Posse em 10 de dezembro de 2017
Maria de Fátima Travassos
Exma. Senhora. Presidente da Academia Itapecuruense de
Ciências, Letras e Artes, Jucey Santos de Santana, na pessoa de quem saúdo
todos os membros desta ilustre Academia.
É grande a alegria por estar aqui representando os acadêmicos
correspondentes, membros de natureza honorária, eleitos por esta
Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes – AICLA, que tem por
finalidade estimular a produção e difusão das manifestações culturais do
município; manter intercâmbio de ideias com outros centros de atividades
científicas, literárias e artísticas; e valorizar o desenvolvimento da ciência,
da cultura, da língua e da literatura.
Quero aproveitar esta oportunidade para registrar os
meus agradecimentos aos eminentes membros efetivos da AICLA, que, no dia 14 de
outubro, próximo passado, durante a 40ª Assembleia Ordinária, realizada na Casa
da Cultura Professor João Silveira, generosamente nos conduziram ao seu
convívio, e delegaram-me, num segundo momento, a fala em nome de todos os
membros correspondentes.
Integrar esta Casa na ocasião em que se comemoram os
146 anos de nascimento da patrona geral: Mariana Luz, acrescenta-nos a
justificada honraria de nos haver tornado membros correspondentes desta Augusta
Casa.
É o que me faz, com emoção, agradecer aos confrades e
confreiras, o privilégio de celebrarmos a ciência, a literatura, as artes e a
vida neste recanto acadêmico.
Cabe, aqui, uma referência especial aos novos membros
correspondentes da AICLA e seus respectivos patronos: Dilercy Aragão
Adler (Cadeira nº 2, patroneada por Blandina Santos); Neurivan
Sousa (Cadeira nº 3, patroneada por Hermes Rangel); Felipe
Camarão (Cadeira nº 4, patroneada por João Duarte Lisboa Serra); Mirella
Cezar (Cadeira nº 5, patroneada por Alexandre Vale de Carvalho); Antônia
Mota (Cadeira nº 7, patroneada por Lourenço Belfort); Nino
Dourado (Cadeira nº 8, patroneada por Joaquim de Jesus Dourado); Francisco
das Chagas Frazão (Cadeira nº 10, patroneada por Sebastião Pinto
Costa); Álvaro Urubatan Melo (Cadeira nº 12, patroneada pelo
Padre Benedito Chaves); Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro
(Cadeira nº 14, patroneada por José Bento Neves); Cecília Cantanhede
(Cadeira nº 15, patroneada por Teresinha Bandeira); Jânio Rocha
(Cadeira nº 16, patroneada por José Gonçalves da Silva); João Batalha
(Cadeira nº 17, patroneada por José Félix Pereira Burgos); João Carlos
Pimentel (Cadeira nº 18, patroneada por Pedro Nunes Leal), Márcio
Aleandro (Cadeira nº 19, patroneada por Fábio Carvalho Reis), José
Neres (Cadeira nº 22, patroneada por Abdalla Buzar Neto); e Moisés
Abílio (Cadeira nº 25, patroneada por Raimundo Nonato Cardoso),
igualmente empossados nesta data.
Espero me desincumbir da nobre missão de
representá-los, interpretando os sentimentos de amor e gratidão à AICLA e a
esta terra que agora nos abraça.
Itapecuru Mirim, torrão de inúmeras personalidades
ilustres no âmbito da política, da ciência e da cultura, da estirpe dos
patronos Mariana Luz, José Ribamar Fiquene, Raimundo Nonato Buzar, Joaquim
Gomes de Sousa, José Albino Campos Filho, João Francisco Lisboa, João da Cruz
Silveira, e tantos outros homens e mulheres que muito fizeram por Itapecuru
Mirim.
A AICLA está em festa, pois comemora hoje o
aniversário de 146 anos de sua patrona geral, Mariana da Luz. Destaco a patrona
nº 1 da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes, cuja Casa foi
batizada “Casa de Mariana Luz”, a grande homenageada desta noite. Justa
homenagem, pois Sianica, como era conhecida, teve grande relevância na promoção
da literatura Itapecuruense em todo o Estado do Maranhão.
Mariana Gonçalves da Luz foi poetisa, professora, cronista, teatróloga e
musicista.
Filha de João Francisco da Luz e de Fortunata
Gonçalves da Luz, Mariana Luz nasceu em 10 de dezembro de 1871. Autodidata, fez
seu primeiro poema aos 10 anos de idade e aos 11 anos começou a ensinar as
primeiras letras aos filhos de vizinhos. Aos 13 anos, era uma artista plástica
requisitada na sociedade pelos seus trabalhos artísticos e artesanais.
Mariana Luz viveu na vanguarda de seu tempo, não
medindo esforços para impor seu trabalho. Para tanto, assumiu o pseudônimo
“Hector Moret”, uma vez que a arte literária não era considerada como atividade
apropriada à mulher da época.
Dedicou-se ao magistério por quase 80 anos, ajudando
na educação de diversas gerações maranhenses. Fundou escolas e teatros. Ajudou
na construção de igrejas. Participou de grêmios literários. Foi uma das figuras
mais expressivas da literatura itapecuruense e maranhense do final do século
XIX e meados do século XX.
Em 10 de maio de 1949 tomou posse na Academia
Maranhense de Letras, sendo fundadora da cadeira número 32 e tendo por patrono
o poeta Vespariano Ramos. Foi a segunda mulher a ter assento na instituição
cultural.
Mariana Luz participou de associações literárias e
publicou textos em diversos jornais e revistas do país, incluindo crônicas,
peças teatrais, poemas e composições musicais.
Por muito tempo, a obra de Mariana Luz permaneceu na
obscuridade por falta de condições financeiras da autora, que passou por muitas
privações, inclusive na velhice. Somente aos 70 anos foi nomeada professora
municipal. Até então, dava aulas em sua própria residência.
Faleceu em 14 de setembro de 1960, sem ter realizado o
sonho de publicar os seus versos em livro. Seu livro Murmúrios foi publicado no
mesmo ano, em uma iniciativa de jovens do Centro Acadêmico da Faculdade de
Direito e do Órbis Clube de São Luís, sendo reeditado em 1990 pelo ilustre
acadêmico Benedito Buzar.
Em 2014, a nossa acadêmica, Presidente da AICLA, Jucey
Santana, publicou o livro “Mariana Luz: vida e obra e coisa de Itapecuru
Mirim”, destacando a sua importância no cenário literário da região.
Todos nós estamos de parabéns! E nos orgulhamos pela
vida, pela luta e pela obra dessa grande mulher Mariana Luz, que esteve à
frente de seu tempo, e trouxe para si a responsabilidade de ousar, sendo
protagonista de sua própria história, em um tempo em que a mulher não era
reconhecida como sujeito de direitos, e, sim, tão somente um ser inferior.
Parabéns à Itapecuru Mirim. Parabéns à AICLA. Parabéns
à Mariana Luz. O seu lugar na eternidade ficou reservado a sua imortalidade.
Neste momento singular de minha vida, como cidadã
Itapecuruense, peço vênia para passar a fazer referência ao meu patrono, da
cadeira número 14, José Bento Nogueira Neves.
Filho do professor Newton de Carvalho Neves e
Guilhermina Nogueira Neves, José Bento nasceu em 10 de setembro de 1927.
Durante sua infância e juventude enfrentou desafios que exigiram de si a
superação de seus próprios limites, a exemplo de uma cegueira que, aos 23 anos de
idade, nunca o impediu de trabalhar como advogado, da qual se recuperou devido
à sua disciplina e autoconfiança.
Aluno exemplar formou-se em Direito e recebeu honras de
primeiro aluno, sendo agraciado com o “Prêmio Caneta de Ouro”. Foi
representante do grêmio cultural e membro fundador do “Centro Cultural
Gonçalves Dias”.
No cenário público, ocupou cargos importantes no Poder
Executivo como Secretário de Estado para Assuntos Políticos (Governo
Cafeteira), e Secretário de Estado do Trabalho e Ação Social (Governo de João
Castelo). No Poder Legislativo Estadual, exerceu mandato popular por quatro
legislaturas; assumiu a Vice-Presidência da Casa e foi líder de bancada por
várias vezes.
Integrou a Carreira do Ministério Público Estadual,
desempenhando com dignidade e seriedade o ofício ministerial. Foi um dos
membros fundadores da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão -
AMPEM, em 4 de janeiro de 1971, sendo eleito o primeiro presidente da entidade.
Aposentou-se como Promotor de Justiça de 4ª entrância.
Advogou para a antiga Superintendência da Reforma
Agrária (SUPRA), e foi perseguido por defender a causa dos lavradores nas
lendárias “ligas camponesas”, e preso, após a deflagração do movimento militar,
nos anos sessenta.
Casou-se em 29 de dezembro de 1961, aos 34 anos de
idade, com a imortal Maria Thereza de Azevedo Neves, que lançou no último dia
7, sua obra “O Pecado é Delas”, com quem teve quatro filhos: Raphaela
(Professora da Universidade) Eugênia (Juíza de Direito, inclusive exerceu a judicatura
nesta Comarca de Itapecuru Mirim), Virgínia (Procuradora do Ministério Público
do Trabalho) e Rodrigo (Doutor em Engenharia Estrutural).
No ano de 2006, sua esposa, Maria Theresa, lançou o
livro Minha Árvore, traçando o perfil do imortal:
“Seu irrepreensível e incorruptível caráter; sua
inquestionável vocação política herdada de ambos os avós, tanto do paterno
quanto do materno – mas a verdadeira política, a política arte, enfim, a
política de buscar a qualquer preço, os caminhos que o levariam a concretizar
seus anseios de trabalhar pelo bem comum; a ética, a transparência e a
seriedade sempre presentes em suas ações fossem públicas, profissionais,
privadas e, sobretudo seu senso de responsabilidade”.
Faleceu em 21 de setembro de 2012, aos 85 anos.
Certamente, o dia em que foi imortalizado por tudo que fez e por tudo que
representa para esta terra e para o Maranhão.
Muitas são as coincidências entre nós! Entendo também
que os desígnios de Deus nos aproximaram em diversos momentos de nossas vidas
como aqui, agora, nesta Sessão Solene de Posse.
Nasci na data de 21 de setembro, data de seu
falecimento. Dr. José Bento Neves também nasceu em setembro, no dia 10.
Seguimos a mesma carreira, Ministério Público, ambos muito combatentes como
fiscais da lei e promotores de justiça; e ainda fomos Presidentes da nossa
entidade classista, a AMPEM. Ele, fundador e 1º Presidente, em 1971. Eu, a 2ª
mulher a ocupar a presidência da AMPEM, de 1999 a 2004.
E, como se não bastasse, a AICLA nos une como
imortais, na qualidade de patrono e acadêmica, no propósito de contribuir para
o resgate, preservação e valorização da memória cultural de Itapecuru Mirim.
Cumprida a missão de recordar, ainda que brevemente, a
vida do meu patrono na Cadeira nº 14, e da grande homenageada da noite, Mariana
Luz, reafirmando, assim, a imortalidade de ambos, eu não poderia deixar de
prestar reverência à minha amada Cidade de Itapecuru Mirim.
E aproveito este momento para aqui registrar meus
agradecimentos à sociedade itapecuruense, aos amigos que aqui construí, aos
vereadores da Câmara Municipal, que me agraciaram, em Sessão Solene realizada
no dia 9 de dezembro de 1994, com o Título de Cidadã de Itapecuru Mirim, em
reconhecimento à minha trajetória de vida neste município, como cidadã, desde
1989, quando vim responder pela Promotoria de Justiça nesta Comarca.
Ao partir desta cidade para a capital, São Luís do
Maranhão, em 19 de outubro de 1993, a fim de seguir carreira no Ministério
Público Estadual do Maranhão, em outra entrância, promovida por merecimento,
mesmo contente por ascender a mais um degrau da Carreira, senti-me nocauteada
no meu mais profundo sentimento de amor à Itapecuru Mirim, e busquei na minha
poesia o alento para aquele instante.
(…)
Coração alado
Insaciado
Voa em terras habitadas
(…)
Mas é no recanto do amor
Que o amor se completa
Eterniza
Os corações de asas
partidas
(Meu Poema Anônimo,
que integrou a Coletânea
Púcaro Literário I, da AICLA)
Meu amor eterno à Itapecuru Mirim, que me escolheu
como filha da terra. Como cidadã de Itapecuru Mirim tenho uma história de amor
com esta cidade situada à margem do Rio Itapecuru, que sempre me inspirou para
escrever minhas petições ministeriais, bem como para a minha poesia.
E como Promotora de Justiça, pude exercer aqui,
plenamente, o meu munus público, experimentando todas as áreas de
intervenção do Ministério Público na defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis dos cidadãos
itapecuruenses.
Engajada na sociedade, e comprometida com a minha
missão institucional, aqui me dediquei às causas mais nobres, quer seja na área
cível, quer seja na área criminal; quer seja no âmbito administrativo da
Promotoria de Justiça, quer seja na esfera jurisdicional. Sempre acudindo aos
reclames sociais, em um incansável trabalho de resgate à cidadania e paz
social, cuja jornada de trabalho se prolongava muitas vezes nos meus horários
de descanso. Quantos deslocamentos fiz para povoados da região, no período
noturno, em uma verdadeira jornada tríplice de trabalho.
Enquanto Promotora de Justiça neste município, conheci
e vivenciei a realidade social da população itapecuruense, num tempo em que o
Ministério Público carecia de estrutura em todas as comarcas do Estado. Assim,
defendi a autonomia administrativa do Ministério Público nesta Comarca, com
espaço físico próprio, e lutei para que exercêssemos o nosso ministério público
com dignidade, isto é, com condições de trabalho, visando a dignidade com que
deveria ser atendido em nossos gabinetes o povo itapecuruense que nos procurava
nas suas aflições e interesses. Esta nossa luta resultou na construção do
prédio sede da Promotoria de Justiça de Itapecuru Mirim, o primeiro prédio de
Promotoria de Justiça construído com recursos próprios da Procuradoria Geral de
Justiça, do qual me orgulho em ter contribuído para esse novo modelo de
Promotoria de Justiça no Estado.
Passados mais de 20 anos da minha jornada na Comarca
de Itapecuru Mirim, entre tantos desafios vividos no âmbito da atuação
ministerial, destaco, agora, um dos fatos que me marcou a alma. Guardo com
muito carinho, na minha biografia profissional, a atuação em um procedimento
administrativo na defesa do consumidor, de um número grande de pessoas muito
carentes, residentes no conhecido Bairro das Malvinas.
Na ocasião, a Companhia Energética do Maranhão – CEMAR
foi responsabilizada administrativamente, no âmbito da Promotoria de Justiça, a
reparar os danos causados à população inteira do Bairro Malvinas, em face de
comprovada falha no fornecimento do serviço de distribuição de energia
elétrica. Assim, usando de minha autoridade funcional, os moradores tiveram
ressarcidos os prejuízos referentes a seus eletrodomésticos que foram
danificados, encerrando a demanda.
Dessa forma, o Ministério Público deu efetividade à
solução do conflito e atendeu ao interesse da comunidade, sem a necessidade de
judicialização da questão. E pude sentir, no semblante de cada um dos cidadãos,
a satisfação de verem, na ação administrativa da Promotoria de Justiça, o seu
direito garantido, de forma célere e eficaz.
Por outro lado, minha passagem por Itapecuru Mirim
também tem uma imensurável importância enquanto ser pensante e mulher de
sensibilidade aguçada. Foi aqui, nesta cidade, que sedimentei a minha
inspiração para a poesia, apesar do volume de trabalho, ainda encontrava
inspiração para os meus escritos, que brotavam da alma no meio da noite.
Naquela época a AICLA ainda era um sonho de alguns
intelectuais, mas já participava ativamente de inúmeros eventos culturais realizados
na Casa da Cultura. Também escrevia, semanalmente, à época, para o Jornal de
Itapecuru. Desde esse tempo mantive com o jornalista e acadêmico Gonçalo Amador
uma relação institucional de colaboração com o seu Jornal de Itapecuru,
escrevendo na coluna sobre questões jurídicas do cotidiano da sociedade, onde
também publicava minhas poesias.
Naquele tempo, o acadêmico Gonçalo Amador já
demonstrava a sua preocupação com as letras e com a verdade do bom jornalismo.
Minha alegria de encontrá-lo nesta agremiação.
Participei de diversos saraus, a convite do hoje
patrono João da Cruz Silveira, à época, na intimidade, professor João Silveira,
o qual foi incansável em promover a cultura em Itapecuru Mirim naquela Casa. Um
homem que vivia com emoção a poesia, a literatura e a história de sua terra.
Lembro-me da sua presença constante na Promotoria de
Justiça, em visita, e lá falávamos sobre cultura.
Vale registrar, com elogios, que o então professor
João Silveira, juntamente com o acadêmico Benedito Buzar (este intelectual uma
presença marcante em Itapecuru Mirim), foram os grandes precursores da
implantação da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes, a quem rendo
as minhas homenagens por idealizarem os planos para a implantação da
AICLA.
Após o falecimento do ilustre professor em 2004, o
acadêmico Benedito Buzar prosseguiu no projeto e conseguiu organizar um grupo
de intelectuais itapecuruenses (Jucey Santana, Moaciene Lima, José Jorge
Rodrigues, José Paulo Lopes, Werbity Diniz e Samira Fonseca), que se reuniam
quinzenalmente, para a tão sonhada academia, concretizando-a no dia 7 de
dezembro de 2011. Cujo aniversário comemorativo integrou a V Semana de Cultura
de Itapecuru Mirim, ao completar 6 anos de profícua existência.
Assim, a AICLA emergiu em um cenário de valorização da
ciência e da cultura em Itapecuru Mirim, contribuindo para o resgate, para a
preservação e valorização da memória cultural do município, apresentando-se
como um verdadeiro instrumento de transformação social.
Senhora Presidente, Senhoras e Senhores Acadêmicos,
Membros Efetivos e Correspondentes, despeço-me, jubilosa, e desejo que, juntos,
possamos somar esforços em prol da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e
Artes, que agora generosamente nos acolhe como membros correspondentes,
mantendo o intercâmbio de ideias em atividades científicas, literárias e
artísticas, buscando consolidar os objetivos estatutários propostos pela
Instituição.
Finalizo com a poesia:
(…)
O presente
É a realidade
Que surpreende
Os corações apaixonados
(…)
O amor reservado
Pelo mundo das
contradições
Assim, é a musa e seu
Poema Anônimo
(Minha autoria, Meu Poema
Anônimo,
Coletânea Púcaro
Literário I)
Parabéns, confrades e
confreiras!
Fazer ciência, letras e
artes será sempre o nosso grande desafio. O presente é a realidade do amor,
para nós, reservado na Academia!
Muito obrigada.
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