sexta-feira, 5 de julho de 2024

CRITÉRIOS QUE COMPÕEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

   A importância do administrador com os processos desenvolvidos na administração pública

*José Roberto Gonçalves Alves

 

RESUMO: A investigação possui a finalidade de propor uma análise minuciosa sobre os critérios que compõem a administração pública. O tema surgiu pela necessidade de um olhar mais cauteloso em relação ao papel do administrador na intervenção dos processos administrativos e gerenciais, pois esta é de base essencial para que se possa desenvolver um trabalho assertivo. O objetivo do trabalho se concentra em analisar a importância do administrador como os processos desenvolvidos na administração pública, compreendendo quais fatores o auxiliam a gerir os processos de condução dessa função. O estudo proposto é de cunho quantitativo e qualitativo, levando-se em consideração o aparato bibliográfico, já que se busca ter um acervo de contribuições científicas que possam se enquadrar como fontes de embasamento para a defesa dos pontos de vistas e pressupostos estabelecidos com o início do processo de investigação. A partir dos estudos dos autores selecionados para embasar cientificamente a pesquisa, pretende-se compreender os papéis relacionados à figura do administrador enquanto profissional que está diretamente associado à busca de estratégias que auxiliem na condução da administração pública. Os dados preliminares apontam que o administrador possui uma grande relevância no âmbito da administração pública, contribuindo consideravelmente para que uma instituição consiga atender aos anseios da sociedade, avaliando necessidades e aliando-as ao planejamento estratégico mais viável para o público atendido.

 

Palavras-chave: Administração pública. Administrador. Sociedade. Planejamento estratégico.

 

Abstract: The investigation aims to propose a detailed analysis of the criteria that make up public administration. The topic arose due to the need for a more cautious look at the role of the administrator in intervening in administrative and managerial processes, as this is an essential basis for assertive work to be developed. The objective of the work focuses on analyzing the importance of the administrator and the processes developed in public administration, understanding which factors help him manage the processes of conducting this function. The proposed study is of a quantitative and qualitative nature, taking into account the bibliographical apparatus, as the aim is to have a collection of scientific contributions that can be framed as sources of basis for defending the points of view and assumptions established at the beginning of the investigation process. Based on the studies of the authors selected to scientifically support the research, the aim is to understand the roles related to the role of the administrator as a professional who is directly associated with the search for strategies that help in the conduct of public administration. Preliminary data indicate that the administrator has great relevance in the scope of public administration, contributing considerably to an institution being able to meet society's desires, assessing needs and combining them with the most viable strategic planning for the public served.

 

Keywords: Public administration. Administration. Society. Strategic planning.

 

1 INTRODUÇÃO

 

Com o advento do século XXI tivemos grandes avanços nos processos administrativos. Hoje os meios de comunicação estão mais acessíveis e a grande maioria da população possui conhecimentos que permitem maiores níveis de exigências para com a administração pública.

A partir do levantamento de dados e desenvolvimento da pesquisa busca-se uma contribuição para uma alusão cada vez maior à atenção que a sociedade necessita voltar para o papel do administrador nos processos de gestão da administração pública, considerando que a profissão vem ganhando cada vez mais espaço, mas ainda necessita de reconhecimento e visibilidade social.

     A importância de escolha do tema está relacionada à necessidade que a universidade enquanto formadora de futuros profissionais da administração possui na busca de novos conhecimentos que possam agregar aos já existentes, bem como, considerando a postura do administrador que precisa estar sempre bem informado e munido de ferramentas que auxiliem no aprimoramento de seu ofício.

Sabe-se que durante tantos anos o planejamento estratégico não teve a importância merecida. O estudo busca também a desconstrução dos conceitos retrógrados alimentados pelo não exercício das funções de gestão da maneira apropriada.

Atualmente, os administradores têm enfrentado diversos desafios no que tange à aplicabilidade de estratégias que estejam em consonância com a realidade encontrada diariamente na gestão pública, com isso, as investigações e estudos acerca de temas relacionados à administração tem crescido consideravelmente com o intuito de que se possa estar cada vez mais preparado para interagir com tais demandas.

O estudo proposto é de cunho quantitativo e qualitativo, levando-se em consideração o aparato bibliográfico, já que se busca ter um acervo de contribuições científicas que possam se enquadrar como fontes de embasamento para a defesa dos pontos de vistas e pressupostos estabelecidos com o início do processo de investigação.

Com o propósito de reunir e estudar dados bibliográficos que estejam de acordo com o tema escolhido, pretende-se responder à questão a seguir: De que forma o administrador pode contribuir para a eficiência da gestão pública?

O objetivo geral da pesquisa é analisar a importância do administrador como um alicerce para a gestão pública, para que se possa compreender quais fatores auxiliam o administrador a gerir os processos inerentes a esse segmento, bem como, avaliar de que forma o administrador pode fazer o diferencial no controle administrativo, elaboração e execução de planos de ações estratégicos.

 

2 DESENVOLVIMENTO

 2.1 Conceitos de administração

 

A teoria da administração ganhou força a partir do século XX quando o processo de industrialização se tornou mais presente nos mais variados países, e o homem sentiu a necessidade de organizar os processos administrativos para facilitar a gestão das empresas e fábricas que emergiram nesse período. A palavra administração vem do latim ad, que significa direção, e minister, subordinação ou obediência; isto é, uma atividade realizada por alguém sob o comando de outro” (TRIGUEIRO e MARQUES, 2014, p. 12).

                 O autor Chiavenato elenca alguns acontecimentos marcantes que impulsionaram o amadurecimento da Administração como ciência:

     → Aparecimento das fábricas e das empresas indústria

→ Substituição do artesão pelo operário especializado.

→ Crescimento das cidades e aumento da necessidade de administração pública.

→ Surgimento dos sindicatos como organização proletária a partir do início do século XIX. Somente a partir de 1890 alguns deles foram legalizados.

→ Início do marxismo em função da exploração capitalista.

→ Doutrina social da Igreja para contrabalançar o conflito entre capital e trabalho.

→ Primeiras experiências sobre administração de empresas.

→ Consolidação da administração como área de conhecimento.

→ Início da Era Industrial que se prolongou até a última década do século XX (CHIAVENATO, 2003, p. 36).

Todos esses acontecimentos contribuíram significativamente para que os conceitos de administração ganhassem mais notoriedade, tanto no campo social, quanto científico, representando assim, um passo importante para que os pesquisadores passassem a buscar elementos que auxiliassem na compreensão das melhores maneiras de se conduzir uma empresa.

 

     O autor aponta ainda que:

Todas as teorias administrativas são válidas, embora cada qual valorize uma ou algumas das seis variáveis básicas. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. E, nesse caso, todas elas foram bem-sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e o administrador precisa conhecê-las bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas adequadas para a situação. (CHIAVENATO, 2003, p. 12).

                     Os administradores precisaram buscar respostas para cada problema surgido em cada época, isto é, cada teoria administrativa carrega consigo as características de mercado sob as quais foi idealizada. O naipe de alternativas adequadas ao qual o autor se refere, consiste na reciclagem de informações e atualizações que o administrador precisa fazer periodicamente, a fim de adequar a realidade de seu negócio às teorias administrativas que mais se ajustarem ao que precisa solucionar.

     Com relação à efetividade, Oliveira (2012) defende como sendo o resultado entre os objetivos pretendidos e o seu nível de alcance. Portanto, a administração se baseia nesse processo de equilíbrio entre aquilo que se propõe como meta e as reais possibilidades de serem concretizadas, considerando o tempo hábil que a organização terá para cumprir os propósitos estipulados.

O profissional de administração possui um papel decisivo no meio empresarial:

Assim, para que as organizações alcancem seus objetivos, processem suas atividades [...] precisam de dinheiro, equipamentos, tecnologias, pessoas, estrutura, informação, conhecimento e insumos. No entanto, para fazer uso adequado desses recursos, precisarão de um profissional de administração, de alguém que consiga estabelecer a interação e o envolvimento das partes durante todo o processo. (TRIGUEIRO e MARQUES, 2014, p. 14).

 

     O administrador é o profissional que faz a ponte entre a interação e o envolvimento organizacional na administração pública, além de fazer parte da organização da estrutura, controle de tecnologias e equipamentos que são utilizados para o melhor desempenho com o objetivo atender as demandas públicas de forma assertiva.

Para Chiavenato (2003) o administrador não pode correr o risco de cometer erros, aplicando estratégias primárias e que não garantam que a instituição irá atingir os seus objetivos. Os colaboradores são subordinados ao administrador, entretanto, cabe a ele o papel de designar como as pessoas executarão suas funções.

     Existem conceitos e princípios fundamentais em Administração que possibilitam identificar se a organização está indo em direção à realização de suas propostas/metas [...]: a eficiência, a eficácia e a efetividade” (TRIGUEIRO e MARQUES, 2014, p. 18). Esses conceitos devem estar alinhados, tanto no setor administrativo, como também nos demais setores, para que todos os colaboradores estejam envolvidos em uma mesma corrente de direcionamento positivo para o atendimento eficiente.

A respeito dos processos organizacionais, Chiavenato discorre que essas concepções são mais remotas do que se imagina:

A organização linear tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval. O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) é o núcleo das organizações militares. A escala hierárquica - ou seja, os escalões hierárquicos de comando com graus de autoridade e responsabilidade - é um aspecto típico da organização militar utilizado em outras organizações. (CHIAVENATO, 2003, p. 32).

 

     Isso implica dizer que, mesmo que os conceitos devidamente formulados acerca da administração sejam considerados como novos, os seus conceitos estavam enraizados no contexto das civilizações mais antigas, pois já se tinha a noção de gerenciamento, em que uma pessoa era encarregada de comandar os exércitos durante as guerras.

     A organização das ações militares com a presença da hierarquia, se assemelha à forma como as instituições públicas se organizam na atualidade, considerando que o administrador possui o papel de designar as responsabilidades e as ações que serão adotadas, daí a importância de se ter uma preparação, conhecer a área em que vai atuar, pois esses quesitos fazem o diferencial no gerenciamento.

No Brasil, a Fundação Getúlio Vargas foi a pioneira na área de Administração, sendo que, no ano de 1952 fundou a Escola Brasileira de Administração Pública – EBAP. Porém, como as instituições públicas surgiam e cresciam trabalhando intensamente, dois anos mais tarde, em 1954, a Escola de Administração de Empresas de São Paulo – EAESP foi lançada com o propósito de ampliar a formação de profissionais na área.

Kerlinger reconhece a Teoria da Administração como:

[...] Um conjunto de construções, definições e proposições inter-relacionadas que apresenta uma visão sistemática dos fenômenos através de uma especificação de relações entre variáveis com o objetivo de explicar e prever os fenômenos. (KERLINGER, 1973, p. 9).

 

A Teoria da Administração busca, dessa forma, prever as possíveis variáveis que podem vir a interferir no processo organizacional da administração pública, a fim de elencar proposições que venham a solucionar os problemas surgidos. Vale mencionar que, cada instituição possui necessidades específicas e o administrador deve estar atento a esses detalhes.

 

2.2 O planejamento estratégico na administração pública

 

Conforme Nakamura (2000) a formalidade presente no planejamento estratégico é um importante aliado para que uma instituição desenvolva suas atividades, considerando que a partir dele é possível coordenar, integrar e direcionar todos os passos que a instituição dará, tanto em curto, quanto em médio e longo prazo.

Para Pereira (1997) a mudança é um dos fatores que devem ser adotados para a adaptação da instituição pública às transformações econômicas, financeiras e sociais que influenciam diretamente nessa realidade. O cenário da administração pública brasileira passou por uma série de transformações e ajustes nas últimas décadas, trazendo novas possibilidades, e isso fez com que os administradores tivessem que buscar novos artifícios de gestão que se enquadrassem a essa nova realidade.

Mahamid (2012) aponta a falta de experiência administrativa, de gestão, da área econômica e contábil como elementos que colaboram para a insatisfação social com uma instituição pública, tendo em vista que o administrador deve buscar alinhar todos os mecanismos essenciais para o equilíbrio das atividades ofertadas à população.

De acordo com Martin, nessa nova realidade:

Os funcionários podem acessar instantaneamente qualquer informação, em qualquer lugar. Os computadores [...] podem interagir instantaneamente com os computadores de seus fornecedores, agentes, e parceiros comerciais. (...). (MARTIN, 1996, p. 87).

 

     Todas essas configurações proporcionam às instituições públicas um processo de interatividade muito mais rápido, e a tecnologia também é empregada para o contato com o público, assim como, também pode trazer consequências negativas se não for utilizada da maneira correta.

Para Tiffany e Peterson (1999) o planejamento estratégico mune a instituição de possíveis surpresas, fazendo com que a sua visão de futuro seja baseada na exploração de suas principais potencialidades.

     Para Ansoff e Mcdonnel (1993) uma boa gestão administrativa possui a capacidade de se adaptar às mudanças internas e externas, prevendo os possíveis desafios a serem alcançados e traçando as metas que serão postas em prática, pois com a era da informação, as mudanças são cada vez mais constantes.

Essas mudanças dizem respeito principalmente aos anseios da população no século XXI, que está sempre em contato com as atualizações, tornando-se assim, mais exigente, conseguindo filtrar o que deseja, e descartar o que não lhe convém, dessa maneira, aquilo que pode funcionar hoje como elemento atrativo, pode perder o valor a qualquer momento.

Coelho e Souza (1999) apontam que o planejamento estratégico é uma ferramenta amplamente adotada pelas grandes instituições, mas que é geralmente deixada de escanteio por algumas instituições públicas, na grande maioria das vezes, por desconhecimento de sua importância.

Os autores Certo e Peter (1993) apontam a administração estratégica como um processo contínuo e baseado na interação, tanto interna, quanto externa. A instituição necessita dialogar com o seu público, conhecendo as suas áreas de atuação, pois a partir do momento que se conhece os anseios de quem necessita de tais serviços, mais fácil será para arquitetar propostas de trabalho nesse ambiente.

Filion (1999) elencou algumas características importantes para o administrador público: a visão sobre o ambiente que atua; o compromisso em cumprir as estratégias planejadas; o envolvimento direto dos demais funcionários em todas as etapas de funcionamento da instituição; e que os recursos humanos estejam de acordo com a visão estipulada e a preocupação com a inovação das estratégias constantemente.

     Mintzberg define que:

[...] Grande parte do ensino de administração estratégica tem enfatizado o lado racional e prescritivo do processo, isto é, as três primeiras escolas (Design, Planejamento e Posicionamento). Ela tem sido comumente descrita como girando em torno de fases distintas de formulação, implementação e controle [...]. (MINTZBERG, 2000, p. 24).

 

     A formulação compreende o planejamento, a implementação diz respeito ao ato de pôr em prática a execução do que se planejou e o controle relaciona-se à capacidade de manter um equilíbrio financeiro, humano e gerencial da instituição, isto é, essas etapas se complementam e devem ser minuciosamente articuladas.

Sob a ótica de Gimenez (1998) a dificuldade em se manter atualizada sobre a realidade do atendimento da instituição, a falta de treinamentos para a gestão e a carência de fontes de financiamento para futuras ações são tidos como empecilhos para que a administração pública consiga se manter atuante.

     Sobre o conceito de organização, tem-se:

Com a pressão constante para a inovação enquanto estratégia de sobrevivência, surge o conceito da organização proativa; ou seja, aquela organização que não apenas reage às mudanças nos mercados [...], mas também que pretende influenciá-las. (WOOD JR., 1995, p. 08).

 Prieto (2008) defende que uma administração pública pressupõe a existência de condições favoráveis de atuação. Todas essas características quando pensadas e elaboradas com antecedência podem evitar surpresas desagradáveis, evitando assim, desperdício de tempo, investimento direcionado para a área errada etc.

     Com relação às características do planejamento, Perussi Filho e Escrivão Filho (2007) defendem a modalidade quântica, ou seja, aquele que é realizado por partes, considerando que assim, é possível visualizar todos os instrumentos que serão aplicados em cada etapa dos procedimentos administrativos e práticos a serem adotados.

A globalização é um processo que trouxe uma nova roupagem para a administração pública em todo o mundo, pois existe uma interligação e uma maior interatividade entre os quesitos administrativos, através do advento da internet e das redes sociais.

Segundo Teixeira (2017) a globalização provocou inúmeras mudanças nos processos de gestão, que precisaram se adaptar a essa nova modalidade de empreendimento, independentemente do ramo de atuação.

Após a Segunda Guerra Mundial, a globalização passou a ser mais incisiva:

[...] no período pós-guerra, entre 1950 e 1970 observa-se uma forte retomada da globalização econômica. Barreiras ao comércio e controles de câmbio foram reduzidos, especialmente entre os EUA e a Europa Ocidental. O FDI e os fluxos de investimentos internacionais passaram a ser controlados por governos por meio de instrumentos estabelecidos no Sistema de Bretton Woods. Os EUA emergiram como potência hegemônica e o dólar se transformou em moeda de reserva mundial. Enquanto isso, China, Rússia e outros países comunistas não entraram no jogo do capitalismo global, e outros países em desenvolvimento também levantam barreiras (FLEURY, FLEURY, 2012, p.78).

 

Nesse período, as instituições públicas iniciaram um processo de readaptação, na tentativa de acompanhar a corrida mundial, principalmente em se tratando daquelas localizadas nos países em desenvolvimento.

     A passagem do complexo rural para o complexo industrial vivenciada pela agricultura brasileira reflete a solidificação do capitalismo no Brasil, em que as atividades agrícolas foram aprimoradas para se adaptarem à realidade de mercado, no contexto em que os produtos passam a ser vistos como mercadorias e a exportação é substituída pelo consumo interno das produções.

À medida em que esse processo vai se instaurando, o aprofundamento da divisão social do trabalho ganha cada vez mais visibilidade, pois existe a necessidade de que o trabalho na indústria seja organizado de modo a colaborar para que a produção não falhe e atenda às necessidades do consumidor, caracterizada pela separação entre o campo e a cidade.

Nicita, Ognivtsev e Shirotori (2013) refletem sobre a importância de que os governos direcionem políticas comerciais para maior integração das instituições, visto que, esse fator colabora para a melhoria do processo administrativo e valoriza ainda mais os serviços ofertados.

2.3 A gestão de uma administração pública de qualidade

 

A gestão de qualidade é um dos maiores focos das instituições públicas na atualidade, com o propósito de atender a uma demanda social cada vez mais exigentes. Lopes (2014) atribui esse fenômeno também ao nível de competição entre as instituições, que buscam observar cada detalhe formador das necessidades que o indivíduo possui.

     A respeito dessa temática específica, Flores (2011) considera que a gestão do tempo é um dos maiores aliados de uma administração de qualidade, já que, antes de adentrar à instituição, o administrador necessita organizar a sua vida pessoal, elencando as prioridades, selecionando as atividades que serão executadas, características essas, que se assemelham bastante ao processo gerencial.

     Sob essa ótica, Ferreira (2016) aborda sobre a importância da atenção que deve ser dispensada acerca da maneira como a população avalia a qualidade dos serviços prestados, dado que, esse é um dos principais indicadores sobre a visibilidade social que está sendo alcançada, como uma espécie de “termômetro” da satisfação.

Segundo Miranda:

O aumento da participação dos serviços na economia e a necessidade de obter vantagem competitiva fizeram surgir novos desafios para os gestores de serviços, de maneira que não mais era possível gerenciar os serviços da mesma forma que os produtos, fazendo surgir o marketing de serviços (MIRANDA, 2014, p. 07).

 

O autor faz uma comparação entre os desafios enfrentados pelos gestores em tempos mais remotos e a realidade atual, afirmando que hoje não é mais possível empreender as mesmas técnicas gerenciais de décadas atrás, pois a realidade é completamente diversificada, até mesmo, na forma como os serviços são ofertados na administração pública.

Bastos e Aguiar (2015) chamam a atenção para que, tanto os funcionários da instituição, quanto o administrador tenham uma conduta de comprometimento, no sentido de participar ativamente dos processos, pois esse é um fator essencial na busca da qualidade.

A respeito da eficiência em gestão, Telles (2014) defende que a qualidade gera um impacto direto na visão da sociedade a respeito da instituição pública, pois pressupõe o manejo de recursos financeiros de forma responsável, sem que haja prejuízo para os demais setores envolvidos.

Guimarães (2016) fala sobre a importância de que o administrador se adeque à sociedade da informação, através da utilização dos meios de comunicação, internet, redes sociais e demais ferramentas que são as maiores aliadas hoje quando se deseja ser percebido de forma mais rápida, considerando a rapidez com que as informações são transmitidas.

     Para Kotler (2011) a instituição que visa exceder as expectativas da sociedade consegue ter melhores resultados, pois quando o indivíduo busca pelo atendimento público, tem a pretensão de ser bem atendido e ter as suas necessidades sanadas. Dessa forma, quando esses aspectos são supridos e o atendimento vai além do esperado, os índices de satisfação aumentam consideravelmente.

Grönroos escreveu que:

Um serviço é um processo, consistindo em uma série de atividades mais ou menos intangíveis, que normalmente, mas não necessariamente sempre, ocorrem nas interações entre o cliente e os funcionários de serviço e/ou recursos ou bens físicos e/ou sistemas do fornecedor de serviços e que são fornecidas como soluções para problemas do cliente. (GRÖNROOS, 2009, p. 46).

 

Nesse sentido, mesmo que a instituição pública não trabalhe exatamente com produtos físicos, mas a lógica do atendimento é a mesma, pois os funcionários necessitam compreender que, até mesmo uma resposta por e-mail, a demora em um atendimento, o fornecimento de informações está na categoria de serviços prestados.

     Silva (2013) aponta que o colaborador precisa estar ciente do nível de hierarquia existente entre si e o administrador, compreendendo com clareza as funções que precisa desempenhar, a fim de que não tenha dúvidas em momentos inoportunos, como por exemplo, no exato momento em que está atendendo a um indivíduo, pois essas situações geram desconforto e passam a ideia de uma estrutura desorganizada.

O modelo de Gestão de Qualidade Total é apresentado por Paladini da seguinte maneira:

Modo de gestão de uma organização, centrado na qualidade, baseado na participação de todos os seus membros, visando ao sucesso a longo prazo, por meio da satisfação e benefícios para todos os membros da organização e sociedade. (PALADINI, 2012, p. 08).

 

Quando se fala em benefícios para todos os membros da organização, é imprescindível frisar que os colaboradores precisam visualizar o resultado da satisfação de quem é atendido, para que se sintam motivados a contribuírem cada vez mais, mantendo a sua participação.

     Ferreira (2016) defende que não existe um consenso no meio científico a respeito da medição do grau de satisfação social para com a qualidade do serviço prestado. Isso se deve ao fato de que as instituições lidam diariamente com uma multiplicidade de pessoas, cada uma com uma aspiração e um desejo diferente, em que muitos se sentem satisfeitos apenas com os serviços prestados, enquanto outros observam todas as etapas da prestação do serviço.

     “A variedade de tipos de serviço explica, até certo ponto, a dificuldade em se estabelecer uma definição geral para o termo, que atenda a todas as suas especificidades” (ZEITHAML, BITNER E GREMLER, 2014, p. 4)”. Esse fator denota a dificuldade das instituições públicas em verificarem quais os itens que geraram a insatisfação ou satisfação de quem é atendido, já que é difícil fazer um balanceamento que possa mensurar esses resultados.

     Vale a pena ressaltar que, o papel do administrador nesse processo de gestão de qualidade é indispensável, a fim de que as categorias dos serviços ofertados sejam minimamente separadas, com o objetivo de que se possa elencar os grupos que são atendidos constantemente, facilitando assim, os caminhos em busca da qualidade plena.

 

3 CONCLUSÃO

 

A partir do desenvolvimento desta pesquisa foi possível perceber que o planejamento administrativo se configura como uma solução para facilitar o trabalho desenvolvido pela administração pública, através do desenvolvimento de propostas administrativas que sejam satisfatórias, tanto para o ambiente interno, quanto externo da organização.

Os desafios para a atuação das instituições públicas no século XXI dependem em grande parte da maneira como o administrador conduz as atividades, considerando que é importante a valorização e aplicação de conceitos éticos e morais que integram a missão administrativa, já que a instituição estará em constante integração com o público em geral.

O processo de globalização trouxe perspectivas bastante diferenciadas para as corporações. A qualidade e a eficiência devem estar em primeiro lugar dentro do ambiente organizacional, para que a visibilidade da instituição para o público seja positiva e conservada.

A estrutura organizacional pressupõe a visão de um líder comprometido com a busca pelo sucesso e o estabelecimento de boas relações com a equipe de trabalho pode auxiliar o líder na condução das atividades, principalmente se considerarmos a diversidade de pessoas que estão presentes nas instituições, com anseios e propósitos diversificados.

A eficiência de gestão somente pode ser alcançada se o administrador estiver aberto para entender a lógica por trás das relações de trabalho, compreendendo que o seu papel influencia diretamente no funcionamento de sua equipe.

A capacidade de ouvir e de lidar com conflitos também é um fator que auxilia no processo de administração. Torna-se necessário buscar a inovação e a mudança quando necessário, dado que, as instituições públicas não conseguem sobreviver se não conseguirem lidar de maneira positiva com a dinamicidade que envolve a sua permanência na sociedade.

O estímulo à criatividade dos funcionários também é uma medida adequada, fazendo com que as pessoas se sintam partícipes do processo de gestão. O estudo do comportamento organizacional vem evoluindo ao longo dos anos e o líder de uma instituição precisa conhecer as características que permeiam as relações sociais de trabalho.

Uma gestão participativa abre margem para que todos se sintam à vontade em explanar as suas ideias, em propor melhorias para a realização das atividades, assim como, estimula os funcionários a buscarem cada vez mais conhecimentos que possam agregar em sua profissão. As novas exigências têm feito com que as pessoas busquem o desenvolvimento de habilidades diversas, saindo assim, da zona de conforto e buscando aperfeiçoamento profissional.

Dessa maneira, compreende-se que, a flexibilização de comportamentos e a forma como cada líder escolhe conduzir a sua equipe são fatores que fazem toda a diferença em uma instituição pública, fomentando ideias para a resistência a momentos de crises e superando as dificuldades através da busca de contínuas mudanças que tragam novas perspectivas para o sucesso.

 

REFERÊNCIAS

 

ANSOFF, H. Igor; McDONNELL, Edward J. Implantando a administração estratégica. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1993, 592 p.

 

BASTOS, A. V. B.; AGUIAR, C. V. N. Comprometimento organizacional. In: PUENTE-PALACIOS, Kátia; PEIXOTO, Adriano de Lemos Alves (org.). Ferramentas de diagnóstico para organizações e trabalho: um olhar a partir da psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2015.

 

CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993. 492 p.

 

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações / Idalberto Chiavenato – 7. Ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 6ª reimpressão.

 

COELHO, J. M.; SOUZA, M. C. A. F. (1999). A importância do planejamento estratégico para as empresas de pequeno porte. In IV Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos. São Paulo/SP.

 

FERREIRA, J. B.; SADOYAMA, A. S. P. Educação a distância uma alternativa para a educação profissionalizante, inclusiva e formação continuada: Um estudo bibliométrico. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.11, n.20, p.347, 2016.

 

FILION, L. J. Diferenças entre sistemas gerenciais de empreendedores e operadores de pequenos negócios. Revista de Administração de Empresas, v. 39, n.4, p.6-20, out./dez. 1999.

 

FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Multinacionais brasileiras: competências para a internacionalização. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

 

FLORES, G. T. (2011). Gestão do tempo como contribuição ao planejamento estratégico pessoal (Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria). Recuperado de http://repositorio.ufsm.br/handle/1/4577 Acesso em 28 OUT. 2023.

 

GIMENEZ, F. A. P. (1988). Comportamento estratégico dos dirigentes de pequenas empresas moveleiras de Londrina-PR. Dissertação (Mestrado). São Paulo, FEA-USP.

 

GRÖNROOS, C. Marketing: gerenciamento e serviços. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

 

GUIMARÃES, R. (2016). Natura: Contexto de Mundo. Brasil: Thymus Branding. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=EdPS5L Acesso em 10 de out. 2023.

KERLINGER, Fred N. Foundations of behavioral research. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1973.

 

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

 

LOPES, J. C. C. Gestão da qualidade. 2014. Tese (Doutorado – Universidade Europeia). Disponível em: <https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/13214/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20de%20M-EE%20-%20 Gest%C3%A3o%20da%20Qualidade%20-%20Janice%20 Lopes%2050029662.pdf>. Acesso em: 13 out. 2023.

 

MAHAMID, I. Factors affecting contractor’s business failure: contractor’s perspective. Engineering, Construction and Architectural Management. v. 19 n. 3, p. 269-285, 2012.

 

MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. 304 p.

 

MIRANDA, J. M. F. B. A qualidade do serviço e seu impacto na satisfação, imagem corporativa e relacionamento com os clientes: o caso MEO. Dissertação de Mestrado. Universidade do Porto. Faculdade de Economia. Porto (Portugal), 2014.

 

NAKAMURA, M. M. (2000). Estratégia empresarial para as pequenas e médias empresas: recomendações práticas para empresas industriais do setor metal-mecânico de São Carlos-SP. Dissertação (Mestrado). São Carlos, EESC-USP.

 

NICITA, Alessandro; OGNIVTSEV, Victor; SHIROTORI, Miho. Global supply chains: trade and economic policies for developing countries. Policy issue in international trade and commodities study series, n. 55. UNCTAD/UN: New York and Geneva, 2013.

 

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. História da Administração: como entender as origens, as aplicações e as evoluções da administração. São Paulo: Atlas, 2012.

 

PALADINI, E. P. et al. Gestão da Qualidade: teoria e Casos. 2. Ed. São Paulo: Elsevier, 2012.

 

PEREIRA, Maria José Lara de Bretas; FONSECA, João Gabriel Marques. Faces da

Decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron Books, 1997.

 

PERUSSI FILHO, S.; ESCRIVÃO FILHO, E. Formação quântica de estratégia em pequenas empresas: uma proposta para empresas de base tecnológica. In: 3Es – ENCONTRO DE ESTUDOS EM ESTRATÉGIA – ANPAD. 3. 2007. São Paulo, Anais...São Paulo, 2011, p.1-14.

 

SILVA, E. E. C. Consentimento ou comprometimento? Delimitação conceitual e empírica dos vínculos do indivíduo com a organização. Tese (Doutorado em Psicologia) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013.

 

TEIXEIRA, Moacir José et al. Contribuição das Teorias Comportamentais e Econômicas nas Estratégias de Internacionalização de Empresas Brasileiras. RACRE-Revista de Administração, v. 18, n. 22, 2017.

 

TELLES, L. B. Ferramentas e sistema de custo aplicados a gestão da qualidade no agronegócio. 2014. Dissertação (Mestrado - Universidade Tecnológica Federal do Paraná) disponível em: <http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1570/1/PG_PPGEP_M_Telles%2c%20Leomara%20Battisti_2014.pdf>. Acesso em: 13 out. 2023.

 

TIFFANY, P.; PETERSON, S. D. (1998). Planejamento Estratégico: o melhor roteiro para um planejamento estratégico eficaz. Rio de Janeiro, Campus.

 

TRIGUEIRO, Francisco Mirialdo Chaves. Teorias da Administração I/ Francisco Mirialdo Chaves Trigueiro, Neiva de Araújo Marques. – 3. ed. rev. ampli. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2014. 168p.: il.

 

ZEITHAML, V. A.; BITNER, M. J.; GREMLER, D. D. Marketing de serviços: a empresa com foco no cliente. 6ª Ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.

 

WOOD JR., Thomaz. Mudança Organizacional: aprofundando temas atuais em administração de empresas. São Paulo: Editora Atlas, 1995.   

 

 



* JOSÉ ROBERTO GONÇALVES ALVES, Policial Militar “Aposentado” (Subtenente PM).

Filiação: José Ferreira Alves e Maria Domingas Gonçalves.

Data de Nascimento: 11 de outubro de 1968.

Local: Povoado Jacareí - Icatu/MA.

Mudou-se para a cidade, Itapecuru Mirim em 1998, onde criou raízes e uma grande prole.

Casado em primeiras núpcias em 1994 com Gilvana Silva Nunes com quem teve 3 filhos, Kennya Crystinna, Ygor Mark e Ítalo.  Cônjuge Atual: Maria Anita Sanches Pãozinho.

Quanto a paternidade, se orgulha em contabilizar 16 filhos, entre biologigicos e adotivos,

assim divididos: 11 Biológicos: Suelen Karine,  Felipe Roberto,   Achilles,, Kennya Crystinna, Tassio Guilherme, Ygor Mark, Nathalia Gisele, Ítalo, Sérgio Guilherme, Robert, e Francisca Bruna,   05 Adotivos; Flaviane,  Kleverson André, Carlos Murilo, Johnny, e Erika Rayane Rodrigues Vasconcelos Alves,  além de mais 22 Netos.

Iniciou seus estudos  na sua cidade natal, Icatu (MA) e concluiu o Ensino Médio em Itapecuru Mirim. bacharelou-se em Administração Pública na CEERSEMA e graduou-se  em, Gestão Pública, Gestão Hospitalar e Docência para o Ensino Superior pela, FAMART em 2024.

Promoções: Cabo PM - (2007), 3º Sgt PM - (2010), 2º Sgt PM - (2013), 1º Sgt PM

- (2015) e Subtenente PM - (2018).

Curso: CFSD (1988) - CFAP, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA PRAÇAS

(2002), ESTÁGIO DE MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO (2003), EMPREENDIMENTO(2004), DIREÇÃO DEFENSIVA (2005), FORÇA TÁTICA (2005), SWAT BRASIL, AÇÕES TÁTICAS e TIRO DE COMBATE (2006), TECNOLOGIA DO USO DA FORÇA E DE

ARMAS NÃO LETAIS (2006), CEFC PM (2008), TÉCNICAS BÁSICAS EM

OPERAÇÕES ESPECIAIS (2008), CEFS PM (2011), EXCEL BÁSICO (2014), DEFESA CIVIL (2015), CONSELHEIRO COMUNITÁRIO (2015), DIREITOS HUMANOS (2017), UNIDADE TÁTICAS DAS CIDADES (2017), CAS PM (2017), EAP - (2018), ABORDAGEM POLICIAL (2018), FORMAÇÃO BÁSICA DE CONTROLE SOCIAL (2018). Trabalhou na ativa como Policial Militar da Polícia Militar do Maranhão, de 01/12/1988 à 02/09/2019, fazendo 30 anos e 09 meses de bons serviços prestados ao povo maranhense, sendo destaque como Sd PM - Respondendo pelo Comando do DPM de Santo Amaro/MA (1996), como 3º Sgt PM - Comandante da Força Tática da 8ª CI - Itapecuru Mirim/MA (2012), 2º Sgt PM - Subcomandante do 2º Pel/8ª CI - Miranda do Norte/MA (2015), como 1º Sgt PM - Comandante da 4ª Cia/28º BPM - Anajatuba/MA (2018) e como Subtenente PM - Comandante do 2º Pel/1ª Cia/28º BPM – Povoado Entroncamento - Itapecuru Mirim/MA (2019). Além de outras funções desempenhadas como: Motorista, Auxiliar do Setor Financeiro e Fiscal de Contrato da 8ª CI e 28º BPM.

CONDECORAÇÕES

 - Medalha do Serviço Policial Militar - 10 anos (BI 028, de 26/06/2007)

 - Medalha do Serviço Policial Militar - 20 anos (BI 024, de 15/06/2010).

PUBLICAÇÔES:

 - Publicou em BI 025, de 14/06/2005, elogio concedido pelo Cmt da 8ª CI, pela maneira competente desempenhada ao lado do  Capitão Trinta Júnior, em contribuição as atribuições a ele delegadas.

- Publicou em BI 028, de 30/05/2006, referência elogiosa por ter no dia 19 de

maio do corrente ano, cumprido mandado judicial de manutenção de posse, no povoado

Santa Maria (Vargem Grande (MA).

- Publicou em BI 018, de 24 de abril de 2007, REFERÊNCIA ELOGIOSA -

CONCESSÃO - aos policiais militares do 1º PEL: SD PM 164/89 ROBERTO, pelo desempenho em trabalho coletivo, junto aos seus pares de farda!

- Publicou em BI 037, de 28/08/2007, referência elogiosa ao SD PM 164/89

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES ALVES do 1º Pel/8ª CI, por sua participação em uma

palestra informativa acerca dos temas “Violência e Drogas”, no dia 24 de agosto de 2007.  

(INDIVIDUAL).

- Publicou em BI 041, de 25/09/2007, referência elogiosa ao SD PM 164/89

ROBERTO, em virtude da honrosa participação nos treinamentos e desfile 07 de

setembro, atraindo respeito a toda a corporação,  da 8ª Companhia PM Independente, demonstrando orgulho em pertencer à Força Tática (COLETIVO).

 - Publicou em BI 008, de 19/02/2008, REFERÊNCIA ELOGIOSA A PRAÇA PM

ao CB PM 164/89 JOSÉ ROBERTO GONÇALVES ALVES, lotado no 1º Pelotão/8ª CI,

Itapecuru-Mirim/MA, por conduta impecável de procedimento exemplar quando em serviço  em  03 de fevereiro do 2008, atuou em defesa da sociedade  em operação bem sucedida em época carnavalesca, demonstrando alto nível de responsabilidade e amor a farda.

 - Publicou em BI 010, de 02/03/2009, referência elogiosa pelo trabalho social desenvolvido pela Brigada Militar “Só Jesus Liberta”,  conhecido na sociedade  Itapecuruense, com apoio as crianças e adolescentes expostas a vulnerabilidade social. Importante ferramenta, que angariou a simpatia da sociedade itapecuruense.

-  O Título de Cidadão Itapecuruense conferido pelo Decreto Legislativo n° 036/2017,  de 06 de dezembro de 2017.

 - Concorreu ao Cargo de Vereador no Município de Itapecuru Mirim nas três últimas

eleições 2012 e 2016 ficando nas duas ocasiões na suplência e sendo eleito em 2020,  pelo PROS, para o mandato de 2021 a 2024. Chegou a ser eleito para Mesa Diretora como, Segundo secretário no  1° biênio e presidente da 2ª Comissão Permanente (Finança, Patrimônio e Serviços Públicos) e membro da 6ª Comissão Permanente (Prevenção de  Acidente - CPPA), e que no 2° biênio, foi eleito 1° secretário na mesa Diretora da Câmara Municipal e presidente da 1ª Comissão Permanente (Justiça e Legislação) e membro da 5ª Comissão Permanente (Ética) e foi nomeado pelo Prefeito Benedito Coroba, líder do Governo na Câmara Municipal.

Foi agraciado com a comenda Mérito Literário “Gonçalves Dias” no dia 12 de

maio de 2024, no Plenário da Câmara Municipal de Itapecuru Mirim/MA, pelo Senhor

ANTÔNIO JOSÉ NOBERTO DA SILVA - Inspetor da PRF, Presidente do Sindicato dos

Policiais Rodoviários Federais no Maranhão - SINPRF/MA

Itapecuru Mirim/MA, 03 de julho de 2024.

 Roberto da Brigada

Vereador - REPUBLICANOS


Nenhum comentário:

Postar um comentário