*Natanael Vieira
Entre os ventos órfãos
Está a melancolia e saudade
Daquela guerreira, mulher e professora.
Os seus cantos ficaram mudos
As suas lutas ficaram marcadas
A sua dor ainda é nítida
Através dos seus poemas
Que hoje são recitados.
Uma preta que tinha melanina
Empoderamento e gingado.
Desde cedo pensava fora da caixinha
Foi quebrando padrões, fazendo história
E hoje, a grande Cigarra está imortalizada.
E que bom seria se a vida
Dessa doce mulher ainda existisse,
E se suas falas fossem propagadas.
Que bom seria se nas praças de Itapecuru
Eu pudesse desfrutar das prosas e versos
Que esta poetisa teria a me dizer.
Mariana Luz, mulher das artes!
Os teus gritos por mais longínquo
Eu já consigo escutar daqui de casa.
Ainda ouço falar de ti
Ainda ouço as tuas poesias serem recitadas.
*Natanael Vieira, escritor, poeta, antologista, graduando em Curso de Letras pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, maranhense, organizador de concursos literários, membro de 6 academias de Letras, participante de 15 obras coletivas, já organizou 10 antologias, é Doutor Honoris causa em Literatura - FEBACLA e Embaixador da Juventude.
Natanael, parabéns pela beleza que você dá ao seu tempo na história. Abraço.
ResponderExcluirMuito obrigado, Anely. Fico feliz que tenha gostado. Abraço! 😊
ExcluirNatan, excepcional!
ResponderExcluirMuito obrigado.😊
ExcluirUma bela homenagem a nossa grande poetisa. Queria também ouvir a voz dela, em especial recitando o Santo Terço.
ResponderExcluirParabéns Natanael.
Samira Fonseca
Muito obrigado, querida professora.😊
ExcluirMuito maravilhoso... Um poema espetacular, com um verdadeiro gosto de Mariana Luz
ResponderExcluirMuito obrigado.😊
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