quarta-feira, 11 de maio de 2016

ITAPECURUENSES NOTÁVEIS


O LIVRO MAIS ESPERADO DO ANO
Por: Jucey Santana
No dia 19 de maio as 15h30min no Auditório  da Regional da Saúde – IPEM, será lançado a  obra  Itapecuruense Notáveis de autoria de Jucey Santana.
Esta obra é o resultado de um demorado estudo e pesquisas  em livros, jornais e inúmeros arquivos muitos dos quais corroídos pelo tempo, com o objetivo de compor a história  do município de Itapecuru Mirim  através de suas  personalidades,    com intuito de favorecer a sociedade e a classe estudantil uma  construção de conhecimentos da memória histórica da nossa região.
Ainda que o ritmo da sociedade contemporânea seja altamente tecnológico, os estudiosos recorrem à história como mecanismo necessário de entendimento para a previsão do futuro. A história local estabelece conexões entre conflitos diários em forma de política, lutas de resistência, mudanças e apegos a tradições, com os antepassados.           Quando salvamos o passado, resgatando a sua memória, estamos sendo  útil ao presente e ao futuro.  Segundo a citação da embaixatriz Beatriz de Moura quando esteve em Itapecuru Mirim em 1996: – Só poderemos saber para onde vamos se soubermos de onde viemos.
Meu interesse teve início a partir do meu tronco familiar, daí em diante passei a investigação mais abrangente como ponto de partida  a pesquisa da poetisa Mariana Luz, professora de meu pai.
A obra não é conclusiva. Muitas personalidades que fizeram história no município não foram favorecidas, diria que esta é uma primeira parte. A bicentenária Itapecuru Mirim ainda guarda muitos mistérios a serem desvendados.
Estão entre as 114 personalidades catalogadas na obra:  fidalgos, senhores de engenhos, políticos, poetas, escritores, musicistas, jornalistas, sindicalistas, latifundiários, professores, comerciantes e outros  que de algum modo contribuíram para o engrandecimento  da cidade.
Famílias ilustres do Sec. XVII e XIX
Na obra são destacadas as seguintes famílias: Belfort, Burgos, Vieira, Henriques, Lisboa, Silva, Gomes, Nunes, Gonçalves, Sousa, Leal, Cardoso, Reis e Serra.  A partir da segunda metade do Século XIX  surgiram as famílias: Nogueira da Cruz, Bandeira de Melo,  Frazão, Luz e outras.     No final do Século, passaram a ter atuação importante no cenário político os Sitaro e Bezerra.
Vale citar que os Bandeira de Melo, Nogueira da Cruz, Bezerra e Sitaro, continuaram atuando na política itapecuruense até os anos 40 do século  XX.
Primeira metade do século  XX
Novos núcleos familiares se formaram no inicio do século com a migração dos sírios-libaneses, que se instalaram em Itapecuru Mirim e movimentaram economicamente a cidade com várias modalidades comerciais. As principais famílias: Mubarack, Fiquene, Buzar, Assef, Jorge, Lauande, Ahid e outros. Também os retirantes das secas nordestinas se instalaram formando grandes comunidades familiares: Rodrigues (três famílias distintas), Araújo, Sampaio, Conegundes, Abreu e outros.
Itapecuruenses nas Academias Literárias
Figuram na obra, dois ilustres itapecuruenses que fizeram parte dos quadros Academia Brasileira de Letras: João Lisboa (patrono) e Viriato Corrêa (membro efetivo).
Entre os  filhos ilustres da terra, dez  tiveram seus nomes gravados nos anais  da Academia Maranhense de Letras, sendo cinco dos quais, patronos: Joaquim Gomes de Sousa, escritor e matemático;   Antônio  Henriques Leal, biógrafo, escritor e jornalista;  João Francisco Lisboa, jornalista e escritor;  José Cândido de Morais e Silva,  jornalista e professor e Pedro Nunes Leal, lexicógrafo, escritor e tradutor. Quatro membros efetivos: Salomão Fiquene, cientista, professor e escritor; Viriato Correa, romancista, teatrólogo e jornalista, Mariana Luz, poetisa, teatróloga e professora e Benedito Buzar,   escritor, jornalista e pesquisador.  Tivemos também um membro correspondente na pessoa do general Hastímphilo de Moura, escritor e general de divisão do Exército Brasileiro.
É de bom alvitre lembrar Joaquim de Jesus Dourado, romancista e cronista, outro imortal da Academia Maranhense de Letras  que mesmo  nascido no Ceará viveu quase 13 anos  em Itapecuru Mirim na juventude, época que seu tio e tutor foi vigário da Paróquia e depois de ter recebido o sacramento da ordem,   desenvolveu o um trabalho religioso e empreendedor de  relevância na Paróquia de Nossa Senhora das Dores.  Portanto, em minha opinião, foram onze itapecuruenses  que integraram os quadros do  Academia Maranhense de Letras.
No Instituto Histórico e Geográfico Maranhense temos  Benedito Buzar e Raimundo Gomes Meireles este último também integrante dos quadros da Academia Ludovicense de Letras. Não podemos esquecer João Duarte Lisboa Serra que é patrono da cadeira 36 da Academia de Letras do Banco do Brasil e foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,  comprovando que a terra de Mariana Luz e Gomes de Sousa é berço de cultura.
Muitos ilustres que desfilam nas páginas do presente livro, não são itapecuruenses natos, mas, se instalaram na região com trabalho e determinação, auxiliando no progresso local.

Também registramos notáveis filhos da terra que fizeram sucesso em outras plagas, levando longe, com muito orgulho, o nome de Itapecuru Mirim.



2 comentários:

  1. ÓTIMO LIVRO TIVE O PRAZER DE LER. SENSAÇÃO MARAVILHOSA DE VER MATERIALUZADA TANTAS HISTÓRIAS E PESSOAS MATERIALIZADAS E IMORTALIZADAS NESTE BELO LIVRO.

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  2. * MATERIALIZADA E REGISTRADA PARA AS PRÓXIMAS GERAÇÕES, CIDADE DE POVO GUERREIRO E TRABALHADOR

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