Por: Maria Sampaio
Todo dia bate contente e feliz,
O sino Lá na torre, da Igreja da Matriz.
Vou contar a história,
Que Itapecuru viveu,
Terra de Gomes de Sousa,
E Mariana Luz nasceu.
A riqueza da cidade
No rio que corre para o mar
E as areias brancas na rua a correr
No rio tem água doce
Que serve pra se beber
E tinha a família Catão
Que marcou meu coração
Naquela casa de varanda
Lá eu dava a lição
Naquela casa tinha herança,
Mas não serviu pra mim
E hoje é o colégio
Leonel Amorim
Existia um preto velho,
Ai que dor no coração
Era o chefe da banda,
Feliciano Barão
Nossa Senhora das Dores
Padroeira do lugar
E São Benedito,
Todos vinham
festejar
Era um festejo lindo, de Abdala Buzar.
Tem a praça do mercado
A memória me lembrou
Onde morava João Silveira,
O Ilustre professor
Foi em frente a sua casa
Negro Cosme se enforcou.
Ai meu Deus, Nossa Senhora!
Tudo isso se acabou
E tem o tambor de crioula,
Que é festa que não cai
E hoje é comandada
Pela família Sampaio.
E tinha a cadeia velha
Para os presos se botar.
E hoje é casa de cultura
Que serve pra se brincar.
Oh! Itape, pedra,
Oh! Itape, pedra,
Oh! Itape, Oh! Itapecuru.
Texto do livro inédito, Inspirações de Poetas itapecuruenses”.
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