Por: Juju Amorim
Localizada
as margens de um imenso igarapé, denominado Igarapé do Engenho, havia uma
fazenda denominada de São Bonifácio onde iniciou à colonização do vilarejo
denominado vila de Viana, até então era um apenas um pequeno aldeamento de
índios denominado Guajajara de Maracu, e que, depois originou o início do
povoamento da Vila de Maracu.
As redondezas da fazenda eram habitadas por uma tribo de índios chamada de Guajajara, essa tribo deu início da chamada Aldeia de Maracu, essa aldeia de índios deu início do povoamento do lugarejo Vila de Viana.
As redondezas da fazenda eram habitadas por uma tribo de índios chamada de Guajajara, essa tribo deu início da chamada Aldeia de Maracu, essa aldeia de índios deu início do povoamento do lugarejo Vila de Viana.
Logo
que foi instalada a aldeia, onde todos obedeciam à hierarquia da cultura indígena,
sob as ordens do cacique Timbaú a quem cabia à liderança de cuidar da tribo,
manter os ritos da cultura e provê a subsistência da mesma.
Seguindo
aos costumes da aldeia eram comuns os jovens e as crianças indígenas ter
momento de dedicados aos rituais religiosos e tribais. Nos dias de rituais e
bênçãos, então todos de corpos seminus pintados e com suas indumentárias
coloridas se reuniam e dançavam alegremente no interior da tribo, sob o olhar
atento do cacique e dos índios adultos.
Entre as índias jovens, destacava-se uma bela índia de nome Ana, filha do cacique Taumatauí, que chamava atenção pela jovialidade, índia de cor morena, corpo delineado, os cabelos que emolduravam a face bronzeada e pintada, coberta por uma longa franga escura, como prolongamento os negros cabelos cobriam os ombros, descendo até o busto firme e adornavam o corpo nu da bela índia em forma de vestes.
Entre as índias jovens, destacava-se uma bela índia de nome Ana, filha do cacique Taumatauí, que chamava atenção pela jovialidade, índia de cor morena, corpo delineado, os cabelos que emolduravam a face bronzeada e pintada, coberta por uma longa franga escura, como prolongamento os negros cabelos cobriam os ombros, descendo até o busto firme e adornavam o corpo nu da bela índia em forma de vestes.
Os
rituais da cultura tribal era um místico ao culto, e aflorando a sexualidade
das jovens, entre elas a índia mais bela da tribo embebida pelos rituais e
danças, se apaixona por um dos belos índios da aldeia, o robusto índio Azulu,
homem forte, corpo delineado por curvas marcadas, grande caçador e bravo
guerreiro.
Logo,
a índia Ana, sem ter o seu amor correspondido, resguardava-se sem poder
declarar seu sentimento, sofrendo a repreensão dos costumes e rituais
indígenas. Diante do amor não correspondido a índia Ana foge da aldeia e
embrenha-se na mata sem ser vista pelos pais, para o desespero de toda a
aldeia.
Ao
notarem a ausência de Ana, toda a tribo assustada corre para o centro da
aldeia. − Ana desapareceu, retrucou um dos índios. Todos silenciam como que
anestesiados pelo ocorrido.
Desesperado
e ansiosos para encontrar a desaparecida todos os índios da aldeia reuniram-se
no interior da tribo se dividiram em pequenos grupos sobre as ordens do cacique
Timbaú e seu pai o cacique Tamautauí e saíram à procura da índia Ana, e num
desses grupos o índio Azulu liderava pela coragem, ser eximo caçador e
conhecedor da mata.
Enquanto
isso a aldeia permanecia os trabalhos num ritual de cantos, danças no místico
aos Deuses pedindo que fosse encontrada a índia Ana. Como que alucinados
começaram a gritar pelo nome da índia:
− Ana, Ana, Ana...
− Ana, Ana, Ana...
Não houve nenhum sinal da presença de Ana.
Repetiam em transe.
−
Ana, Ana, Ana.
O
silencio paira. Logo tem início o desespero.
−
Sumiu a índia Ana, diziam os índios menores,
sumiu a Ana.
− Vamos procurá-la ao redor da aldeia, dizia as índias mulheres.
− Não podemos ficar a esperar, dizia o cacique Timbaú, temos de encontra- lá.
− Vamos procurá-la ao redor da aldeia, dizia as índias mulheres.
− Não podemos ficar a esperar, dizia o cacique Timbaú, temos de encontra- lá.
Depois
de muita procura ao longe apenas o gorjear das árvores e o cantar dos pássaros
ecoavam como hinos melódicos aos ouvidos dos índios, e começaram a gritar,
gritar pelo nome da índia Ana.
−
Ana, Ana, Ana...
O
silêncio paira no ar, nenhum sinal da índia. Abatidos de muito desespero e
consumidos pela incerteza, o índio Azulu homem destemido, bravo guerreiro, que
tinha o costume de caçar e pescar embrenhou-se na mata adentro, na certeza de encontra - la. Depois
de muito andar, andar, gritar, ao longe numa clareira avistou um vulto,
aproximando-se. Encontrou a índia Ana,
assustada deitada na relva, como se estivesse desfalecida e enfraquecida. Já
corria a notícia do sumiço da bela índia Ana. Azulu gritou:
−
Ana, Ana, Ana...
O
silêncio pairou.. Ana abriu os olhos assustada.
Carregando-a
nos seus braços fortes, como um troféu a conduz até a aldeia para o anúncio do
achado e alegria de todos que aguardavam.
− Eu vi, eu vi chefe, eu encontrei Ana...
− Eu vi, eu vi chefe, eu encontrei Ana...
−
Todos o interrogaram, onde que você a encontrou?
O índio respondeu:
−
Eu vi na mata.
−
Eu Vi Ana.
−
Eu Vi Ana.
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