sábado, 8 de janeiro de 2022

LANÇAMENTO DA 2ª EDIÇÃO DE CANTANHEDE, Memórias Terceiras

 Lançamento em Itapecuru Mirim

 

Em 8 de janeiro corrente ano, o escritor  João Carlos Pimentel Cantanhede estará lançando a segunda edição, revisada e ampliada, com ajustes que o autor  achou
necessário, da sua importante obra, “Cantanhede, memórias terceiras” lançado em primeira edição em 2010
.  O evento ocorrerá no auditório da Prefeitura Municipal a partir das 17 horas com o apoio da Prefeitura Municipal de Itapecuru Mirim,  Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes, familiares e amigos.

 

    Considerações sobre a obra pelo autor:


     O livro CANTANHEDE – memórias terceiras é escrito num misto de memórias, romance, crônicas e contos narrando fatos ligados a diversos aspectos das cidades de Itapecuru Mirim e Cantanhede, principalmente da vida no campo. Tendo como fio condutor a família Cantanhede no Maranhão.

Esta obra contempla uma variedade grande de assuntos como: festas, casamentos, música, o rio Itapecuru, Semana Santa, o Trem (São Luís- Teresina), religiosidade e crendices populares, comidas e vaquejada.

A primeira edição do livro foi lançada em 2010, após 2 anos de pesquisa em São Luís, Itapecuru Mirim, Cantanhede, Pirapemas, Matões do Norte e Coroatá.

As histórias e o recorte temporal contemplados no livro vão do início do século XVIII ao final do terceiro quartel do século XX, tendo como base de pesquisa a memória oral e fontes primárias como os livros de batismo, de casamento e de óbitos da Freguesia de Nossa Senhora das Dores do Itapecuru Mirim, além de alguns outros livros.

           Por que fazer uma segunda edição do Cantanhede? – Bom, primeiro, ele contém uma série erros motivados pela pressa e revisão parcial; segundo, algumas informações que tive acesso, posteriores a 2010 merecem ser incluídas, até para ajudar a esclarecer alguns fatos; terceiro, o livro fugiu ao meu controle. Era uma publicação focada e voltada para a minha família, sem nenhuma intenção de atingir a qualquer outro público. Mas aqui e ali, alguém viu ou ouviu falar e se interessou pelas “memórias terceiras”: Luiz de Mello leu, gostou e passou para Arlete Nogueira. Esta leu, também gostou e o citou no seu livro O Rio (2012); Jucey Santana o citou no seu Mariana Luz, vida e obra (2014) e também o levou para a Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes (AICLA); e o professor Tiago de Oliveira o utilizou como referência bibliográfica em turmas de graduação. Desse modo, o meu singelo livro navegou por mares desconhecidos e para os quais ele não estava preparado.

E assim, julguei por necessário que fosse feita uma nova edição mais revisada e com alguns adendos e ajustes no texto antigo.

 

           Considerações sobre a obra por Tiago Oliveira:

 

Desde que o homem há 70 mil anos promoveu a revolução agrícola, passou a ver o mundo com um olhar de reflexão mais aprofundado sobre o tempo e suas origens. Mas, foi com a invenção e o aperfeiçoamento da escrita que estas reflexões começaram a ficar registradas, por aqueles que por paixão ou necessidade dedicam o seu precioso tempo para guardar e lançar para o futuro a sua linha temporal. Contribuindo, assim com a história, cultura e identidade daquilo que lhe é mais caro: fatos históricos, narrativas de viagens, heranças genealógicas, identidades linguísticas...

Alguns, escritores fazem isso com tanta primazia que chegam a reunir todas estas características num texto só, assim é o escritor João Carlos Pimentel, no seu icônico trabalho CANTANHEDE, MEMÓRIAS TERCEIRAS, que aborda com muita perspicácia os enlaces históricos tanto da ribeirinha cidade de Cantanhede, como das famílias Cantanhede e Pimentel. O escritor trata destas temáticas a partir da análise de obras clássicas, pesquisas em fontes primárias e através da linguagem oral dos seus pares, que ainda guardam com verdadeira devoção as memórias dos seus antepassados.

Esta obra traz preciosidades da vida dos rincões de Itapecuru Mirim e de Cantanhede dos primórdios do século XX, que são as vivências e as visões do mundo daqueles tempos de muita simplicidade da vida no campo, além de uma rica análise histórica da formação de um povo, e como esquecer do registro do léxico, verdadeiras preciosidades de uma língua miscigenada e única.

Desta forma, parabenizo o autor pela dedicação e tenacidade em construir um texto tão único e de leitura prazerosa e faço votos aos que venham a conhecer que se debrucem e aproveitem para viajar nas MEMÓRIAS TERCEIRAS DE CANTANHEDE, pelo olhar cuidadoso de João Carlos Pimentel.

 

 

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