segunda-feira, 20 de julho de 2020

OH! QUE TRISTEZA

   *Luciana Alves

Conheci um casal de jovens
Aqui da minha cidade
Amor contemplei neles
Vi grande sinceridade
O amor presente, sempre,
Com   toda honestidade.

Os pais, porém, não gostavam
Daquele amor trocadilho
Seu filho era muito crente
A amada com um filho
O filho por não ser dele
Para o pai era um empecilho

Tentaram fazer de tudo
Para o amor ir adiante
Buscaram todas as forças
Para o amor devorante
Fraquejaram em sua busca
Naquilo que era importante

Seus planos não deram certo
A tristeza o atacou
A alma não tinha paz
Pra ele o mundo fechou
Por se achar sem saída
Então no quarto se isolou

Por um instante pensou
- porque ainda eu viver?
Meus pais já não me permitem
Essa mulher me querer
Viver sem ela eu não posso
Sem ela prefiro morrer

Ele amarrou uma corda
Pois no pescoço e pulou
No pulo o pobre rapaz
O pescoço estrangulou
Morreu deixando saudades
A intolerância se acabou!

Portanto caros leitores
Faço ponto ao terminar
Esse caso doloroso
Vou parar de comentar
Para não sofrermos mais
Paremos de lamentar.


*Luciana Alves, natural de Vargem Grande (MA), nasceu em 23 de agosto de 2002. Foi   uma das finalistas do concurso literário da Academia Vargem-grandense de Letras e Artes “AVLA na Escola – Descobrindo Talentos (2019), pelo Colégio Santos Dumont. O professor Raimundo Nonato Gomes de Sousa foi muito importante como orientador para a jovem,  Luciana,  como estímulo  rumo a literatura.   Atualmente é graduanda de Pedagogia pela UNIFACVEST.
Na área literária, desde muito nova passou a participar do Clube da Leitura, se identificando com a poesia, com livros de reflexões e auto ajuda. Já tem um livro inédito, A Noiva Cadáver, na categoria, suspense.

Um comentário:

  1. Muito bom, Luciana! Piesia não é só doçura e beleza, também relata tristes realidades. Parabéns!!!

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