João
Francisco Batalha
Nunca
descuidei de minha saúde. Todos os
anos faço um check-up na UDI, em São Luís, e, também já o fiz no mais avançado
e sofisticado hospital do país, o Hospital Israelita Albert Einstein, de São
Paulo, e sigo as orientações médicas. Além da pressão arterial, que trago
controlada em 12 X 8, sob efeito de valsartana, estava sempre de olho no controle
do PSA, o exame Antígeno Prostático Específico.
Em julho de
2010, 2,66 ng/ml. De julho de 2010 a fevereiro de 2013 a média manteve-se em
torno de 3,67. Em fevereiro de 2014; 3,48 ng/ml. Uma vitória e um avanço sobre
a média geral. Em 01.06.2015, 6,20 ng/ml. Um susto. Em 21.07.2015, 5,98 ng/ml,
em um laboratório; e 6,78, em outro. Um sobressalto. Em 29.09.2015, 7,99 ng/ml,
uma aflição.
O exame de toque
não detectou anormalidade no órgão. Mas o exame de imagens de ultrassonografia
confirmou o aumento do volume da glândula.
Constatado o
processo do crescimento rápido e anormal do PSA, o Dr. Pádua de Souza solicitou
uma biopsia. Devido a demora protocolar do atendimento nos hospitais de São
Luís, recorri a São Paulo, onde obtive atendimento imediato. Com o resultado em
mãos, retornei ao Dr. Pádua, que atestou que eu estava com adenocarcinoma e
fazia-se necessário uma urgente intervenção cirúrgica. Custei aceitar a
realidade, mas quando me convenci não escondi de ninguém. Pressionado pela
minha família, tomei as providências, procurando o centro mais avançando da
medicina brasileira, São Paulo, e um dos médicos mais referenciados do Brasil
em Urologia, Doutor em Urologia pela USP, Fellow da Universidade de Copenhagen,
membro da Sociedade Internacional de Incontinência e diretor do Setor de
Neurourologia e Distúrbios da Micção do Hospital Beneficência Portuguesa, Dr.
Paulo Rodrigues. Nunca, antes, senti qualquer manifestação de doença alguma,
pensava estar gozando plena saúde. Acreditava no meu sistema imunológico
resistente a esse tipo de doença. Após confirmada elevação sérica do PSA, a
biópsia de próstata detectou detenção incidental de adenocarcinoma. Estava com
câncer da próstata, maligno e agressivo, apesar de muito recente. A revelação
da enfermidade afetou o meu estado de ânimo. Senti-me de frente para a morte.
Enchi-me de medo e a ansiedade afetou meus rumos e minhas esperanças. Caminhei
passos inseguros, à deriva do meu mundo. Foram dias de sofrimento, mas o pânico
não tomou conta de mim. No silêncio dos meus próprios pensamentos pedi a ajuda
de Deus, pois acredito no seu poder infinito e na sua bondade, e com fé e
coragem enfrentei o tratamento cirúrgico.
No dia 19 de
novembro de 2015, no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, submeti-me
a tratamento cirúrgico oncológico pela técnica de Walsh, não se verificando,
graças a Deus, comprometimento das margens cirúrgicas. Os procedimentos da
biópsia prostática dos fragmentos do tecido pós operatório não registraram
metástase ou disseminações da doença para outros órgãos.
Foram dias
terríveis para mim, não obstante a confiança depositada no Dr. Paulo Rodrigues
e o bom tratamento recebido no hospital, inclusive, das enfermeiras simpáticas,
atenciosas, compreensivas, diligentes e prestativas. Vivi momentos como se estivesse
em dois mundos. Disse ao meu médico: Doutor, não tenho medo de morrer, tenho
medo de sofrer.
Nas horas
amargas, aceitei a realidade e enfrentei os desafios
Passei por momentos difíceis. Durante
o período de hospitalização, em instantes de divagação, imaginação dispersa,
devaneio, sonhos de paz e dores latentes, esmo e solitário, recluso e à deriva,
que me fizeram viajar em pensamentos, me entreguei a reflexões e revi toda a
minha vida e meu passado, desde menino na Tresidela do Bonfim, até os dias
atuais. Despertava e vislumbrava coisas do meu tempo de criança. O rio, as
marés, os igarapés, os peixes, os campos, os animais, os brinquedos, os amigos,
a família, meu avô Mundico Batalha, meus pais, meus irmãos... Sentia-me flutuar
no serpentear das ondas da pororoca do Bonfim. Sonolento e vagando em
pensamentos, lembrava-me dos pássaros, das chuvas, das invernadas, das
estiagens... Das cores do arco-íris e das flores silvestres da minha Baixada...
Delirava, revendo minha mocidade e chorando minhas saudades, relembrando a
juvenilidade, as festas profanas e religiosas, os circos, as brincadeiras, os
arroubos da juventude e as irreverências praticadas juntamente com Rômulo
Soares, com quem formava dupla em Arari e em São Luís.
Vivendo os sonhos, cresceu a
saudade do meu tempo de criança e de juventude, e dos bons momentos da vida.
Sentia-me escravo de mim mesmo e de minhas forças, afugentando-me na solidão de
um apartamento hospitalar.
No Hospital São Joaquim, da Beneficência Portuguesa
Forças restauradas pelo carinho
de Celeste, que cuidou de mim com desvelo, pelas palavras otimistas do meu
médico, Dr. Paulo Rodrigues, e pelos telefonemas de solidariedade que recebia
dos meus amigos.
Os sonhos - Sonho
com frequência com pessoas já falecidas. Visões harmoniosas que me dão
satisfação. E quando isso acontece, rezo pela alma do morto sonhado e, rezando,
encontro profunda paz de espírito.
Fantasias, que os estudiosos da
doutrina espírita encontram explicações. Durante o período em que estive
hospitalizado no Hospital São Joaquim, sonhava muito. Sonhei com a vida e com
os mortos. Principalmente com pessoas de Arari, a maioria já falecida. Sonhei
com Sérgio Campos e José Antônio Machado, meus amigos então recém-falecidos, e
também Anastácio Dutra e Ester Salomão. Com meus pais, meu irmão José Batalha,
meu avô Mundico Batalha, meus cunhados Wilson, Nila e Maria Lopes. Com meus
tios Aníbal, Gumercina e José Miguel Prazeres. Com Biné Abas, Dona Hilda e
Padre Brandt, todos já no oriente eterno. Acordava e estava sonhando e os
sonhos transformavam-se em lembranças do passado. Sonhava e acordava, e meu
coração se enchia de ternura como se o sonho fosse uma verdade pura.
Tresvariava e ficava em dúvida se sonhara mesmo ou não. Se eu fosse espírita
(embora digam que sou médium), diria que estava em transe
espiritual ou hipnótico. Sou muito emotivo e sou romântico. Na ausência de
amigos e pessoas queridas, e na solidão do leito, cheguei a chorar. Não pela
tristeza, não pelo leite derramado, chorei pela emoção. Chorava quando minhas
irmãs Beni, Maria Edite e Tunica me telefonavam. Com emoção e saudades de minha
família, fiquei triste, chorei baixinho abraçado ao travesseiro, encostado ao
peito. Era Celeste minha companheira, amiga e protetora, que, quando me
flagrava nestes momentos, me consolava, me acalmava e me encorajava. No
farfalhar das folhas da saudade chorei, sorri, lembrei-me e esqueci os bons
momentos da vida e das boas lembranças que ficam. Busquei forças e as
encontrei, graças aos estímulos de Celeste e aos telefonemas que recebia dos
amigos e parentes e no amparo de Deus, e superei aqueles momentos difíceis com
complementos espirituais que iluminam e elevam a alma humana.
Nunca perdi a fé em Deus. Meus
parentes e amigos, através dos seus telefonemas, mensagens e visitas,
contribuíram para o meu bem-estar, e rápido e seguro restabelecimento da saúde.
Não tenho palavras para agradecê-los. Vocês foram importantes e me ajudaram a
aliviar o meu sofrimento. E, principalmente, Celeste, que se manteve sempre ao
meu lado. Ainda sondado, em São Paulo, retornando à vida normal, aproveitei o
restante dos dias para os entretenimentos, distraindo-me com passeios e visitas
aos shoppings, restaurantes, livrarias, lojas, comércio, feiras e no
Ibirapuera, retornando aos poucos à vida saudável, alimentar e aos exercícios
físicos.
Vagueando em noites longas, em
minha tristeza interior, olhando a meia-noite, entre pensamentos e meditações,
misturei desilusões e baixo-astral com o otimismo para continuar minha vida
entre o carinho da família, o afeto familiar, a convivência dos amigos e sonhos
e viagens. São nestes momentos que encontramos certeza de quão frágil é a vida
e de que nada valemos neste mundo; e que o amor e a ternura são dádivas da
vida. Somos incompletos e estamos sujeitos e expostos às enfermidades e aos
amargos da vida; uns mais, outros menos; e sempre esperançosos ao doce da
existência. O câncer não avisa, não escolhe a vítima, não perdoa falhas, nem
tempo para tratamento. A vida que cega e ilude nos ensina a gemer e a dor nos
ensina a viver melhor.
No
exílio voluntário de Arari, recuperando-me da cirurgia
O mundo nos ensina que a vida
deve ser vivida como um exercício de modéstia. Nas longas noites mal dormidas,
me convenci ainda mais que a humildade, a fé e a prece
são os meios mais fáceis de se chegar a Deus, e que o passado, o presente e o
futuro pertencem ele, a quem agradeço por tudo que dele recebi. Pela vida, pelo
amor, pela alegria e pela compreensão dos momentos de dor. Pelo que foi
possível e pelo que não foi. Pelas amizades, pelos amores, passados e presente
e por aqueles com quem compartilho a vida, no lar e no trabalho, e na
sociedade, por compreender e ser compreendido. A Deus peço absolvição do tempo
perdido, pelas obras vazias, pelo trabalho mal feito e pelo amor desperdiçado.
Dos momentos de
incertezas, não esquecerei, jamais, e agradeço a Celeste, que sempre dedicou-se
de corpo e alma, me acompanhando nos instantes mais difíceis de minha vida.
Não esquecerei,
também, nunca, a solidariedade recebida de dezenas de pessoas amigas, e
reafirmo e manifesto minha profunda gratidão a todos aqueles que, durante meu
estado de aflição, se manifestaram, me visitaram no pré ou no pós-operatório,
no hospital, ou em minha residência, ou dedicaram alguns minutos com palavras
confortadoras, através de mensagens, recados, telefonemas, e-mail, face ou
whatsApp.
Mesmo correndo o
risco involuntário de alguma omissão, citarei os nomes e agradeço àqueles que
se mostraram solidários com minhas dificuldades no momento mais crucial que
atravessei na vida, e faço questão de agradecer a cada um nomeadamente:
A João Bringel,
humano e amigo, que, tão logo soube do que se passava comigo, me telefonou colocando-se
à disposição no que lhe fosse possível. Ligava quando eu ainda estava em São
Luís, quando já estava em São Paulo, no pós operatório; e quando já estava de
retorno em minha residência, em São Luís. Daniela Santos, minha ex-colega de
trabalho no gabinete da SEDUC, que, além de telefonar quando eu estava em São
Paulo, visitou-me quando já estava em São Luís, levando-me deliciosas mangas e
gostosas sapotis, frutos do seu pomar. Da SEDUC, também, Sheila, Dalva,
Jacilda, Luciene, Lucenita e Vitalina. À minha família, filhos, netos, irmãos,
irmãs e sobrinhos. Alex e Fernanda, que ficaram tomando conta de minha casa e
se comunicavam diariamente conosco; Sandra, que ligava de Brasília. Laís e
Ludmila, que ligaram de São Luís, e Gabriel, de Brasília. Luiza, que solidária
e humana, propôs a disponibilização de sua pequena economia para ajudar-me no
tratamento. Palhano, que foi à minha casa, voluntariamente, oferecer ajuda
monetária. Beni, Jaime, Maria Edith, Tunica e Manoel. Mundinho, que me ligou de
Vitória do Mearim. Os sobrinhos Lucinha, que ligava quase que diariamente,
Dulce, Clara, Concinha, Eny, Valda, Lena, Mary, Joanete, Verônica, Josânia,
Diana, Márcio, Helena, Henrique, José Júnior, Solange, José Luís, João Neto,
Cézar, Silvana, Luciana, Camila, Vera, Esly, João Marcos. Mônica, que ligou de
Brasília, e José Raimundo, que ligou de Paraopeba e veio a São Luís visitar-me.
A Mirian, Adriana e Ana Paula, que oraram por mim e me ligaram de Belém. A
Batista Fahad, Arnoldo Bastos, José Maria Rodrigues, Nilma Maciel e Dr. Moraes
que me visitaram tão logo retornei de São Paulo. À minha afilhada Luciana. Às
cunhadas Socorro, e Ercina, que ligara de Arari. Ao concunhado Belarmino, este,
por intermédio de Luzia, e meu genro Antônio Carlos, que, por intermédio de
Sandra, estavam sempre em sintonia conosco. As pessoas de Arari: Damião, Mirela
e suas filhas, e Mercês que oraram e rogaram por mim; e também, Betinha e
Jaciára. Aos meus irmãos de Maçonaria que fizeram correntes de vibrações
positivas. A Eucides, estudioso da doutrina espírita, que fez cromoterapia; aos
católicos, que rezaram, e aos evangélicos, que oraram por mim. Aos confrades da
AVL, Almir Coelho, Teresinha, Éden e Rômulo Soares. Caiçara Filho, por
intermédio de Rômulo. Carneiro Sobrinho, Leão Santos e Cecé Prazeres. A Maria
Joaquina e Raquel, amigas de Penalva. Zózima, vizinha, parente, conterrânea; e
a amiga Francy. Aos ex-colegas da CEF, Marília, Raimunda Fernandes e Telma
Soares. A Meiriane, médica amiga que nos ligava constantemente para saber
notícias. Cleiton, Remédio, Elimar, Jac e Augusto, estudiosos da doutrina
espírita, ricos em afeto e pregadores do amor, do perdão, e da fraternidade. Ao
Vavá Melo, da Academia Sambentuense de Letras e meu confrade na Academia Ludovicense
de Letras e na FALMA. Aos meus irmãos de Maçonaria, pela solidariedade: Chico
Martins, Monteiro, Nilmo, Aires, Batista da Luz, Dilson, Adelson, Dos Anjos,
Ivan Santos (por intermédio de Daniela) e Aurino Filho; e aos filhos deste, Dr.
Amon e Aurino Júnior (médico e universitário de medicina), que me visitaram no
hospital da Beneficência Portuguesa e se colocaram à minha disposição. Foi um
momento emocionante, e, ao reconhecê-los, não pude conter as lágrimas. Ao Pedro
Fernandes e Nilsinho que enviaram mensagem eletrônica e Maura que telefonou.
Aos amigos que se solidarizaram e
fizeram preces por mim, com sinceridade dedico estas páginas e confesso que
seus nomes ficarão gravados na intimidade do meu coração, para sempre. A todos
vós, amigos que me confortaram através das palavras, estenderam a mão amiga, e
me deram as flores em vida, o meu profundo e eterno agradecimento e minha
gratidão. Minha gratidão se estende, também, àquelas pessoas que, por omissão
da memória, deixei de citar neste capítulo da história do meu sofrimento, e são
muitas para serem nominadas, mas que foram igualmente solidárias comigo e as
quais considero amigas de coração. Destaco minhas cunhadas Luzia e Graça, que
ligavam todos os dias querendo saber notícias do andamento cirúrgico, e ao
radialista Zé Santos, que, de maneira muito discreta, noticiava o fato no seu
programa Clube da Saudade, na Mirante AM, desejando-me um breve retorno a São
Luís. A Pérola Bensabath Oiye, que entendeu minha desistência de última hora em
Salvador e desejou-me recuperação da saúde, ensejando que outras pessoas
integrantes do Grupo ELOS Literários, de quase todo o país, também me enviasse
mensagens otimistas.
Meus agradecimentos se estendem
aos Drs. Pádua de Souza, de São Luís e Paulo Rodrigues, de São Paulo,
competentes profissionais da área de urologia, e à secretária deste, senhorita
Claudia. Retornei às atividades normais sem sequelas e sem necessidade de
tratamento quimioterápico.
O curto período de enfermidade
foi uma prova para aprender a viver com as adversidades. Foi Deus, acima de
tudo, quem me curou e ajudou-me a superar os momentos delicados das incertezas.
Por força da intervenção
cirúrgica, tive que cancelar meu compromisso com os Elos escritores, da
comunidade ELOS Literários, no encontro em Salvador, ocorrido nos dias 3, 4 e 5
de dezembro.
Dia 16 de dezembro de 2015 marcou
minha primeira aparição em evento público após aquela cirurgia. Foi em um Ágape
festivo da ARLS “Guardiã da Fraternidade”, no GOAM, onde fui afetivamente
recebido pelos irmãos de Maçonaria, que me abraçaram e me felicitaram por
haver vencido a luta contra o câncer.
Ágape maçônico da “Guardiã da
Fraternidade”, em 16.12.2015. Primeiro aparecimento público festivo após a
cirurgia
São em momentos como este, na
doença e na dor, que se conhece os verdadeiros amigos. Momentos, também, que
nos faz refletir sobre a nossa existência, os ensinamentos da vida e na
certeza da morte. Onde falta solidariedade, falta vida,
falta amor, falta beleza. Para mim nada disso me faltou neste período de
sofrimento.
Decorridos pouco tempo, em abril
do corrente ano, ainda convalescente da cirurgia e no início de tratamento de
uma diverticulite, fui surpreendido como minha exoneração do cargo que exercia
na Secretaria de Estado da Educação, após mais de 23 nos de serviços prestados,
ao Estado do Maranhão. Recebi o ímpeto com resignação e sem revolta, sem mágoa,
sem ódio e sem rancor, mesmo sendo no momento em que mais necessitava continuar
prestando minha contribuição de trabalho em permuta aos honorários necessários
ao complemento do meu tratamento médico.
Quase um ano depois de tanto
sofrimento, estou vivo e estou bem, e como vivo, pugnando pela felicidade de
todos, com dignidade, complacência e respeito; nos sodalícios a que pertenço,
na Maçonaria, em meu modesto escritório em São Luís, e no meu exílio
voluntário, em Arari. Dando continuidade às minhas pesquisas e escrevendo
minhas memórias, honrando os meus compromissos, o respeito e as amizades, e
olhando para frente com fé e destemor. Conduzindo meus passos dentro dos princípios
da ética, da lealdade, da amizade e da fraternidade aos verdadeiros amigos, e,
da gratidão a todos aqueles que se solidarizaram comigo no momento mais angustiante
de minha vida, aos quais agradeço de coração. Estou bem, graças a Deus e ao Bom
Jesus dos Aflitos, que neste 14 de setembro é consagrado religiosamente na
cidade de Arari, minha terra natal.
A ciência e a fé me ajudaram na
reconquista da saúde, manutenção da autoestima e mantença do alto astral.
O escritor arariense João Francisco Batalha é membro do
IHGMA, da Academia Ludovicense de Letras, da Federação das
Academias de Letras do Maranhão e da Academia Arariense e Vitoriense de Letras.
Oh meu confrade não sabia que meu irmão estava passando por tantas provações. Mas tenha a certeza que irei coloca-lo em minhas orações pessoais. Recupere-se bem e continue sendo este companheiro trabalhador e amigo de todas as horas. Conte com minhas orações.
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