Saulo
Barreto
Glórias, Glórias à cidade
criada pelo Rei,
Nascida em meios às pedras pequeninas.
Com
imponente e inesquecível memória,
Teus concidadãos dirão: “Te honrarei!”
Sobreviestes à Colônia, ao
Império e à República,
Urbe tão antiga; tão provecta
como o Brasil.
Impulsionada pela criação do
gado e do engenho,
Fazem, pois, da tua História,
um torrão pênsil.
Terra de Viriato Correa, dos
“Buzar” e Mariana Luz...
Não bastasse a tríade patente
de briosos retros mencionados.
Ainda contamos com Gomes
Sousa, Henriques Leal, Jucey Santana...
João Lisboa, Zumira
Fonseca... nomes que à imortalidade, fazem jus.
Cantão de Quilombos, teu solo
é encharcado e abluído com sangue negro,
Foi palco de batalhas
sanguinolentas travadas pelos revoltosos balaios.
Guerra essa que culminou na
execução do seu líder maior: Cosme Bento,
Entretanto, tua resistência
africana se traduz na valente Santa Rosa dos Pretos.
Parabéns, pois,
Itapecuru-Mirim do Estado do Maranhão!
És cidade de muita nostalgia,
Letras, Artes, futuro e Ação,
Hoje na passagem da tua
ducentenária lisonjeira,
Peço vênia para fazer minhas
as palavras do teu hino:
“Seja
de glória tua existência inteira.”
Do
Púcaro Literário II, 200 anos de Itapecuru Mirim (2018) pag. 86.
Saulo
Barreto Lima Fernandes,
escritor, advogado e graduado em Ciências
Sociais é autor de 10 obras entre as quais: O
Príncipe do Norte: a Saga de Chagas Barreto e o livro de contos
existencialistas, Discursos Mudos.
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