Professor
João Silveira
Itapecuru-Mirim! Ao recordar-te, inflama-me o peito,
Embora
se me apague o cântico sem lira,
Rogo a
Deus te abençoe a terra em que se mira
A vida
de teu povo iluminado e eleito!
Respiro-te
o perfume!... A saudade suspira!...
E
contemplo outra vez no sonho em que enfeito,
O rio, o
arado, a floração no eito.
E
amarelos arrozais, sob céus de safira.
Relembrando-te
em prece enternecida e grata
Os dias
de ouro e azul e as noites de prata,
Beijo-te
o solo por tudo que ele encerra.
Itapecuru-Mirim!
Vejo-te agora, ao brilho do amor puro,
Por
estrela de Deus indicando o futuro,
Talhada
no Brasil para a glória da terra.
Um belo soneto do nosso saudoso mestre. Obrigado Jucey.
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