AO AMIGO JOSEMAR LIMA
Por: Nato Lopes
O rio da minha terra
Sabe as minhas confidências...
Era
pequeno e sabia
Que naquela
correnteza,
De
incomparável beleza
Sinceridade
existia.
Guardar
consigo, o segredo
De um filho desprezado.
Ouvir a
história do medo
Sentido, do
amor frustrado.
Das
injustiças do mundo
Eu lhe falava
em tom sério
Ele não tinha
mistério:
-“Você só é
um Raimundo!”
Nadava em
suas águas
Rolava-me no
seu leito
E assim saíam
às magoas
Que eu tinha
dentro do peito.
Meu rio,
quanta lembrança!
De amor, de
felicidade!
Guardo de ti
a saudade
Do meu tempo
de criança.
Ó rio de minha terra!
Guarde as minhas confidências!
Texto do livro inédito, Inspirações d e Poetas
itapecuruenses”.
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