quinta-feira, 21 de julho de 2016

SALVE, ITAPECURU!



Benedita Azevedo

Há duzentos e quinze anos
Instalou-se a freguesia,
Vinte e cinco de setembro
Foi mesmo naquele dia,
Em mil oitocentos e um
Alegria de cada um
Do povo que aqui vivia.

Dezesseis anos depois,
Oitocentos e dezessete,
Torna-se vila e requer
Em novembro o dia sete
Ainda a confirmação,
De uma  grande construção
Carta Régia assim  remete.

Dia vinte de outubro
De oitocentos e dezoito
A construção da cadeia
Com a Câmara no acoito,
O pelourinho esperou
Carta Régia promulgou.

Dia sete de abril
Mil oitocentos e trinta e cinco,
A instalação da  comarca
Chega a lei e aperta o cinto
Pra manter a segurança
E acabar com a lambança...
Acredite,  pois não minto.

Criada a 2ª Entrância
Mês de julho, vinte e três,
De oitocentos e cinquenta...
Surge  lei mais uma vez.
Com seu poder de polícia
Pra organizar a milícia
E prender lá no xadrex...

Eis que chega outro decreto,
Pra Itapecuru Mirim
E também pra Anajatuba
Pra evitar coisa ruim;
Cria o Superior Comando
Em agosto vai chegando (em)
Oitocentos  sessenta e oito.

Quase sexagenária
Com  cinquenta e três anos,
Ganha status de cidade
Já não terá mais enganos.
Dia vinte e um de julho
Com todo nosso orgulho
Pra ti todos nós cantamos.

Desde a tua concepção,
Mil oitocentos e dezoito,
E a tua gestação
Por longos  cinquenta e três anos...
Foi mais que uma estação
Contas cento noventa e oito:
Primaveras  e “verões”,
Outonos, Invernos, e muita,
História no coração.






Um comentário:

  1. Grata, Jucey, pela republicação deste meu arroubo poético em homenagem à nossa querida Itapecuru. Este texto foi perdido numa queda de luz que destruiu meu HD. Fiquei muito feliz de recuperá-lo. Pensava que tinha publicado no site da Academia, mas não o encontrei. Muito grata pela postagem dele numa data tão propícia!

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