sábado, 30 de maio de 2015

MARANHENSES NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

Por: Benedito Buzar
    O ingresso do poeta Ferreira Gullar na Academia Brasileira de Letras, na última sexta-feira (5 de dezembro), nos move à abordagem sobre a participação de maranhenses na Academia Brasileira de Letras. A presença de escritores do Maranhão na Casa de Machado de Assis avulta não apenas pela expressiva quantidade, mas, sobretudo, pela qualidade fulgurante dos nomes que dela passaram a fazer parte desde a sua fundação, em 20 de julho de 1897. À época da inauguração da Academia Brasileira de Letras, o Maranhão ainda carregava a fama de Atenas Brasileira e desfrutava do prestígio de ter um elenco de escritores famosos, que brilhava no Rio de Janeiro, então o maior e o mais importante centro de cultura do país. Não à toa, contribuiu com nada menos do que cinco valorosos intelectuais, que emprestaram à ABL uma projeção cultural que até hoje repercute dentro e fora do país: Arthur Azevedo, dramaturgo, contista, poeta, jornalista e crítico teatral, fundador da Cadeira 29; Aluísio Azevedo, jornalista, desenhista, romancista, criador do naturalismo na literatura nacional e autor dos chamados romances de costume, dentre os quais O Mulato, Casa de Pensão, O Cortiço e Filomena Borges.
 Fundou a Cadeira 4; Henrique Coelho Neto, jornalista, professor, romancista, poeta, e orador. Conhecido como “príncipe dos prosadores”, foi o fundador da Cadeira 2. Deixou uma vasta e rica bibliografia; Graça Aranha, romancista de primeira linha, com destaque para os livros Canaã, Malazarte e O meu próprio romance. Fundou a Cadeira 38 e foi um dos articuladores do Movimento Modernista; Raimundo Correia, diplomata, jornalista e poeta. Livros principais: Primeiros sonhos, Sinfonias, Versos e Versões e Aleluia. Fundou a Cadeira 5. Além dos cinco fundadores, o Maranhão ainda forneceu à Academia Brasileira de Letras cinco expressivos homens de letras para patronos das Cadeiras 1, 15, 18, 21 e 36, respectivamente, os poetas Adelino Fontoura, Gonçalves Dias e Teó- filo Dias, e os jornalistas João Francisco Lisboa e Joaquim Serra. Como se não bastasse, dois maranhenses e brilhantes luminares da literatura brasileira são também sócios-correspondentes da Casa de Machado de Assis: o poeta e publicista Odorico Mendes e o filólogo, poeta e professor Sotero dos Reis. Mas não são apenas os membros-fundadores, os patronos e os sócios-correspondentes, acima citados, que figuram na notável galeria da Academia Brasileira de Letras. Ao longo dos anos, continuamos a produzir homens de cultura e de projeção nacional, que integraram aquela reluzente instituição.
 Em 3 de outubro de 1919 um maranhense de reconhecido mérito cultural foi eleito para os quadros da ABL: o jornalista, cronista, poeta e crítico literário Humberto de Campos, para ocupar a Cadeira 20, na sucessão de Emílio de Menezes. Nascido na cidade de Miritiba, deixou obras que o tornaram famoso, ressaltando-se As Memórias e o Diário Secreto. Dezenove anos depois, ou seja, a 14 de julho de 1938, outro maranhense, nascido em Pirapemas, elege-se para aquele sodalício: Viriato Correia, para ocupar a Cadeira 32, sucedendo a Ramiz Galvão. Jornalista, contista, teatrólogo e autor de crô- nicas históricas e livros infantis, Viriato escreveu Minaretes, Contos do Sertão, Histórias de nossa história, Brasil dos meus avós e Cazuza. A 4 de novembro de 1954, mais um conterrâneo ingressa na Academia Brasileira de Letras: Josué
Montello, nascido em São Luís, eleito para a Cadeira 29, para substituir o escritor Claudio de Sousa, sendo recebido pelo conterrâneo, Viriato Correia. Membro da Academia Maranhense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia de Ciências de Lisboa, Josué notabilizou-se no cenário literário como romancista, jornalista, novelista, cronista, memorialista e teatrólogo. Também ocupou cargos públicos importantes e legou uma obra romanesca invejável, que lhe valeu prê- mios valiosos no Brasil e no exterior, dentre os quais A Luz da Estrela Morta, Cais da Sagração, Largo do Desterro, Noite sobre Alcântara, Os degraus do paraíso e Os tambores de São Luís. Na década seguinte, o jornalista, poeta, cronista e ficcionista Odylo Costa, filho, nascido em São Luís, bateu às portas da Casa de Machado de Assis. Eleito em1969, ocupou a Cadeira 15, sucedendo Guilherme de Almeida. Era membro das Academias Maranhense e Piauiense de Letras. Bibliografia: Livro de poemas, A faca e o rio, Tempo de Lisboa e outros poemas, Os bichos no céu, A vida de Nossa Senhora. Depois de Odylo, passamos quase duas décadas sem marcar presença na Academia Brasileira de Letras. Esse vazio foi quebrado pelo escritor José Sarney, que se elege a 17 de julho de 1980, para a Cadeira 38, cujo último ocupante foi o paraibano José Amé- rico de Almeida. Josué Montello é quem recepciona Sarney, membro também das Academias Maranhense e Brasiliense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e da Academia de Ciências de Lisboa. Jornalista, cronista, poeta, contista e romancista, é dono de relevante bibliografia, em que pontificam os livros Saraminda, O dono do mar, A duquesa vale uma missa, Brejal dos Guajás, Norte das Águas e A canção inicial. O mais recente maranhense a ingressar na ABL foi o poeta Ferreira Gullar.

 Com ele, são onze os membros efetivos aqui nascidos que dela fazem parte. Não fora a sua injustificada resistência, já poderia estar a mais tempo no cenáculo dos “imortais”. Nasceu em São Luís, mas projetou-se nacionalmente no Rio de Janeiro, onde praticamente produziu toda a sua obra poética, com destaque para os livros Um pouco acima do chão, A luta corporal, Poema Sujo, Por você, por mim, Antologia Poética, Cultura posta em questão e Vanguarda e subdesenvolvimento. Gullar elegeu-se a 9 de outubro de 2014, para ocupar a Cadeira 37, na sucessão do poeta Ivan Junqueira.
– Em tempo: Coelho Neto e Josué Montello ainda tiveram a hora de presidir a Academia Brasileira de Letras.
postado no Jornal O Estado do Maranhão, 7/12/2014


quinta-feira, 28 de maio de 2015

BLANDINA SANTOS

Por: Jucey Santana
        Itapecuru Mirim deu ao mundo muitos filhos ilustres como: políticos, jornalistas, teatrólogos, musicistas, escritores e poetas. Ao se falar em poesia sempre lembramos Mariana Luz, porém outras mulheres brilhantes se destacaram na arte de poetar, no município. Para citar algumas mulheres temos: Lili Bandeira, Zulmira Fonseca, Maria Sampaio, Genésia Santos, Assenção Pessoa, Dinoca Rangel, Rosália Bandeira de Melo e Blandina Santos.

            Blandina Eloe dos Santos nasceu em Itapecuru-Mirim em 1º de dezembro de 1883.  Era filha do músico e alfaiate Marcelino Antônio dos Santos e de Ambrosina Fonseca dos Santos. Ainda no final do século XIX o seu pai mudou-se com a família para São Luis, com o intuito de os negócios melhorar  e dar uma melhor educação a seus filhos. Na capital continuou trabalhando como músico e instalou a sua conceituada alfaiataria na Rua de Nazaré, número 25, centro comercial.

            Desde a escola primária, ainda em sua terra natal, Blandina já dava mostras de seu talento poético, pelos versinhos incertos dedicados as coleguinhas e as mestras.  Residindo em São Luis, aprovada para a Escola Normal “plenamente e com distinção” , onde  destacou  a sua inteligência juvenil para o magistério e poesia, . Formou-se normalista em 1º de março de 1900.

            Foi contemporânea e amiga de Mariana Luz. Juntas militaram em prol da conquista do espaço da mulher nos círculos literários. Fez parte de vários grupos de literatos de São Luis, onde era vista com muita simpatia.

Blandina e sua irmã a professora Genésia Santos foram alunas de música da Escola de mestre Antônio Rayol. Como musicista além de professora, tocava na orquestra dos irmãos Parga, cantava no coro da Igreja dos Remédios e fazia parte da orquestra do conhecido músico Adelman Correia, participando de Festivais e Concertos em São Luis e em outros Estados. (Jornal do Pará, 26.1.1908)
Blandina foi professora Pública Municipal, tendo sido uma das fundadoras da Sociedade Pedagógica “Almir Nina” fundado em 24 de julho de 1912, fazendo parte da sua diretoria. A instituição tinha por objetivos congregar os professores do Estado, defender os seus direitos e zelar pelo aperfeiçoamento do ensino. 

Além de professora também foi musicista, escritora e poeta. Participou da corporação de literatos, Renascença Literária, eleita como sócia colaboradora em 1903 e   sócia fundadora Revista Literária, Nova Athenas,  cujo primeiro número circulou em 12 de agosto de 1903 onde publica uma poesia com o título “Romazza”, em quatro partes – que conta a história  de um amante que se ausentou da namorada e depois veio a encontra-la morta:

 Quando ele a viu, fria e inerte,
Em enfeitado caixão,
A luz fugiu-lhe dos olhos
E o sangue do coração.

Também fez parte juntamente com a irmã Genésia do quadro efetivo do Grêmio Literário Artur Azevedo (1909), onde também figuravam como redatoras do jornal da corporação. Segundo Crisóstomo de Souza em seu livro inédito, Páginas da Saudade, “Os versos de Blandina são corretos e suaves, traduzindo a delicadeza do seu sentir, sem arroubos de imaginação, porém, com essa impressionabilidade casta do seu temperamento artístico. (...)  só as coisas de arte  emocionam e embelezam o espírito”

Blandina colaborou com alguns jornais e revistas da época. Visitava com frequências parentes e amigos da cidade de Itapecuru em período de férias.

Quanto a sua família, Blandina era casada com o funcionário público Benedito Marcos dos Santos. A sua irmã Genésia Maria dos Santos foi casada com o oficial da Policia Militar, Joaquim Rosa. Era também professora, poetisa, oradora e musicista.  As irmãs Oritéia e Maria das Neves foram professoras. O irmão Melquíades, poeta, faleceu ainda estudante do curso de Farmácia em Belém.  O outro irmão Antônio dos Santos, depois de estudar no Liceu Maranhense, seguiu para Milão, na Itália para completar os estudos, ingressou na conhecida Escola de Construtores, onde brilhantemente recebeu o grau de construtor arquiteto. Voltando à São Luis abre seu ateliê na Rua Afonso Pena, número 44.

Segundo o jornal Diário de São Luis de 5 de janeiro de 1923p.3, “Antônio dos Santos é o primeiro engenheiro arquiteto diplomado que o Maranhão nos dá, (...) que nos honra”. Foi um profissional de grande destaque na sociedade maranhense.

São exemplos de itapecuruenses que se destacaram por suas inteligências.
 Blandina faleceu em 24 de agosto de 1941. Transcrevemos soneto, que faz parte da coletânea, Sonetos Maranhense, (Crisóstomo de Souza, 1924).
O Caburé
Blandina dos Santos
O Caburé, coitado, tanto pia,
Pia como uma tal nervosidade,
Parece que ele teme a noite fria,
Por isso, pia, pia de verdade!

Qual temor¹ Vejo bem que ele anuncia
Que a noite é de notável frialdade;
Com um trinado é como principia
O aviso de acautele-se à vontade...

Há um caburé que vive propalando
Que o calor ou a ilusão que o mundo tem
Corre veloz ao sol agonizando...

E o Caburé, sem dó, me diz também
Que o sol da minha vida está passando,
Que a minha noite fria aí vem!

Colaboração do pesquisador Luiz de Mello e jornais da época.


                    O texto faz parte do livro inédito, Itapecuruenses Notáveis de Jucey Santana

O PROFESSOR JOÃO DA SILVA RODRIGUES

Por: Nato Lopes
JOÃO DA SILVA RODRIGUES – Nasceu em Cantanhede-MA, em 24.06.1901. Era  filho de Antônio Rodrigues e Florinda Silva Rodrigues Foi criado por Paulo Antônio Simão e Celina Rodrigues Simão, que era uma de suas três irmãs. Suas irmãs eram: Neusa(Avó de Benedito Buzar), Cotinha e Zilda. Serviu ao Exército Brasileiro e, sendo cabo, participou da Revolução de 1924, em São Paulo. Advogado, Jornalista e Professor, foi proprietário do Instituto Rio Branco, colégio fundado em 02.04.1926 pelo professor Newton Neves que, após mudar-se de Itapecuru-Mirim para Timbiras-MA, transferiu-lhe os direitos sobre o colégio. Em 1936, fundou em Itapecuru-Mirim o jornal “A GAZETA” que anos depois mudou o título para “TRABALHISTA”. Foi eleito Prefeito de Itapecuru para duas gestões: de 1952 a 1956 e de 1966 a 1970. Duas relevantes administrações.

Como Prefeito procurou aprimorar o ensino municipal com a criação do Grupo Modelo Mariana Luz e construção e aparelhagem das principais escolas agrupadas e isoladas. Construiu as praças Santa Cruz e Gonçalves Dias, dotando-as de calçamento e de jardinagem. Fez mais de 4.000 metros quadrados de calçamento e 3.000 metros quadrados de revestimento primário nos principais logradouros de nossa cidade; construiu estradas e grande número de pontes. Casou-se duas vezes.
A primeira esposa chamava-se Alice Brenha Rodrigues O casamento deu-se em 10.03.1931, em Cantanhede-MA. Mulher, cuja breve vida foi toda de amor e cumplicidade ao esposo. Desse casamento nasceram os seguintes filhos:

- Maria de Galileia Brenha Rodrigues - Formada em Pedagogia, exerceu trabalhos burocráticos na Secretaria do Colégio Pitágoras, em Belo Horizonte (MG) e São Luís(MA). Foi funcionária pública do Estado do Maranhão.

- Wagner Brenha Rodrigues - Funcionário do Banco do Brasil no Rio de Janeiro. Aposentando-se nessa instituição bancária.

 - Antônio Olívio Brenha Rodrigues - Professor muito amigo e nosso conhecido, dispensa comentários. Foi um estudioso, autodidata, especializando-se, entre outras coisas, em vários idiomas, chegando a dominar a Língua Russa, apesar das dificuldades da época, quando as comunicações distanciavam-se dos parâmetros atuais.

 - Marlene Brenha Rodrigues - Cursou Letras no Centro Universitário CESMAC. Lecionou em vários colégios em Maceió (AL), ocupando cadeiras de Língua Po rtuguesa, Literatura Brasileira e Inglês. Foi também Diretora Adjunta na Escola Princesa Isabel e Secretária do Colégio Moreira e Silva no Complexo Educacional CEAGB em Maceió(AL). Uma grande amiga.

- Ieda Brenha Rodrigues- Formou-se em Pedagogia na PUC de Minas Gerais. Servidora Pública da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (MG). Uma grande amiga.

- Florise Brenha Rodrigues
- Florinda Brenha Rodrigues-
- Raimunda Nonata Brenha Rodrigues- Também formada em Magistério.
- Carlos Magno Brenha Rodrigues- Uma pessoa amiga.
- Elza Maria Brenha Rodrigues – Formada na carreira do Magistério.
- Getúlio Brenha Rodrigues – Uma pessoa amiga.

            João Rodrigues ficou viúvo em julho de 1949. Um ano após enviuvar, casou-se com Maria Lenice Serra Rorigues – Natural de Cantanhede-MA.  Mulher de fibra, dedicando-se, até aos últimos instantes da vida deste grande homem, com amor e carinho. Desta união nasceram dois filhos:
 - Carlos Alberto Serra Rodrigues –Fez eletromecânica na E.T.F.MA. Funcionário da CEMAR. Amigo desde sua infância.

- Maria Elza Serra Rodrigues- Carreira do Magistério.

Após se aposentar, pela Ordem dos Advogados do Brasil, fixou residência em São Luís-MA, onde faleceu em 04.12.1973. O seu corpo foi sepultado em Itapecuru-Mirim-MA.
João da Silva Rodrigues que atendia pelo apelido de “SINHÔ,” “ modesto e simples por índole e isento de ostentação, viveu, por isso mesmo, no âmbito de seus amigos”. Lembrá-lo é ter sempre em mente padrões de honestidade e honradez. Para os amigos era de extrema dedicação e lealdade. Aos correligionários nunca prometeu em vão, porque era sincero.  Eu fui aluno deste excelente Professor. Com ele aprendi a gostar da Língua Portuguesa, assimilar as regras básicas, conhecer a história dessa língua tão rica e complexa, até tornar-me, a seu exemplo, um professor de Língua Portuguesa. Nunca à altura do mestre. Este homem precisa ser citado como exemplo de honra, honestidade e simplicidade. E acima de tudo dizer do seu amor pelo Itapecuru.

sábado, 23 de maio de 2015

I CICLO LITERÁRIO DO CESITA Itapecuru-Mirim MA




A LITERATURA MARANHENSE EM FOCO:
Com a Palavra o Escritor e o Leitor
                                                                                      
Como parte integrante da programação das disciplinas de Literatura Maranhense e Literatura Infanto-Juvenil, o curso de Letras do Centro de Estudos Superiores de Itapecuru promove o seu I Ciclo Literário, elegendo como foco de discussão a Literatura Maranhense: com a palavra o Escritor e o Leitor. Cujo objetivo é possibilitar o encontro dos escritores regionais com a comunidade acadêmica e os demais interessados por essa Literatura local para o compartilhamento de experiências e ideias sobre esse universo literário. O I Ciclo Literário do CESITA, além de divulgar a Literatura Maranhense objetiva também, discutir as contribuições e a importância do ensino-aprendizagem da Literatura Maranhense no espaço acadêmico, a partir de ações de pesquisas, que favorecem a construção dos saberes e as práticas de extensão, bem como a formação literária regional dos futuros docentes. 

PERFIL DOS ESCRITORES CONVIDADOS


JOSÉ NERES
 
JOSÉ NERES nasceu em São José de Ribamar - Ma, e estudou em Brasília e Goiás, locais onde passou a infância. De volta ao Maranhão, cursou Letras, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), especializou-se em Literatura Brasileira (PUC-MG) e fez mestrado em Educação (UCB). É escritor, pesquisador e professor Universitário. ]
Como pesquisador, José Neres tem interesse por assuntos ligados em especial à Literatura Maranhense, à educação e aos estudos linguísticos. Além de colaborar em jornais e revistas, como O Estado, publicou também os livros: Negra Rosa & Outros Poemas (1999), Poemas de Desamor (2000), A Mulher de Potifar (2002), Restos de Vidas Perdidas (2006), Montello: O Benjamim da Academia (2008), Estratégias para Matar um Leitor em Formação (2005), O Último Desejo de Catirina (2010), Sombras na Escuridão (2010) e Lousa Rabiscada (2013). É coautor de Os Epigramas de Artur (2000) e O Discurso e as Ideias (2010 – ambos com Dino Cavalcante), O Verso e o Silêncio de Adelino Fontoura (2011 – com Jheysse Lima Coelho e Viviane Ferreira) e Maranhão na Ponta da Língua (2011 – com Lindalva Barros), além de organizar o livro de ensaios Tábua de Papel (2010). José Neres foi eleito em março de 2015 para a Academia Maranhense de Letras e ocupa a cadeira de número 36 da instituição.


                                        
                                                    

                         JUCEY SANTANA

            JUCEY SANTOS DE SANTANA, nasceu em Itapecuru Mirim, filha de Manoel Germano dos Santos e Margarida Barbosa Santos, fez os primeiros estudos na Escola Paroquial de Itapecuru Mirim, concluiu o ensino médio no Ateneu Teixeira Mendes em São Luis. Graduada em Direito e pós-graduada em Direito do Trabalho e em Metodologias Inovadoras do Ensino da Língua Portuguesa.

- Como atividades profissionais: Funcionária Pública, Empresária no ramo de produtos farmacêuticos, cosméticos e importados, Instrutora de Capacitação Profissional do Sebrae, sindicatos e Associações, na área de vendas e formação de equipes de liderança e vendas.
- Alguns títulos e condecorações: Medalha de Honra ao Mérito – Melhor Desempenho em Recrutamento Empresa: Pierre Alexander, (1996); Título de Sócio Honorário: Rotary Club, Distrito 4490 - São José de Ribamar – (2005); Certificado de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Itapecuru Mirim (2011); Título de Membro Fundador da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes – AICLA (2011);  Comenda Gonçalves  Dias, por fazer parte da Comissão  Organizadora do Projeto 1000 Poemas a Gonçalves Dias   (2013);  Comenda de Mérito Municipal Mariana Luz – Itapecuru-Mirim  (2014).

- Atividades Culturais: Membro da Diretoria da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes – AICLA; Membro da Diretoria da Federação das Academias de Letras do Maranhão – FALMA; Diretora da Casa da Cultura Prof. João Silveira – Itapecuru Mirim; responsável pela implantação do programa “Formação e Difusão Cultural” na Casa da Cultura Professor João Silveira.

   - Nas atividades Literárias se considera pesquisadora, contadora de história.  Produziu o jornalzinho interno das empresas, Ghaby News. (1993/2002); Participou da “I Antologia dos Membros da AICLA”  Editora BVEC – Portugal  (2012);  Mariana Luz : Vida e Obra e Coisas de Itapecuru Mirim ( 2014);  Itapecuruenses Notáveis, a publicar; Sinopse da  Histórica de Itapecuru- Mirim  e Região, à publicar; Colaboradora do Jornal de Itapecuru, responsável pela página “Cultura”   administra o Blogger da Jucey Santana = juceysantana.blogspot.com,  que tem como objetivo divulgar a cultura da região e a produção literária dos talentos da terra; também auxilia  o Blog Alvorada é notícias, arquivo “Memórias”  e a fanpage da Academia Itapecuruense de Ciência, Letras e Artes – AICLA.  

 
                                  ASSENÇÃO PESSOA
 
MARIA ASSENÇÂO LOPES PESSOA Nasceu em Itapecuru-Mirim. Licenciada e Especialista em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA e em Supervisão-gestão e Planejamento Educacional pelo Instituto de Ensino Superior Franciscano – IESF. É técnica em enfermagem com cursos, minicursos nas diversas áreas do conhecimento, inclusive da educação. Criou o projeto: Arte-vida e Sábado Alegre, no Newton Neves.
É funcionária pública da rede estadual de Ensino. Estreou como poetisa com o livro intitulado “Recordações”, um livro de poesias que retrata as lembranças de uma adolescente. Recentemente, em 2015, laçou dois livros Infantis: José e as Três Mosqueteiras e A Princesa Sarah e o Sapo.

      
                                              LENITA DE SÁ


LENITA ESTRELA DE SÁ nasceu em São Luís do Maranhão, é graduada em Letras e Direito, com pós-graduação em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas Materna e Estrangeira.
Publicou as seguintes obras literárias: Ana do Maranhão (Prêmio Arthur Azevedo, concedido pela Universidade Federal do Maranhão, 1980; e Prêmio Brasília de Teatro, concedido pela Fundação Cultural do DF, Governo do DF, Secretaria de Educação e Cultura do DF e INL - Instituto Nacional do Livro - por unanimidade, 1981); A Filha de Pai Francisco, teatro infantil, publicado em 1995, com prefácio de Ferreira Gullar (Prêmio Apolônia Pinto, concedido pela Secretario de Estado da Cultura do Maranhão, em 1988) e Prêmio Alice Silva Lima, concedido pela União Brasileira de Escritores - UBE - em 1997), em virtude da publicação do texto, o que, por sua vez, ensejou Moção de Aplausos da Câmara Municipal de São Luís, em 19/05/1997); Reflexo, poesia - prefácio de Josué Montello, 1979; No Palco a Paixão - Cecílio Sá, 50 Anos de Teatro (pesquisa, 1988); e A Lagartinha Crisencrise (história infantil, 2005); Cinderela de Berlim e outras histórias (Prêmio Gonçalves Dias de Literatura, concedido pela Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão, 2009) e A Filha de Pai Francisco, conto infantil, publicado em 2015.