domingo, 17 de julho de 2016

CAMINHOS DO ITAPECURU





 Em conversa com Jucey Santana o  Professor Tiago de Oliveira Ferreira dá detalhes do lançamento de seu  livro – Caminhos do Itapecuru, uma viagem pelo Jardim do Maranhão. Trata-se de um interessante estudo  do Rio Itapecuru e seus afluentes voltado para uma visão ambiental da população ribeirinha, que ao longo dos anos vem sofrendo intensa agressão ambiental pelo desmatamento, ocupação irregular e poluição. O objetivo principal da obra é promover a conscientização ambiental positiva na região.
Jucey Santana – Qual é a previsão de lançamento do Livro?
Profº. Tiago – A data já está marcada para o dia  19 de agosto de 2016, em  Itapecuru  Mirim,  o  local  e horário estarei passando até o final do mês corrente .
J.S. – Qual é a sua intenção em escrever sobre o rio Itapecuru?
P.T. – Alertar  a população, Poder Executivo, Legislativo e Judiciário sobre a importância do rio Itapecuru para o Maranhão, sendo este o maior responsável pelo abastecimento de água potável do Estado. Além, do gigantesco problema ambiental que todos vão sofrer caso as condições ambientais do rio piore.
J.S. – Quais foram os maiores obstáculos para escrever este livro?
P.T. – Foram muitos,  como: falta de apoio cientifico, ou seja, material didático para servir de suporte, de interesse dos tomadores de decisão, recursos financeiros e até mesmo tempo para realizar pesquisas mais aprofundadas.
J.S. – você se sente realizado, agora que estar prestes a publicar seu trabalho?
P.T. – Parcialmente, pois os problemas que assolam o rio não serão resolvidos apenas com a publicação, por isso planejo outras atividades em benefício do rio.
J.S.  - Quais temas do rio Itapecuru são abordados neste livro?
P.T. – Geografia, enchentes, poluição, fauna, flora e sua importância para a Colonização do Maranhão.
 J.S.  - Você pode explicar um pouquinho o nome do livro e o contexto da capa?
P.T. – O nome representa: os caminhos que os colonizadores seguiram para colonizar o interior do Estado seguido do adjetivo mais atribuído por eles para se referir ao rio, que era tratado como o Jardim do Maranhão, por ser rico em caça, peixes, aves e berço da agricultura colonial.
         A capa representa: a imagem de fundo retrata a foz do Igarapé Ipiranga, local de grande beleza do Itapecuru. Ao centro ver-se o quadro de São Patrício padroeiro da Irlanda do Norte, que foi trazido na metade do século XVIII, pelo maior sesmeiro do Itapecuru, Lourenço Belfort, patriarca dos Belforts no Brasil. 


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