segunda-feira, 6 de julho de 2020

OUVIR E DIZER

 *Paulo José de Oliveira

Você já escreveu  no papel, olhou pra ele, viu algo de bom, mas ainda assim amassou e jogou no lixo ou escondeu? Como você se sentiu depois? Em algum  momento que você conversou consigo mesmo? Tentou compreender aquilo? Chegou a um consenso? Pois é, olha só. O diálogo é sempre a melhor forma de compreender as coisas entre as pessoas, você sempre vai precisar dialogar com as pessoas. Os seres humanos são fortes o suficiente para ouvir e dizer o que precisa, necessita e deve ser dito, a verdade. Claro, nem sempre o final pode ser o melhor, mas às vezes precisamos pegar esse sentimento que não terá retorno com alguém e deixar de senti-lo, porque mesmo que não dê com esse alguém, haverá uma outra pessoa no seu caminho. Os sentimentos demoram pra deixar de existir. Dias, horas, semanas, meses, mas enfrentar agora é melhor que acomodar-se com o medo de falar e tomar uma decisão. Assim funciona com o papel que se amassa, se tivesse conversado consigo e tentado entender, talvez não teria jogado fora. As pessoas agem e tratam de formas distintas.


*Paulo José Santana de Oliveira, *Paulo José Santana de Oliveira, estudante, cronista e poeta, nasceu em São Luis (MA) em 11 de março de 1999. Filho de Fábio Nogueira Oliveira e Gabriela   Santana de Oliveira, estudou no Colégio Santa Teresa,  é graduando do curso de Ciências Contábeis da UNDB. Os seus textos carregados de sensibilidade onde extravasa seus sentimentos,  são publicados regularmente no www.wattpad.com-user-Peraltajs,  com o pseudônimo  de Peraltajs. É coautor da obra, O Iguaraense, 175 anos de Vargem Grande (2020), organizada por Jucey Santana. Também tem poemas publicados no Jornal de Itapecuru e no blog literário de Jucey Santana:  http://juceysantana.blogspot.com/

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