sua força cativante e espantosa, a da poesia. Poesia de verdade, participante, que eleva ainda mais a profundidade de tanto que ele tem a nos ensinar e dizer...”

O livro foi ilustrado pelo artista plástico Péricles Rocha que também fez a capa.

 


INALDO LISBOA é maranhense, nascido em Itapecuru-Mirim, em 1964, onde principiou   sua trajetória   profissional com momentos marcantes como ator, diretor e autor teatral. Mas foi no antigo grupo CARICARETA, dirigido pelo saudoso ator Jaime Furtado que sua carreira no teatro começou a se consolidar. Graduou-se em Educação Artística, com habilitação artes cênicas, pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA e em Letras pelo Uniceuma. É especialista em Língua Portuguesa pela Universidade Salgado de Oliveira e Mestre em Ciências, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. É doutorando pela Universidade Nacional de Rosário -UNR Argentina. Desde 2015 é diretor Geral pro tempore do IFMA Campus Itapecuru Mirim.

Em 1995 passou a ser professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA São Luís Campus Maracanã, ex-Escola Agrotécnica Federal de São Luís) onde, além de suas atividades docentes já exerceu cargo de gestor (Chefe da Diretoria de Desenvolvimento Educacional, Diretor Substituto e Diretor Geral Pro-Tempore).

Foi vencedor do Prêmio Água Fonte de Vida e Desenvolvimento de 2007, na categoria texto teatral, com a peça Canto d´Água, promovido pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão – CAEMA.

 Entre suas inúmeras obras, destacam-se as peças teatrais: As malvadas (2019); O Farol Maranhense (2018); Nossa Velha Canção (1996); Babaçu is Business (1999); Moderniscravizando (2006); Os órfãos de Ayrton Sena (2004); Trangênicos or not Transgênicos (2005); Um grito vindo do Rio Itapecuru (1997), É fogo (2009) entre outras. São também de sua autoria as peças Que Espetáculo é Esse? (1987) e O Filme de Ontem (1988), ambas encenadas pelo grupo CARICARETA e apresentadas no Teatro Artur Azevedo. Escreveu ainda Caminhos de Pedra Miúda, feita a partir de uma pesquisa sobre a história da cidade de Itapecuru-Mirim, texto encenado várias vezes pelo TEIt (Teatro Experimental Itapecuruense), grupo fundado por ele em 1982.

Publicou o livro de crônicas e contos Tudo Azul no Planeta Itapecuru, lançado em 2005 e o livro Nicéas Drumont: o gavião Vadio, prêmio Artur Azevedo, primeiro lugar teatro, no 31º Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís, em 2007.

Participou da coletânea Púlcaro Literário, 1ª edição (2017) e organizou, juntamente com Jucey Santana, o livro João Batista: Um homem itapecuruense e sua múltipla história, 2016.  

É membro fundador da Academia Itapecuruense de Ciências Letras e Artes, (AICLA), sócio da Associação Maranhense dos Escritores Independentes (AMEI) e é associado à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT)

Roteirizou e produziu o filme longa metragem Caminho de Pedras Miúda (2015), roteirizou, dirigiu e produziu os filmes No Palco com Aldo Leite (documentário em longa metragem) 2018, João Batista (documentário em curta metragem) 2016, No tempo de Abdala era Assim (documentário em curta metragem, livre adaptação do livro homônimo de Benedito Buzar) 2018,  Uma Sexta-feira em 1940 (ficção baseada em fato real curta metragem) 2018.

Contatos Inaldo Lisboa: 9 9992-1741 email: franciscoinaldo@uol.com.br

 

3 comentários:

  1. O trabalho de Inaldo Lisboa me deixa cheia de orgulho. Uma trajetória de sucesso, não só na literatura, mas também como professor e administrador das entidades às quais pertence. O sucesso da FLIM, já na 3ª edição foi uma prova que nos mostrou sua capacidade de coordenação de grupos compostos por notáveis Escritores e Artistas itapecuruenses de todas as áreas. Parabéns Inaldo Lisboa!

    ResponderExcluir
  2. Amei o Voo, me senti uma andorinha, ou seja me identifiquei com o poema logo do início. Parabéns Inaldo por esta bela obra memorialista que nos transporta para o ITAOLIMPO! Muito inspiração, merece nossos aplausos.

    ResponderExcluir