*Fátima Travassos
Mãe,
ao tempo em que
Nas
horas de angústia
Chamar
por ti
Soava
como melodia
Na
poesia.
Hoje,
sem a tua presença
Sinto
a dor daquela partida
Quando
pela última vez
Sofrida
Chamei
por ti, mamãe!
Mãe
eternidade
Agora
ouço vozes
Chamando-me
de mãe
Aflita,
corro
Como
tu corrias, Mãe
Ao
encontro de tua filha querida.
Mãe,
tu partiste tão cedo
Quando
dei conta de mim
Já
não existia.
Mas
conforta-me saber
Que
o tempo em que viveste comigo, mãe
Plantaste
todo bem que sou.
Ah
mãe!
É
grande a dor da Saudade
Às
vezes, vou ao teu encontro
Porém
não mais te encontro.
O
plano de Deus
Te
levou aos céus,
E
eu, aqui, na terra,
Frágil
pela tua ausência
Ponho-me
a chorar.
Choro
por sentir saudades
Choro
por não poder
Te
chamar, mamãe.
Choro
pela falta daquela
Companhia
amiga
Choro
por não poder mais
Brincar
contigo
Com
respeito, admiração,
Muito
carinho, amor e gratidão.
A
tua face, teu corpo, teu cheiro
Ainda
vive comigo
Presente
estás em minha vida
Porque
eterna és tu, mãe!
*Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro é presidente e membro fundador da Academia
Vianense de Letras – AVL; é membro correspondente
da Academia Itapecuruense de Ciências,
Letras e Artes – AICLA; é membro da Sociedade
de Cultura Latina do Estado do Maranhão e da Academia Norte Americana de Literatura
Moderna; é Procuradora de Justiça e
exerceu o cargo de Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado
do Maranhão; publicou a obra jurídica Audiência Preliminar no Procedimento Comum Ordinário e poesias
e artigos em revistas e jornais; prefaciou publicações e é conferencista e
palestrante. Participou do Púcaro Literário I (2017) e Púcaro II (2018).
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