Zezoca Fonseca
Desse
em leito macio
Que
de noite só faz frio,
Trazendo
o mumuru.
Se
nunca tiveste nome,
Por
nada que te consome.
És
meu Itapecuru.
Rio
que não tem preço
E
não perde o endereço,
Da
terra onde nasci;
E
sem está lá presente,
Na
terra onde fui gente
Meu
pai também foi daqui!
As
vazantes sem respeito,
Pois,
o homem sem direito
Assorearam
teu leito
Até
a sucuriju,
Vivendo
qual cururu
Sumiu
Itapecuru.
Velho companheiro e amigo de infância. Deus o tenha no reino e glória.
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