O amor que eu guardei
E que hoje me ponho a recordar,
Veio da infância, do nosso lar;
Quando juntas brincávamos, duas crianças,
Na casinha construída no quintal,
Quando sorríamos preparando comidinhas
E deixando minhas bonecas tão faceiras
Com as roupas mais formosas,
Que você em sua máquina,
Costurava por tardes inteiras.
Foi esse amor, mãe, que eu guardei,
E que vou levar comigo...
Eu e você tão felizes,
Nas manhãs em nossa casa,
Brincando ao entardecer...
Dormindo agasalhada entre amor e afagos,
Enquanto você contava as histórias mais bonitas
Ensinando-me a viver...
*Lígia Almeida Pereira (Lígia Manguary), professora, poeta
e pesquisadora, nascida em Carolina/MA,
filha de João Pereira e Teresinha de Jesus Almeida Pereira, graduada em Medicina Veterinária, Mestre em Agroecologia e
Doutora em Biodiversidade e Biotecnologia - BIONORTE. É professora e extensionista da Universidade
Estadual do Maranhão (UEMA).
Poema estruturado de palavras perfeitas para desenhar mãe, nossa melhor amiga de infância.
ResponderExcluirObrigada!!
ExcluirGrata pela amiga Lígia!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue lindo, Lígia! Uma poetisa que consegue dizer aquilo que uma aprendiz de mãe vive quando compartilha seus melhores momentos com sua mãe! Parabéns!
ResponderExcluirObrigada minha querida!
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