Por: Josemar Lima
Rampa viste o progresso de outros
dias
E, em ruínas, recordas o passado,
Da febril agitação que aqui
existia
O cais do porto, carros
carregados.
Resta, agora, a amarga recordação,
Daqueles tempos que não mais
virão
E vais aos poucos, triste, te
acabando,
Olhando a ponte que te legou o
abandono.
Mas quando por completo te
acabares
E em pó, transformada, fores aos
mares,
Ai, ó velha rampa, tu serás
lembrada.
Em teu lugar ficarão montões de
areia
Tu serás uma ladeira triste e
feia
E, chorando, dançarás nas
enseadas.
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