João Francisco Batalha
Quem
foi na Academia Maranhense de Letras, no dia 27 de julho do corrente ano, pôde
se deleitar na beleza e grandeza de uma
sessão cívica da maior expressão cultural preparada para receber Jucey Santos de Santana
na cadeira de número 35, da Academia Ludovicense de Letras, patroneada por Domingos Vieira
Filho.
A casa de Antônio Lobo estava
repleta de intelectuais, autoridades, amigos e parentes da empossada,
estudantes e representantes da Academia
Maranhense de Letras; Academia Ludovicense de Letras; Academia Maçônica Maranhense de Letras; Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes; Academia de Letras de Paço do Lumiar;
Academia Anajatubense de Letras; Academia Sambentuense de Letras; Academia
Vianense de Letras; Associação
Maranhense de Escritores Independentes e,
também, membros das Academias de Letras de Brejo e Barreirinhas, e, na
mira lúcida e intelectiva do presidente Benedito
Buzar.
Poeta,
escritora, ativista cultural e redatora do Jornal de Itapecuru, comprometida
com as atividades culturais de sua terra
e na defesa das tradições do seu Estado, Jucey é fundadora e atual
presidente da Academia Itapecuruense de Letras; fundadora e Vice Presidente da Associação Maranhense dos Escritores
Independentes; Diretora da Academia
Nacional de Literatura Moderna e da Sociedade de Cultura Latina e ainda faz
parte da Diretoria da Associação das Academias de Letras do Maranhão. Mulher afeita à cultura e aos saberes do
presente e do futuro e estudiosa dos feitos do passados.
De
sua biografia podemos catalogar excelentes publicações, entre as quais, Mariana Luz, vida e obra; Itapecuruenses
notáveis; João Batista: um homem itapecuruense e sua múltipla história em
parceria com o também escritor Inaldo
Lisboa; Púcaro Literário, em parceria com João Carlos Pimentel; além da
coletânea Inspirações Poéticas, em
parceria com Assenção Pessoa.
A
nova imortal, natural da cidade de Itapecurú-Mirim, foi saudada pelo conterrâneo,
acadêmico Raimundo Gomes Meireles (Padre Meireles), presbítero católico, filósofo,
advogado, doutor em direito
canônico, que fez um primor de discurso. Foi romântico e
falou de flores. E não poupou elogios às mulheres, ânforas de ternuras
infindas, ninho quente de todos os bens e poema de todas as felicidades.
Com
beleza, inteligência e na harmonia das palavras a empossada discorreu
longamente sobre a vida intelectual do seu patrono, Domingos Vieira Filho, sobre
Mariana Luz - mulher polivalente e luz da poesia -, e sua importância
no cenário literário do Maranhão; e dos
demais itapecuruenses que cruzaram os umbrais da Academia Maranhense de Letras.
Não poupou elogios a Arlete Nogueira e Benedito Buzar e enalteceu a terra
natal, o Itapecuru, celeiro de artistas e grandes vultos: jornalistas,
políticos, escritores, matemáticos,
músicos, teatrólogos...
Conduziram-na
ao palanque de honra os acadêmicos Vavá Melo, Clores Holanda e Míriam Angelim. Colocaram o Colar e o Bottons
as filhas Adriana e Gabriela. A Pelerine lhe foi posta pela presidência
da ALL, Dilercy Adller.
Foi
uma solenidade de grande expressão no cenário cultural do Maranhão e de
demonstração da saga intelectual dos itapecuruenses.
Integrantes da Academia Ludovicense de
Letras presentes à posse da escritora Jucey Santos de Santana. Da E p/a D: Sanatiel
de Jesus Pereira, João Francisco Batalha, Clores Holanda, Jucey Santana,
Dilercy Aragão, Ceres Costa Fernandes, Míriam
Angelim, Vavá Melo, Antônio Noberto, Padre Meireles e Ana Luiza Ferro.
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