sexta-feira, 12 de maio de 2017

MULHER


  

Daniel Ribeiro

Destes  luz as liberdades quando de tempo em tempo
Fustigada fostes pelas imperiosas desigualdades
Lutas ainda hoje contra o preconceito contratempo
Das massas são inúmeras primaveras das equidades.

Hão de se igualar tuas ideias de quimera clarividência
Perante as trevas analíticas da ignorância machista
Que imperam tortuosas num legado de inconsciência
Permanece tua voz altiva e iluminada por conquistas.

Brotam como flores, derrubam exércitos com simpatia
 Em glórias de caminhos inversos outrora valentia
São Joanas, Claras, Inês, Teresas, Brunas, Marias.

Equilibram com olhar holístico o fardo pesado do dia
Carregam consigo paciência, leveza, pueril harmonia
Atento os olhos do mundo agora para efêmera sabedoria.

Sejam elas advogadas, prefeitas, garis, progressistas
Seus rostos adornaram a batalha por suas vitórias
São mulheres, guerreiras, proféticas, cientistas.



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