Benedita Azevedo
Há duzentos e quinze anos
Instalou-se a freguesia,
Vinte e cinco de setembro
Foi mesmo naquele dia,
Em mil oitocentos e um
Alegria de cada um
Do povo que aqui vivia.
Dezesseis anos depois,
Oitocentos e dezessete,
Torna-se vila e requer
Em novembro o dia sete
Ainda a confirmação,
De uma grande
construção
Carta Régia assim
remete.
Dia vinte de outubro
De oitocentos e dezoito
A construção da cadeia
Com a Câmara no acoito,
O pelourinho esperou
Carta Régia promulgou.
Dia sete de abril
Mil oitocentos e trinta e cinco,
A instalação da
comarca
Chega a lei e aperta o cinto
Pra manter a segurança
E acabar com a lambança...
Acredite, pois
não minto.
Criada a 2ª Entrância
Mês de julho, vinte e três,
De oitocentos e cinquenta...
Surge lei mais
uma vez.
Com seu poder de polícia
Pra organizar a milícia
E prender lá no xadrex...
Eis que chega outro decreto,
Pra Itapecuru Mirim
E também pra Anajatuba
Pra evitar coisa ruim;
Cria o Superior Comando
Em agosto vai chegando (em)
Oitocentos
sessenta e oito.
Quase sexagenária
Com cinquenta e
três anos,
Ganha status de cidade
Já não terá mais enganos.
Dia vinte e um de julho
Com todo nosso orgulho
Pra ti todos nós cantamos.
Desde a tua concepção,
Mil oitocentos e dezoito,
E a tua gestação
Por longos
cinquenta e três anos...
Foi mais que uma estação
Contas cento noventa e oito:
Primaveras e
“verões”,
Outonos, Invernos, e muita,
História no coração.
Grata, Jucey, pela republicação deste meu arroubo poético em homenagem à nossa querida Itapecuru. Este texto foi perdido numa queda de luz que destruiu meu HD. Fiquei muito feliz de recuperá-lo. Pensava que tinha publicado no site da Academia, mas não o encontrei. Muito grata pela postagem dele numa data tão propícia!
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