Jucey Santana
O dia 10 de dezembro quando se
comemorou os 145 anos de nascimento da
poetisa itapecuruense Mariana Luz,
patrona da cadeira número 01 da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras Artes – AICLA, foi marcado com o encerramento
da Semana Municipal da Cultura de Itapecuru Mirim.
O evento aconteceu no Auditório da
Regional de Saúde - IPEM com recital em homenagem a Mariana Luz e Ferreira
Gullar, momento musical com Silas Gomes e a Banda de Rock Alternativa de Júnior
Lopes, entrega de Certificados aos “Amigos
da Cultura Itapecuruense de 2016”
e a culminância com o lançamento da
Antologia de autores Itapecuruenses.
Inspirações poéticas representa a união de
sentimentos poéticos de quatro confrades da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras
e Artes – AICLA, que juntaram parte de suas produções nesta obra que
os demais amigos receberão com deleite entre os quais me incluo. São narrativas
simples, muitas vezes de exaltação a terra natal, saberes populares, homenagens
a amigos às vezes românticas ou religiosas.
A pequena coletânea nos brinda com textos do engenheiro
poeta Geraldo Lopes que mesmo não tendo
nascido em Itapecuru Mirim se considera
itapecuruense de coração, da
folclorista Maria Sampaio, baluarte da cultura popular da região de Itapecuru
Mirim, do poeta romântico, folclorista e
compositor de toadas juninas, Moaciene Lima e do professor e poeta Raimundo Nonato Lopes
uma das maiores expressões de cultura do
município.
Depois de ir gradativamente juntando
o material dos poetas passei a insistir na sua publicação. Com muitos acertos e
desacertos, finalmente consegui
concretizar a divulgação do
trabalho de vários anos de amizade, companheirismo e admiração que tenho para
com os quatro poetas aqui destacados.
A obra se inicia com um texto ambientalista de Geraldo Lopes,
“Assim fala o rio Itapecuru”, tratando-se de um emocionante apelo à preservação
do maior rio maranhense, o Itapecuru. Maria Sampaio com suas composições que valorizam o meio
ambiente e os amigos.
Moaciene Lima não poderia deixar de
fora seus queixumes amorosos e as toadas do Boi Apaixonado, de sua propriedade.
O livro se fecha maravilhosamente com “
Cadê Menino, Cadê”, de Nonato Lopes, que transborda de emoção memorialista.
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