terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

LEITO DO RIO ITAPECURU


 Zezoca Fonseca

Desse em leito macio
Que de noite só faz frio,
Trazendo o mumuru.
Se nunca tiveste nome,
Por nada que te consome.
És meu Itapecuru.


Rio que não tem preço
E não perde o endereço,
Da terra onde nasci;
E sem está lá presente,
Na terra onde fui gente
Meu pai também foi daqui!


As vazantes sem respeito,
Pois, o homem sem direito
Assorearam teu leito
Até a sucuriju,
Vivendo qual cururu

Sumiu Itapecuru.


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