Por: Nato Lopes
A mente fraca e
desprotegida
Sem os tons
fortes do meio-dia
Reflete a alma,
tênue, ardida,
Da primavera sem
alegria.
Os dedos magros,
mão que escrevia
Os sons da carta
“Minha querida...”
Já não conservam
a harmonia
Do verdejante
raiar da vida.
É o poente que
paulatino.
Chega traquino
tal qual menino
Mostrando o
efeito – realidade
A solidão é um
cão feroz.
Arde no peito,
tormento atroz
Misto de dor e
de saudade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário